28.9.09

Desenvolvimento Fetal

Desenvolvimento embrionário - fertilização até a 6a semana e anatomia reprodutiva feminina.


8ª Semana
Mãe
Faltaram 2 períodos menstruais. Os seios começam a preparação para a amamentação; as glândulas mamárias crescem; a circulação aumenta. Aumenta a frequência urinária - o útero pressiona a bexiga. Possíveis indisposições digesivas.
Embrião
Um sistema nervoso primitivo se forma.Formação de esqueleto de cartilagem; dedos da mão e do pé se formam. Os órgãos digestivos se formam. Os olhos e características faciais são identificáveis. A batida do coração e os vasos sanguíneos principais já estão presentes


12ª Semana
Mãe
Fundo uterino acima do limite da pelve. A placenta funcionando totalmente.Início das contrações uterinas de Braxton-Hicks que permanecem durante toda a gravidez.
Feto
Os músculos funcionam. As pálpebras se formam. O sexo pode ser determinado. Os rins produzem a urina.


16ª Semana
Mãe
Os seios alcançam o tamanho máximo. As aréolas aumentam e escurecem. Os tubérculos de Montgomery aparecem. Os bicos dos seios aumentam; secreção do colostro. Movimentos do feto podem ser sentidos.
Feto
As sobrancelhas estão presentes. A pele é mais grossa; formam-se as impressões digitais e plantar. Ossos substituem o esqueleto de cartilagem. Os músculos e o sistema nervoso trabalham em conjunto. A maioria dos sistemas orgânicos estão formados. A batida do coração é audível através do estetoscópio.


20ª Semana
Mãe
Fundo uterino atinge o umbigo. Mudanças de pele podem incluir a "linea nigra", estrias, a máscara da gravidez, acne e prurido. Os movimentos do feto podem ficar visíveis.
Feto
O cabelo fica evidente.Lanugo e vernix cobrem o corpo. O feto dorme, chupa o polegar e dá pontapés. A mão pode segurar com firmeza.


24ª Semana
Mãe
Peso de útero faz com que a coluna vertebral se curve para a frente.As articulações pélvicas começam a relaxar para permitir a passagem do bebê, no nascimento.
Feto
O bebê parece vermelho e enrugado devido aos vasos capilares debaixo da pele e à falta de gordura. As narinas se formam. Os olhos ficam totalmente formados. A postura se torna ereta.


28ª Semana
Mãe
O útero aumentado comprime os órgãos digestivos. O tônus muscular do sistema digestivo se afrouxa causando prisão de ventre, azia e dispepsia.
Feto
As pálpebras piscam, o feto vê a luz; outros sentidos já funcionam. A habilidade de chupar e engolir se desenvolve. Nos fetos do sexo masculinos os testículos descem. O cérebro e o resto do sistema nervoso crescem rapidamente.Os períodos de sono e períodos acordados se alternam. Gordura se deposita debaixo da pele


32ª Semana
Mãe
Fundo uterino atinge a base do esterno. A respiração fica mais difícil. Aumento da frequência urinária devido à pressão do útero sobre a bexiga. Pressão do útero sobre os vasos sanguíneos pode causar varizes, hemorróidas e tornozelos inchados. O suprimento de sangue da mãe aumentou 1/3.
Feto
Os sistemas respiratórios e digestivo quase funcionais. Mais gordura é depositada debaixo da pele. Formação de reservas de ferro e outros minerais.


36ª a 40ª Semana
Mãe
Ocorre a descida do bebê para a pelve. As contrações de Braxton-Hicks se intensificam à medida que o útero e o colo se preparam para o trabalho de parto.
Feto
O ritmo de crescimento diminui. A maior parte do lanugo e do vernix desaparecem. Anticorpos da mãe são recebidos. A cabeça geralmente vira para baixo para o nascimento.



Fonte: http://www.ultrasom3d.com.br/desenvolvimento.htm

Sim, os bebês tem necessidade de leite, mas muito mais de serem amados e receberem carinho. Serem levados, embalados, acariciados, pegos e massageados
(Frédérick Leboyer)


Tocar é a primeira comunicação que um bebé recebe e a primeira linguagem do seu desenvolvimento transmite-se através da pele. "

(Ashley Montaggu)

26.9.09

Depois do nascimento: mudanças à vista!


Depois que o bebê nasce, cai o nível de progesterona e outros dois hormônios passam a ser protagonistas: a prolactina, que estimula a produção de leite, e a ocitocina, que é responsável pela contração do útero para a expulsão do bebê na hora do parto e pela ejeção do leite.

Devido a essa nova condição hormonal e física, entre o segundo e quarto dia após o parto, a mulher pode apresentar uma leve tristeza, que não deve ser confundida com a depressão pós-parto, um problema bem mais sério e que deve ser tratado com o auxílio médico.

Essa sensação de apatia e desânimo dura no máximo seis semanas, período em que normalmente a ex-gestante se acomoda no novo papel de mãe. “Ela vai perceber que algumas fantasias vão se tornar realidade e outras não. Há uma reestruturação na sua forma de pensar. Fica claro que agora existe um novo ser que depende dela”, explica Ricardo Monezi.

Mais uma vez o apoio familiar e do companheiro são essenciais. Ao homem, cabe o sentimento de compreensão pela nova condição porque sua companheira se ocupará em tempo quase integral em cuidar do bebê, esquecendo-se momentaneamente de seu papel de esposa, como esclarece Alberto D´Auria, ginecologista, obstetra e diretor de relacionamento da Maternidade Santa Joana, em São Paulo: “O hormônio prolactina inibe a feminilidade. A nova mãe fica mais preocupada em agasalhar e proteger o filho e se afasta do convívio social e de qualquer situação que ofereça risco, ainda que inconsciente, para o bebê”.

Mantenha o controle

• Converse com outras mães. Trocar experiências nesse momento será muito enriquecedor e tranquilizante.

• Peça ajuda! Você não precisa dar conta de tudo sozinha. É importante reservar um momento para se cuidar e relaxar.

• Deixe e incentive o pai a participar dos cuidados com o bebê. Isso fortalecerá o vínculo entre eles e deixará você mais segura em relação à nova família.


Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/saude/guia-emocoes-pos-nascimento.php
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25.9.09

BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE APÓS A GRAVIDEZ

Com a gravidez, o corpo da mulher sofre um verdadeiro bombardeio hormonal. As alterações ocorrem em ritmo alucinante, são inúmeras e constantes.

Tudo isso deve ser encarado com descontração e alegria. Estar grávida, gerar e dar a luz, é pura força da natureza – é êxtase, vida!

Depois, do bebezinho em mãos, queremos tudo de volta no lugar certo. O período do puerpério, também conhecido como pós-parto ou resguardo dura em torno de seis a oito semanas e só termina com o retorno das menstruações. Nele a mulher experimenta ainda muitas modificações, tendendo a voltar ao estado que a caracterizava antes da gravidez.

Em nenhuma outra fase da vida modificações físicas tão grandes acontecem em tão curto espaço de tempo. Todos os órgãos, principalmente os genitais, se recuperam das alterações ocorridas ao longo da gravidez e do parto, e nessa fase se inicia a lactação. Além disso, importantes modificações psicológicas ocorrem.

Tenha calma! Este é o tempo de que o organismo da mulher precisa para se restabelecer naturalmente e recobrar o antigo tônus e forma física. Exercícios de flexão e extensão dos pés, pernas e coxas, assim como massagens nessas regiões devem ser realizadas, com a finalidade de ativar a circulação sanguínea.


A “mágica dança do ventre” é a terapia perfeita para auxiliar a mulher neste momento. Desenvolvida por nossas ancestrais em sociedades matriarcais, essa dança contém uma sabedoria intrínseca do feminino que pode, e deve acompanhar a mulher em seus diferentes ciclos de vida e funções. Ela re-valoriza o feminino, enaltece suas qualidades e formas.

Logo após o parto todas as articulações do corpo da mulher encontram-se abertas e relaxadas, ainda sob efeito dos hormônios que atuaram para propiciar a gestação e passagem do bebê. Um período de descanso e repouso é indicado. Nenhum movimento brusco ou que suponha força física deve ser realizado.

A dança do ventre com suas sinuosidades é extremamente suave. É como uma massagem, um carinho para o corpo da mulher, que de forma lúdica e tranqüila, massageia também a auto-estima enquanto a pratica.

Os exercícios para a musculatura que forma o assoalho da bacia podem ser iniciados no dia seguinte ao parto, realizados com a devida moderação, e praticados por toda a vida. Eles reforçam a sustentação da bexiga e do intestino, fortalecendo a vagina e diminuindo o risco do aparecimento futuro de problemas como incontinência urinária ou queda da bexiga.

Na dança do ventre, estes exercícios estão associados a vários passos e movimentos. Ponha uma música suave, e deitada pratique pequenas básculas e anti-básculas da bacia, contraindo e relaxando a musculatura da vagina e assoalho pélvico. É um ótimo começo.

As grandes ondulações e todos os movimentos dos oitos e círculos corrigem a flacidez abdominal e o contorno corporal. Traçando formas femininas, afinam a cintura e tonificam os músculos do abdome e os órgãos internamente. Pode ser iniciada sua prática após 2 semanas do parto normal, aos poucos, até atingir 20 a 30 minutos diários. No caso de parto cesariana, seu início deve aguardar em torno de 6 semanas.

A dança do ventre propriamente dita, pode melhorar muito suas condições musculares gerais, tonificar glúteos, pernas e abdomem, trazer conforto, flexibilidade e leveza. A postura também será amplamente beneficiada. Os suaves movimentos de ondas que percorrem a coluna vertebral massageiam suas articulações e ajudam a re-encontrar o equilíbrio. O apoio dos pés no chão e o intenso movimento do quadril constroem uma sólida base, trazendo segurança e estabilidade para a mulher praticante.

Através da dança, entra-se em contato com preciosos arquétipos femininos: as deusas para as quais nossas ancestrais dançavam. Estas deusas das mulheres contêm os múltiplos aspectos, papéis e formas do feminino, e constituem um rico espelho em que se mirar.

A mulher que dança reintegra sua feminilidade. Torna-se, além de saudável, alegre e plena, trazendo ao mundo o verdadeiro feminino profundo e poderoso, tão fascinante e almejado.


Fonte: http://www.semprematerna.com.br/bagagem-materna/beneficios-da-danca-do-ventre-apos-a-gravidez.php
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Pré-natal - Os exames que esclarecem suspeitas

Quando os exames de rotina levantam qualquer suspeita, os médicos sacam da manga testes de alta tecnologia para verificar o quadro. A evolução da medicina nessa área permite que casos complicados, como as doenças cardíacas, sejam solucionados ainda no útero ou logo após o parto. Veja alguns exames para situações para lá de especiais.

Amniocentese

É o exame que mais assusta as gestantes, pois consiste em retirar o líquido amniótico através de uma punção na barriga com uma agulha bem fina. Além de ser um pouco dolorido, ele aumenta o risco de abortamento. Mas, como o líquido amniótico é rico em informações genéticas sobre o bebê, sua análise é uma poderosa ferramenta para diagnósticos. Ele detecta, com 99% de certeza, alterações como a síndrome de Down. É indicado quando a translucência nucal está alterada. “Também o recomendamos para mulheres acima de 35 anos, se existe antecedente de má-formação fetal ou se for necessário avaliar a maturidade pulmonar do bebê”, explica o obstetra Luiz Roberto Milano Silva, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo. É realizado entre a 15ª e a 20ª semana.

Teste de Coombs

Quando o fator Rh da mãe é negativo e o do pai positivo, a mulher deve solicitar esse teste, feito por exame de sangue. Ele revela se houve contato entre o sangue materno e o do bebê para que seja iniciado o tratamento antes que o feto se prejudique. Realizado mensalmente, em jejum de três horas.

Ecocardiografia fetal

Com o aparelho de ultra-som, é possível visualizar o funcionamento e a anatomia do músculo cardíaco do feto. É indicado para as grávidas que têm histórico de más-formações cardíacas na família. Realizado a partir da 18ª semana, quando o coração já está formado.

Perfil biofísico fetal

Esse exame é solicitado quando existe a suspeita de o desenvolvimento do bebê estar comprometido. Indicado nas gestações de alto risco, ele avalia movimentos respiratórios, movimentos dos membros, tônus muscular, reatividade da freqüência cardíaca e volume do líquido amniótico. Realizado após a 28ª semana por aparelho de ultra-som.

Teste de sobrecarga

Quando a gestante apresenta alteração na glicemia, com um resultado superior ou igual a 86 mg/dL, é recomendado o teste de sobrecarga. Ele consiste na retirada de sangue depois da ingestão de uma alta taxa de glicose. O teste revela intolerância à glicose se o resultado estiver acima de 140 mg/dL e aponta diabete gestacional quando supera a barreira de 200 mg/dL. É realizado no terceiro trimestre.



Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/saude/conteudo_243815.php?newslog=/newslog/periodicas/semana-27/link-saude/conteudo_243815.php
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Americana engravida durante gravidez

Exame de ultrassom detecta segundo feto, duas semanas mais novo que primeiro.

A americana Julia Grovenburg, de Fort Smith, no Estado de Arkansas, está grávida de duas crianças geradas, aparentemente, em ocasiões diferentes, segundo informações da imprensa americana.

Julia, de 31 anos, descobriu que estava grávida e foi fazer uma ultrassonografia de rotina, na 11ª semana, quando descobriu que havia outra bolsa gestacional em seu útero, com um feto duas semanas e meia mais novo.

Segundo ela contou à imprensa americana, o susto foi tão grande que ela começou a se sentir mal.

Segundo os médicos, esse provavelmente é um caso de superfetação

"Passamos três anos tentando engravidar, e nada. Não quisemos tomar remédios para fertilidade, porque não queríamos gêmeos. Deus acabou rindo por último", disse Julia Grovenburg ao jornal New York Daily News.

Segundo os médicos, esse provavelmente é um caso de superfetação, quando a mulher concebe novamente, já estando grávida.

Aparentemente, os casos são tão raros que não há quase literatura sobre o assunto na medicina.

Só será possível confirmar a hipótese quando os bebês nascerem e for possível realizar exames de cromossomos

Os médicos disseram que, como a mãe não fez exame do líquido amniótico, só será possível confirmar a hipótese quando os bebês nascerem e for possível realizar exames de cromossomos e metabolismo neles.

Biologicamente, a data prevista para o nascimento dos bebês é diferente, e a mais velha - uma menina - deveria nascer no fim de 2009 enquanto que seu irmão mais novo nasceria no início de 2010.

Os médicos afirmam que, se o intervalo entre as concepções fosse muito grande, poderia acarretar problemas para a criança mais nova, que nasceria prematura, mas neste caso, a diferença de apenas duas semanas e meia não deve ter grandes consequências.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1318050-5602,00-AMERICANA+ENGRAVIDA+DURANTE+GRAVIDEZ.html

24.9.09

Ingurgitamento mamário


O ingurgitamento mamário ocorre quando há um aumento na vascularização e congestão das mamas devido ao acúmulo de leite humano.

O ingurgitamento caracteriza-se por edema e sensibilidade e pode ocorrer só na região da aréola ou na mama inteira. A aparência da mama fica volumosa e edemaciada, pele brilhante e possivelmente avermelhada.

Quando ocorre o processo de ingurgitamento a criança fica impossibilitada de ter uma boa pega e de sugar de forma adequada o leite e com isso mamar corretamente, o que resulta em uma amamentação dolorosa para a mãe e difícil para o bebê, causando frustração em ambos.



O tratamento do ingurgitamento consiste no aumento da freqüência das mamadas e extração manual do leite (a ordenha), manter as mamas elevadas com o uso de um sutiã de lactação adequado e utilizar compressas quentes ou duchas de água morna antes das mamadas para causar uma vasodilatação e facilitar a saída do leite (mas atentar quanto à sensibilidade local para não causar queimaduras) e compressas frias após as mamadas para reduzir a vascularização da área.

Dependendo da gravidade da situação e da intensidade dos sintomas, o médico poderá prescrever um analgésico.

23.9.09

Estrias, inimigo natural da gestante

Entenda por que elas aparecem mesmo e golpeiam a autoestima. A boa notícia é que os tratamentos estão cada vez mais eficientes

Mesmo mantendo os cuidados necessários com a pele e fazendo um controle rigoroso no peso, podem aparecer estrias na barriga, nádegas e seios, especialmente no último mês de gestação. Trata-se de uma queixa muito comum nos consultórios. Surge uma sensação de frustração, principalmente em mulheres que tiveram um cuidado mais apurado com o corpo durante a gravidez. “O resultado é desastroso para a autoestima”, afirma a cirurgiã plástica Cristina Camargo.

A definição da médica especialista em estética não é muito animadora: “O aparecimento de estrias nas últimas semanas de gestação é natural e frequente”. Nesse período, explica, há um considerável aumento de peso do bebê, que já está totalmente formado e se preparando para nascer.

No início, as estrias que se formam são vermelhas ou cor de vinho e, com o passar do tempo, elas se tornam esbranquiçadas. O surgimento das estrias, esclarece Cristina Camargo, indica que a resistência da pele foi vencida e, como resultado, houve uma cicatrização em consequência da hiperextensão e do aumento do conteúdo provocados pelo crescimento do bebê.

Tecnicamente, portanto, estrias são cicatrizes que aparecem numa parte do corpo em que, durante a gestação, os fatores mencionados pela cirurgiã plástica produziram uma espécie de aumento de tensão. O grande problema é que, como são cicatrizes, as estrias não desaparecem totalmente, para desespero das mulheres mais vaidosas.

Entretanto, tranquiliza a especialista em estética, podem ser amenizadas e ficar quase imperceptíveis, dependendo dos cuidados e da reação do organismo de cada gestante. “Atualmente, há vários tratamentos, desde cremes até aqueles que são feitos com equipamentos sofisticados”, diz.

Fonte: http://itodas.uol.com.br/Portal/mae/gravidez_e_parto/voce__gravida/materia.itd.aspx?cod=7969&canal=51
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Os brinquedos e sua função

Qual o menino que nunca se divertiu com a agilidade da bola, o fascínio de um carrinho ou o colorido de um pião? As meninas adoram suas bonecas, companheiras de todas as horas, junto com o ursinho, que tem lugar certo, bem ao lado do travesseiro, no berço. Cada um deles com uma importante função no desenvolvimento motor e emocional da criança.

Carrinho

Desde pequenos, eles se identificam com esse brinquedo. O conhecido bibi – ruído da buzina – já é balbuciado pelos bebês quando aprendem a falar. O movimento do carro chama a atenção das crianças, que transportam pedrinhas, folhas e bonecos, estimulando, assim, a imaginação. Quando comprar, cuidado na escolha do modelo. Dependendo da idade de seu filho, evite os que têm peças miúdas, que podem se soltar.

Boneca

Unanimidade entre as meninas, a melhor amiga. É fácil se identificar com elas, com formas tão semelhantes às humanas: olhos, boca, braços, pernas. Despertam o instinto maternal. Com elas, sua filha desenvolve o potencial afetivo.

Não deixe de oferecer bonecas de tipos e tamanhos variados, para que a criança possa vivenciar situações do seu dia-a-dia e exercitar a fantasia. Assim, além das tradicionais, escolha bruxinhas, fadas, reis, magos, papai noel, coelho da Páscoa, anões, gigantes, figuras do mal, bonecos masculinos, negros, orientais, jovens, vovôs, vovós. E aproveite os momentos de brincadeira para explicar as diferenças e semelhanças entre eles.

Pião

Movimento e cores. Uma mistura que atrai as crianças. Acima de sete anos aprendem mais facilmente o modo certo de girá-lo. Desenvolve a flexibilidade muscular e a coordenação motora. Atrai, na maioria das vezes, os meninos.

Urso de pelúcia

Suave e aconchegante. O amiguinho inseparável até mesmo na hora de dormir, assim como os travesseirinhos, mantas, fraldas e cobertores. Por volta dos dois anos da crianças, ele vira seu confidente. Quando ela cresce mais um pouquinho, o substitui por companheiros de verdade, outras crianças. Os pais devem lembrar que são seus filhos quem decidem a hora dessa separação, não eles.

Chocalho

Entra na vida do bebê por volta dos quatro meses. Colorido e com um barulinho todo especial, que desperta a atenção da criança. Pouco tempo depois, ela consegue sacudir o chocalho e levá-lo à boca. Com ele, seu filho desenvolve a percepção sensorial e a atividade motora.

Os indígenas fabricam chocalhos com cascas de frutas e sementes. Nas lojas, há modelos em plástico ou tecido. Quando comprar, muita atenção ao material, que deve ser atóxico. E ao formato: nada de bordas ásperas.

Bola

Decididamente, ela tem um enorme fascínio em todas as idades. O colorido, a forma arredondada e a leveza são o que mais encanta, também às meninas. Jogar bola pode ser uma atividade individual, mas também, de grupo, favorecendo a integração entre as crianças, além de estimular a agilidade e o desenvolvimento motor.

Móbile: brincadeira que estimula

Coloridos, com desenhos e materiais variados e uma música bem suave. Em forma de sol, lua, estrela, palhacinhos, ursos, carros, o que quiser. Em cima do berço, distraem o bebê, estimulam sua imaginação e a capacidade visual.

Dica: não sobrecarregue seu filho com diversos estímulos visuais. Muitas imagens na parede, cortinas com desenhos grandes, excesso de brinquedos e móbiles em movimento podem fazer com que ele se canse e perca o interesse. Se começar a chorar, se contorcer ou se agitar muito, é um sinal de que está cansado. Dê um tempo e recomece a brincadeira. Vai ser um sucesso!

Para saber se a brincadeira está agradando, especialistas sugerem que os pais observem alguns sinais no bebê:
Os batimentos cardíacos ficam mais lentos e regulares, demonstrando tranqüilidade.
A sucção ganha um ritmo coordenado e mais lento.
As pupilas se dilatam, os olhos parecem mais atentos.
Há um relaxamento da musculatura do abdômen.
Os dedinhos dos pés e das mãos se agitam quando ele se alegra com o brinquedo.

Ao escolher o móbile:
Prefira cores vivas e formas diversificadas;
Evite os de tamanho muito pequenos. Afinal, nessa fase, a visão do bebê ainda não está totalmente desenvolvida. Mas, evite os exageros.
Pendure-o a uma distância de, aproximadamente, 40 cm do berço.
Se ele for mecânico ou a pilha, não deixe que a duração do balanço exceda dois minutos. Caso contrário, pode ser muito cansativo para o neném.


Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/desenvolvimento/474.html
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22.9.09

Inchaços (Edema) na Gravidez

É muito comum que grávidas reclamem de inchaços durante a gravidez. Não é para menos, afinal, pernas e braços inchados são mesmo muito incômodos. Para garantir uma gestação tranquila e evitar ao máximo os inchaços, é preciso conhecer o corpo e, claro, algumas dicas para contornar pequenos males.

A médica ginecologista Rosa Maria Neme garante que os inchaços são completamente normais e ocorrem especificamente em algumas partes do corpo. "Os períodos de maior inchaço na gravidez são no primeiro trimestre e, principalmente, no final da gestação. Eles acontecem principalmente nos membros inferiores, mãos e face", detalha.

Rosa explica ainda que os inchaços são decorrentes da progesterona produzida em grande quantidade no início e no final da gestação, devido a uma alteração na parte vascular pelo aumento do volume do útero.

"Mas clima mais quente, condições de vida que mantenham a mulher em pé durante o dia, falta de exercícios físicos e de drenagem linfática durante a gestação, assim como alimentação com comidas mais salgadas, são algumas das condições que favorecem seu aparecimento", diz.

Por sorte das futuras mamães, esses inchaços têm solução. "O uso de meias elásticas, a ingestão de alimentos com pouco sal e a prática de exercícios físicos regulares e de drenagem linfática podem ajudar a evitar o aparecimento do inchaço", ensina Rosa, que também é Diretora do Centro de Endometriose São Paulo, com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina.

Agora, cuidado. Caso os inchaços apareçam demasiadamente, pode ser que o problema seja outro, como pressão alta, por exemplo. "O inchaço deixa de ser normal quando acontece de forma excessiva".

O aumento de proteínas na urina pode ser um sinal, facilmente diagnosticado num exame de rotina. Combinados, esses fatores podem causar uma pré-eclâmpsia, que seria a diminuição do fluxo de sangue para a placenta e, consequentemente, dificultaria o crescimento saudável e normal do bebê, evoluindo até para uma eclâmpsia propriamente dita.

Por isso, fazer o pré-natal sempre é a melhor opção para evitar maiores complicações. "Ele pode ajudar com as orientações médicas e controle de alterações de pressão durante a gestação", finaliza Rosa.


Por Tissiane Vicentin (MBPress)
Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/inchacos-na-gravidez-8-1-53-79.html
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Otite na infância

Identificar o motivo do choro às vezes se torna um verdadeiro martírio para muitas mães. Ao invés das cólicas, as mães também devem cogitar a hipótese da dor de ouvido.

Em alguns casos, a dor está relacionada à otite, inflamação no ouvido ocasionada pelo acúmulo de líquido no sistema auditivo, que tem sintomas como febre alta, choro mais intenso e líquido que sai das orelhas. Na infância, otite média é a mais comum, por causa da anatomia da criança e ainda a deficiência do sistema imunológico. "Logo após a gripe, a otite atinge 30% das crianças entre seis meses a três anos", afirma a pediatra Lucia Bricks, doutora em Medicina pela USP.

É uma infecção simples, mas deve ser tratada o mais rápido porque causa desde a perda momentânea até permanente de audição. Assim que você desconfiar da dor no ouvido e for buscar um profissional de saúde, usar compressas quentes ajudam a diminuir a dor, mas com o cuidado para evitar queimaduras.

"Os pais também devem estar atentos ao problema se os filhos praticam natação. Nesse caso é indicado o uso de protetores para evitar a entrada de água nos ouvidos", alerta Isabela Gomes.

Quando a criança também usa cotonete há mais riscos dela contrair a doença. Mas não é só isso, a otite também é conseqüência de gripes, resfriados, sinusites, rinites alérgicas.

Dessa forma, a prevenção também deve ser de doenças na região nasal. Quando se trata dos bebês, um detalhe é importante: nunca amamente as crianças deitada na cama e também não dê a mamadeira com ela deitada. O motivo é simples, os pequenos apresentam a tuba aditiva mais na horizontal, assim o leite pode chegar aos ouvidos e causar inflamações.

Conforme a fonoaudióloga, quando uma criança tem otite, a fisiologia do ouvido para de funcionar. Normalmente, depois de um tempo, se for tratada adequadamente, a criança melhora, mas nem sempre é assim. Se a criança não respira bem pelo nariz, essa comunicação fica prejudicada, devido à tuba auditiva, que é um canalzinho que liga o nariz ao ouvido.

Quando ocorrem muitas otites, esse canalzinho permanece entupido, não drena a secreção que se forma e que então se acumula dentro do ouvido, diminuindo a audição.

Geralmente o tratamento é feito com o uso de antibióticos e analgésicos. Depois disso, o pediatra verifica se a audição está voltando ao normal e se o líquido acumulado não é reabsorvido.

O tratamento também é uma forma de evitar outros problemas no futuro. "Toda criança deve fazer um teste de audição antes de entrar em período escolar. As perdas auditivas causadas pelos quadros de otites podem provocar atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado ", finaliza Gomes.


Por Juliana Lopes
Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/otite-na-infancia-8-1-54-127.html
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21.9.09

Mãe e filho: um amor único

Depois de nove meses de gestação, o bebê chega ao mundo para a aventura da vida. Ele, que no útero materno, recebia segurança, tranqüilidade e alimento, passa a conhecer o frio, a fome, luzes e ruídos intensos. Nessas horas, nada como contar com uma presença protetora.

Iniciada com a própria gravidez, a relação mãe-filho é tão profunda, que ao nascer, o neném sequer percebe que se trata de duas pessoas diferentes: confunde seu corpo com o corpo materno. Por isso, nada mais natural que ele espere - e conte - com a ajuda da mãe, para se adaptar às complicações da vida extra-uterina.

Chegando ao mundo

O pequenino precisa se acostumar, conhecer, estabelecer relações com ela, a primeira e principal habitante de seu novo mundo. Com a mãe, também vai aprender a maneira de comunicar suas necessidades e de ser mais facilmente compreendido. Assim, à medida em que cresce, formará, lentamente, a sua própria imagem.

Nessa fase, a ajuda de outras pessoas é sempre bem-vinda para a família. Mas deixar o bebê confortável, bem alimentado, limpinho, seguro, faz parte da função materna. Além disso, quanto mais gente lidar com a criança, em seus primeiros meses de vida, mais o mundo lhe parecerá confuso.

E o papai?

De início, ele ainda parece um pouco à distância desse mundo mágico existente entre a parceira e o filho. Mas sua presença não tarda a ser percebida pelo pequenino. Alguns bebês, em torno dos cinco meses de idade, costumam reagir com o pai de forma diversa da que reagiriam com as demais pessoas. Mesmo assim, ainda demora um tempinho até que essa intimidade se iguale àquela que mantêm com a mãe.

Olhando ao redor

A preferência do bebê pela mãe começa a diminuir, gradativamente, depois que ele completa o primeiro ano. Nesse período, já está construindo sua individualidade, embora ainda sem organizar as emoções. Por isso, ao reclamar atenção, usa o choro, gritos ou resmungos. Nada que preocupe os pais, mas é importante que seus apelos por segurança e acolhimento continuem sendo atendidos.

Até os dois anos - vencidas as etapas naturais do seu desenvolvimento - o bebê começa a caminhar, mais independente e mais preparado para novos conhecimentos. E aceitará, com naturalidade, a companhia de outras pessoas.

Os dois amores

Daí em diante, suas preferências se alternam, ora pelo pai, ora pela mãe. A companhia materna, por exemplo, será um sinônimo de quietude, enquanto a do pai pode significar movimento e excitação.

Essas escolhas devem ser entendidas com naturalidade e sem cobranças. Indicam que o bebê encontra, em um e outro, as respostas de que necessita. Tudo depende de seu estado emocional ou de suas expectativas mais imediatas.

Só há necessidade de uma atenção maior (em muitos casos, especializada) se, após o segundo ano de vida, a criança não entrar em sintonia com o mundo ao seu redor, devido a uma excessiva dependência da figura materna.


Por Zilda Ferreira
Consultoria: Dra. Suzana Vianna de Paula Neves, psicanalista
Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/comportamento/160.html
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I SEMINÁRIO EM SAÚDE DA MULHER


INSCRIÇÕES:
abenfo.ba@gmail.com
http://abenfobahia.blogspot.com/

Gêmeos. E viva a diferença!

De tão iguais, muitas vezes nem os parentes mais próximos conseguem distinguir. Por isso mesmo, a tendência é tratar os gêmeos como se fossem uma única pessoa. O que pode interferir, negativamente, no desenvolvimento de suas personalidades. Aqui, alguns erros comuns.

* Nada de roupas idênticas ou de cor semelhante. Cada um dos bebês deve ter seu estilo próprio, que pode muito bem ser diferente.

* Muito cuidado para não trocar os nomes na hora de chamar os gêmeos. Eles se ressentem disso mais tarde, desenvolvendo um sentimento de rejeição e tentando provar que são pessoas únicas, que não podem ser confundidas.

* Carinho e atenção na mesma medida para as duas crianças fazem com que elas cresçam mais seguras e autoconfiantes.

* Se comprar uma roupa para um, dê um livrinho para o outro. Por que eles deveriam ter os mesmos interesses? Melhor que recebam o presente como alguma coisa muito particular.


* Os gêmeos não precisam ter brinquedos iguais, já que podem (e devem) compartilhá-los. Ensine-os a trocar, desde pequenos. Mais que isso, cultive o afeto e a solidariedade entre eles.

* Evite comparações do tipo: "Seu irmão é tão bonzinho e você vive aprontando!" Aliás, isso não é para fazer com nenhuma criança, especialmente as gêmeas.

* No carrinho com dois assentos, varie sempre o lugar dos meninos. Quem vai na frente, um dia, senta-se atrás, no outro. Nada de privilégios.

* Natação, futebol, piano, flauta, teatro. Deixe que cada um escolha o que gostaria de fazer. Se coincidir, tudo bem, mas não force a barra.

* Tem uma fase de birra, sim, de empurra-empurra. Deixe que eles resolvam, sozinhos, suas questões. Claro, se o clima esquentar, entre, logo em cena.



Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/comportamento/398.html
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CADÊ O LEITE ?

Depois do parto, leva alguns dias para o leite propriamente dito aparecer. Mas, antes dele, você produz o mais importante de todos os alimentos para o seu bebê: O Colostro.

Amamentar é uma experiência rica e inesquecível. Toda mãe sente uma pontinha de orgulho ao ver seu filho crescer graças ao seu leite. O início nem sempre é fácil, mas com paciência e perseverança a maioria das mulheres tem êxito nessa empreitada.

No entanto, muitas mamães desconhecem o mecanismo da amamentação: como se dá a produção do leite? O que é esse tão falado colostro? Quanto tempo leva para o leite descer de fato? “As dúvidas são muitas, mas o segredo é um só: quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz”, afirma a ginecologista e obstetra Arícia Giribela.

Para entender melhor o mecanismo da produção de leite, dá para comparar a mama a um conjunto de cachos de uva. Cada uva representa um alvéolo, que é responsável pela produção do leite e se abre nos dutos. Os dutos se unem para formar os seios galactóforos, onde o leite é acumulado.A união de dez a cem alvéolos é chamado de lóbulo. Um conjunto de lóbulos, dutos e seios galactóforos é chamado de lobo e cada mama contém de 15 a 20 desses lobos.

O processo de lactação é comandado pela glândula hipófise, localizada no cérebro. Quando o bebê mama, a mensagem da sucção é enviada para a hipófise e há a liberação de dois hormônios: prolactina, responsável pela produção do leite, e ocitocina, responsável pela ejeção do leite.

“Logo após o parto, a prolactina começa a estimular as glândulas mamárias, por isso é importante colocar o bebê para mamar o quanto antes para desencadear o processo de produção e descida do leite”, diz a obstetra. No período de aproximadamente 48 a 72 horas, ocorrerá a descida do leite ou apojadura. Entre o momento do parto e a apojadura, os seios ficam preenchidos por uma substância denominada colostro.


Produzido desde o final da gravidez e provavelmente durante todo o primeiro mês de vida do bebê, o colostro é um leite muito especial. Amarelo e mais grosso que o leite maduro, é secretado apenas em pequenas quantidades. Rico em sais minerais, anticorpos, açúcar e água, contém mais anticorpos maternos e células brancas do que o leite maduro. Dá a primeira “imunização” para proteger a criança contra a maior parte das bactérias e vírus.

“O colostro é também rico em fatores de crescimento, que estimulam o intestino imaturo da criança a se desenvolver”, explica a dra. Arícia.O fator de crescimento prepara o intestino para digerir e absorver o leite maduro e impede a absorção de proteínas não-digeríveis. O colostro também é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes do bebê), o que diminui a incidência de icterícia.

Durante a apojadura, as mamas aumentam, ficam mais pesadas e quentes. A mulher pode sentir ingurgitamento, dor mamária e calafrios. À medida que o bebê começa a mamar, ocorre uma adequação da produção em relação à demanda, ou seja, você passa a produzir a quantidade certa de leite que seu bebê ingere, diminuindo os desconfortos. No final do primeiro mês, o leite materno é considerado maduro.

“É bom lembrar que desde que o bebê inicie a sucção o quanto antes, o tipo de parto não tem influência no sucesso da amamentação”, afirma a médica. Além disso, é muito importante também manter uma dieta balanceada e ingerir grandes quantidades de líquidos.

E não desanime caso tenha um início tumultuado. Fora raras exceções, a maioria das mulheres é perfeitamente capaz de amamentar seus filhos. “A amamentação é um aprendizado diário e, ultrapassadas as dificuldades iniciais, torna-se fonte de grande satisfação para a mamãe e o bebê”, conclui.


Fonte: http://www.semprematerna.com.br/amamentacao/011-cade-leite.php
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18.9.09

Cuidados Essenciais com a Higiene do Bebê

Bebês podem usar perfumes ?
Algumas gotinhas de colônia infantil estão liberadas, principalmente depois de um banho relaxante. Mas atenção: escolha produtos desenvolvidos especialmente para o seu filho – a pele dos pequenos é muito delicada e pode apresentar irritações se entrar em contato com os perfumes indicados para adultos. E nada de exagerar na quantidade. Afinal, os bebês são naturalmente cheirosos...

Preciso ferver a água para dar banho no meu filho ?
Você só precisa aquecê-la um pouco. A temperatura deve ser agradável, nem muito quente, nem muito fria, ou o pequeno vai abrir o berreiro quando entrar na banheira. Os médicos recomendam entre 34 e 38 graus centígrados, para a pele do bebê não ficar ressecada. Como verificar se está no ponto? Basta encostar o cotovelo na água, já que essa é parte do corpo que mais se assemelha à pele infantil. Se estiver morna, banho nele.

Posso usar cotonete para limpar as orelhas do bebê ?
Desde que não seja introduzido no ouvido, o bastonete com pontas de algodão está liberado. Use-o para limpar as dobrinhas da cartilagem e a parte de trás da orelha. Mas não tente retirar a cera no interior do ouvido, pois o cotonete vai empurrá-la para dentro e, pior, pode perfurar o tímpano da criança. Ah, esse cuidado também vale para as mamães e os papais.

Sabonete é indispensável no banho da criança ?
Sim, esse é um item obrigatório no kit de higiene do seu filho. Escolha um sabonete neutro, glicerinado e desenvolvido especialmente para crianças. Mas não exagere na quantidade – a pele dos pequenos é muito sensível e pode ficar ressecada. Se o produto for líquido, use uma pequena porção. Se for em barra, passe primeiro nas mãos e espalhe com suavidade pelo corpo do bebê.

É preciso lavar as roupas do bebê antes do primeiro uso ?
Lavar as roupas recém-chegadas da loja é importante porque o procedimento remove sujeiras e resíduos, como restos de tinta e poeira que podem estar impregnados no tecido. O ideal é que a lavagem seja feita apenas com sabão de coco ou produtos recomendados para a pele delicada da criança. E todas as peças devem ser bem enxaguadas. Esse cuidado ajuda a evitar reações alérgicas no pequeno.



Fonte: http://www.bebe.com.br/canais/cuidados_essenciais/mitos.php#tiraduvidas
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17.9.09

O Colostro

Colostro é amarelo, transparente, levemente salgado e com aparência aguada. No entanto tem maior valor nutritivo que o próprio leite e transmite ao bebê anticorpos da mãe, protegendo-o contra algumas doenças.

Depois de alguns dias o colostro vai clareando e tornando-se mais opaco, até chegar ao leite materno, que é definitivo.

É produzido até o 7º dia. Do 7º ao 15º é um leite de transição e depois disso é produzido o leite maduro.

Em escritos religiosos antigos, o leite humano era chamado de sangue branco, pois se acreditava que a mãe transmitisse parte de seu fluido vital quando oferecia o seio ao filho recém nascido.

Os seios da mãe, preparados por 9 meses pelos hormônios estrógeno e progesterona, esperam que o bebê se despeça do seu ventre e os sugue com convicção, como qualquer filhote mamífero.

Quando os lábios do bebê tocam os terminais nervosos do mamilo, um impulso elétrico vai até a hipófise da mãe, - uma glândula na base do cérebro, - e avisa, como uma campainha, que o freguês chegou. Sem perder tempo, a glândula derrama uma dose de hormônio chamada oxitocina, que de carona com a circulação sangüínea, acaba chegando aos seios. Ali, a substancia ordena que seja servida a primeira gota do leite materno.

Esse hormônio só atua em 3 momentos da vida da mulher: durante o ato sexual, no parto e na amamentação. Nas 3 situações o hormônio provoca a contração das fibras uterinas. No caso do aleitamento, além de autorizar o início da mamada, a oxitocina ajuda o útero a ir retomando o volume original. Pois para abrigar o feto, o útero chega a aumentar cerca de 1000 vezes de tamanho.

No intervalo entre as mamadas, a hipófise do cérebro da mulher secreta outro hormônio, a prolactina, que dispara a produção leiteira pelas chamadas células lactófaras, aninhadas pelas glândulas mamarias. Tais células lembram literalmente saquinhos de leite, dispostos lado a lado, ligados por finíssimos ductos, por onde escorre o líquido branco. Nas mamas, milhares delas formam alvéolos, parecidos com os ramos de uma árvore, que desembocam em ampolas - locais onde fica estocado o leite que já está pronto para consumo.

Esse reservatório, no entanto contém apenas um terço do volume de leite que um bebê costuma mamar, em cada uma das suas refeições. Quando se esgota essa porção inicial, o restante do líquido contínua no interior das células lactófaras e precisa ainda descer para as ampolas. Nessa situação de emergência, volta a entrar em ação aquele primeiro hormônio liberado pela hipófise, a oxitocina, que antes havia aberto as comportas da mama para o bebê se alimentar.

Desta Segunda vez, porém a ordem enviada pelo hormônio é espremer depressa as células lactófaras. Para isso, aciona o anel em volta delas, formando por minúsculos fibras musculares, que se contraem como a mão de quem ordenha uma vaca. Mas no caso, a pressão exercida por essas fibras é tão grande que rompe as rechonchudas células lactófaras. Por essa razão, o leite posterior - como é conhecido o líquido que vai repor o estoque das ampolas - carrega também uma série de organelas celulares, tornando-se até 3 vezes mais rico em proteínas.

Na realidade, cada ingrediente do leite materno entra na medida exata da necessidade da criança. Durante o primeiro mês de vida, o bebê precisa de um alimento especial, sem muitas moléculas de sais, que sobrecarregariam os delicados rins . além disso o intestino do recém nascido precisa entrar nos eixos, expulsando algumas substancias secretadas na gestação, para funcionar direito.

É por isso que nos 30 dias iniciais do aleitamento, aproximadamente a mulher produz o colostro, uma beberagem feita sob encomenda, cuja receita inigualável é maior justificativa para que se esqueçam as mamadeiras com leite extraído de mães de outras espécies animais. Além de ajudar o intestino da criança a trabalhar, por ser um laxante suave, o colostro carrega, em média, vinte vezes mais imunoglobulinas A (IgA) do que o leite que será produzido pela mãe nos meses seguintes.

Essas imunoglobulinas transformam a bebida numa vacina, pois nada mais são do que anticorpos, moléculas fabricadas pelo sistema imunológico no sangue da mulher, para atacar germes diversos. Herdadas da mãe, as moléculas de imunoglobulina se alojam nas mucosas respiratórias e no tubo digestivo da criança, feito guardiãs , para proteger o organismo indefeso contra invasores atrevidos, como vírus e bactérias.

No colostro também existem fatores bífidos, como são conhecidos certos açucares, que possuem moléculas de nitrogênio em sua fórmula. Essas substancias, que não estão presentes no leite de vaca, estimulam o crescimento por lactobacilos, microorganismos importantes para o bom funcionamento do intestino. Os micróbios conseguem a proeza de transformar determinada molécula do leite, a lactose, em dois tipos de ácidos - o láctico e o acético, que nada mais é do que vinagre. Graças a acidez resultante do intestino do bebê, a sobrevivência de bactérias nocivas se torna impossível.

O colostro tem ainda diversos glóbulos brancos do sangue materno. Essas células de defesa possuem uma espécie de memória a respeito das doenças que a mãe já teve. Dessa maneira, a estratégia de guerra contra muitos agentes invasores já vem revelada para o recém nascido que mama no peito. As proteínas também são especialmente dosadas para o freguês.

Ao se comparar o leite humano com o de vaca, nota-se que tem a mesma quantidade de gorduras. No entanto, a bebida preparada pelos seios da mulher carrega mais moléculas de lipase, proteína que ajuda a quebrar as moléculas gordurosos em pedaços menores, que o bebê digere mais fácil. O destino da gordura é o cérebro. Ali, forma a capa esbranquiçada de mielina, que reveste os neurônios, por onde passam os impulsos elétricos - é tudo o que falta para o sistema nervoso amadurecer.

Poucas situações são capazes de secar a fonte desse coquetel perfeito - e, quando acontece, o stress costuma ser o grande culpado. Afinal, das glândulas supra-renais de uma pessoa estressada jorra uma grande quantidade do hormônio adrenalina, que alguns cientistas apontam ser capaz de inibir a síntese de outra substancia, a prolactina - a responsável pela linha de produção do leite humano.

Apenas 5 em cada 100 mulheres não podem amamentar por problemas físicos.

A mortalidade infantil no terceiro mundo está diretamente associada ao desmame precoce. No Brasil, sabe-se que metade das mães deixa de amamentar no segundo mês, quando o ideal seria aos 6 meses. Sem a herança imunológica e submetidas a condições de higiene precárias, as crianças morrem por doenças que teriam condições de enfrentar, se tivessem sido amamentadas no peito.

A amamentação é essencial para o bebê, mesmo quando a mãe é subnutrida, pois o leite é humano mantém o padrão de qualidade, não importando as condições físicas da mulher que o produz. "O organismo feminino sempre privilegia a alimentação do filhote". De fato para a mãe amamentar bem, só a hidratação merece maiores cuidados, já que 87% do leite é composto de água. Ou seja, a mulher que bebe pouco líquido produz menos leite.


Fonte: PROAMA
Saiba mais em: http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=993&Itemid=207

14.9.09

Infecção Urinária na Gestação

As alterações hormonais na gravidez deixam a mulher mais vulnerável a algumas doenças, entre elas a infecção urinária. Tudo porque a progesterona – hormônio que prepara o útero para fertilização e implantação do óvulo – relaxa os músculos da uretra, diminuindo a velocidade do fluxo da urina dos rins para a bexiga. O resultado: um ambiente favorável à proliferação de bactérias.

O sintoma, muito comum em mulheres entre 20 e 50 anos, é agravado na gestação e, além de causar dor e desconforto, pode ter conseqüências mais sérias, especialmente se atingir os rins.

Atenção a estes sinais

Sintomas que não deixam dúvidas: dor ou queimação ao urinar; dor nas costas e no estômago; tremores, suores, calafrios; febre; náuseas e vômitos; maior ou menor quantidade de urina do que a habitual; vontade freqüente e incontrolável de urinar; xixi com cheiro forte, podendo ter sangue ou pus; dor durante as relações sexuais.

Tratamento

A infecção pode se agravar e alcançar um ou os dois rins. Fique atenta à dor nessa região e à febre alta. Uma infecção renal traz riscos de parto prematuro sendo, portanto, muito perigosa. Comunique logo ao obstetra, para começar o tratamento, à base de antibióticos.

Melhor prevenir

Beba muito líquido, cerca de oito copos por dia;
ao fazer a higiene, depois do xixi, use o papel na direção de frente para trás;
mantenha sempre limpa a região genital;
após a relação sexual, se tiver vontade de urinar, não prenda por muito tempo;
evite banhos prolongados na banheira;
dê preferência a calcinhas de algodão;
nada de sabonetes muito perfumados, sprays, duchas e cremes anti-sépticos; prejudicam a flora vaginal. Prefira produtos com formulações mais leves e naturais.


Por Maria Amélia de Oliveira
Consultoria: Dr. José Carnevale, urologista. Diretor Clínico do Hospital Infantil Darcy Vargas/SP
Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/gravidez/saude/320.html
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Emagrecer após o Parto

Após o parto, a mãe deseja emagrecer...
A preocupação com os quilos extras adquiridos durante a gravidez, geralmente, é minimizada em função de uma causa maior: o nascimento do bebê. Mas no pós-parto, o excesso de peso ganha uma nova proporção para a maioria das mulheres.

A ansiedade natural pelo período delicado põe à prova toda a habilidade feminina. É comum que a mulher fique ansiosa neste período. As alterações hormonais pelas quais a mãe passa durante os nove meses de gestação e as bruscas mudanças hormonais que ocorrem durante e após o parto podem torná-la mais melancólica e angustiada.

Essa labilidade emocional parece se dever à brusca queda hormonal pela qual ela passa ao se separar do feto e da placenta, responsável pela secreção de hormônios em doses altíssimas durante toda a gestação. Somando-se a todos estes fatores, a mulher também se sente insegura quanto à possibilidade de voltar ao seu peso e às suas formas corporais de antes.

Felizmente, após o parto, o peso corporal voltará gradualmente. Basta para isso que ela se alimente de maneira balanceada, priorizando alimentos ricos em nutrientes, evitando guloseimas e comidas gordurosas e, se possível, amamentando o seu bebê.

O corpo precisa de um período para se adaptar à nova realidade. Primeiro, ele precisa eliminar o excesso de água, originário da ação dos hormônios placentários. Esse 'verdadeiro inchaço' tende a ser lentamente eliminado. Além disso, há também ganho de gordura, que pode ser mobilizado progressivamente através de uma alimentação adequada e da própria amamentação. Voltar ao peso anterior vai depender de bom senso, orientação nutricional e tempo. Um tempo muito importante para mãe e filho. Sem prejuízo para nenhum dos dois.

Além de ser fundamental para a saúde do nenê, a amamentação é uma grande aliada da mãe em todos os sentidos. Em primeiro lugar, porque contribui para a contração do útero, que volta aos poucos para o seu tamanho normal. Outro fator positivo é o gasto calórico que proporciona ao organismo.

Para que a mulher produza leite, é preciso ter uma atividade celular intensa. Em função da aceleração do metabolismo, o gasto energético pode aumentar em 900 calorias por dia. E como nos primeiros 40 dias, a mulher ainda não está liberada para retomar a ginástica, a amamentação torna-se uma boa aliada em busca do peso ideal, além de firmar o vínculo entre mãe e filho.

Para não prejudicar a própria saúde ou a alimentação do bebê, as mães não devem pensar em seguir dietas hipocalóricas. Um cardápio equilibrado, em torno de 2000 calorias na dependência das proporções corporais da mãe, é fundamental para garantir um bom padrão nutricional para a mãe e para a criança, um bom funcionamento intestinal e uma adequada produção de leite.

A mulher que amamenta precisa garantir a ingestão de todos os nutrientes. É importante aumentar a ingestão de líquidos e evitar grandes quantidades de café, chá preto, chocolates, guloseimas e alimentos com corantes.

Passada a quarentena, após liberação médica, a mulher ganha uma nova aliada na luta contra a balança: a atividade física. Inicialmente, os exercícios devem ser leves, com duração de 30 minutos a 1 hora por dia, duas vezes por semana. A freqüência e a intensidade poderão progressivamente ser aumentadas para não prejudicar a produção do leite. Durante essa fase de readaptação, as modalidades mais indicadas são a caminhada, a bicicleta ergométrica, a hidroginástica e até a musculação, sempre com a supervisão de um profissional.

Mais do que nunca esse é um tempo onde a perda de peso só deve ocorrer em paralelo a uma boa alimentação, pois a qualidade nutricional do leite depende da qualidade da alimentação materna. O equilíbrio entre nutrientes e calorias consegue alimentar os dois e permitir a volta ao peso ideal da mãe.



Por Dra. Ellen Paiva
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/gestantes/de_volta_a_forma_apos_o_parto.htm
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Ácido fólico é saúde para o bebê

Poucas grávidas o conhecem pelo nome e sabem da importância que tem. Mas ele não é, nem um pouquinho, difícil de se encontrar. Quer a prova? Está presente no feijão (preto ou branco) de cada dia, e também no grão-de-bico, espinafre, brócolis, repolho cru, levedo de cerveja, pão integral. E mais: no fígado, nas folhagens verde-escuras, na lentilha, couve-flor, cenoura, laranja e banana.

Indispensável no cardápio durante os nove meses, o ácido fólico - ou folacina - atua na produção das células sangüíneas, na duplicação do DNA, onde todo o nosso código genético está registrado, no desenvolvimento do sistema nervoso e na renovação celular.

Por que é fundamental para o neném? Basta dizer que previne anomalias cardíacas, alterações congênitas, como o lábio leporino, e diminui em 75% a incidência de malformações ligadas ao fechamento do tubo neural, entre elas a anencefalia (falta de cérebro) e a espinha bífida (falta de fusão das vértebras da coluna que sustentam a medula).

Em quantidade insuficiente, pode levar à anemia, aumentar os riscos de infecções na gravidez e os partos prematuros.

Os Estados Unidos, atentos aos benefícios desta vitamina para a saúde da população, tornaram o seu consumo obrigatório. Assim como o iodo no sal e o flúor na água, o ácido fólico passou a ser incorporado, por lei, à composição das farinhas industrializadas.

No Brasil, não existe, ainda, qualquer projeto nesse sentido, mas já se discute qual seria a melhor maneira de adicioná-lo aos alimentos e aos suplementos vitamínicos.

Enquanto a lei não vem, cabe ao seu médico orientá-la sobre a melhor maneira de incluir o ácido fólico na dieta diária. Este cuidado vale a partir do momento em que se planeja engravidar. Geralmente, recomenda-se a dosagem de 2 mg por dia, a partir de, pelo menos, um mês antes da concepção.

Atenção!
Quem já teve um filho portador de alguma deficiência de tubo neural, deve consumir cerca de 5 mg diariamente.


Por: Regina Protasio
Consultoria: Dr. Walter Pinto Jr, geneticista. Professor titular de Genética Clínica pela Unicamp/ SP
Fonte: Top Baby
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Animação explica sobre o Aleitamento Materno

Clique AQUI para visualizar a animação:

Fonte: O Globo

11.9.09

Para os pais, trauma da UTI neonatal pode durar

Um estudo da Escola de Medicina de Stanford, publicado no jornal Psychosomatics, acompanhou 18 pais de bebês qe ficaram internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal que apresentaram quadros de stress e ansiedade, tanto homens quanto mulheres.

Após quatro meses, três tinham diagnóstico de TEPT (uma condição mental mais associada a sobreviventes de guerra, acidentes de carros e agressões, mas atualmente encontrada em pais de bebês prematuros em tratamento intensivo prolongado), e sete foram considerados com alto risco para desenvolver a doença.

Em outro estudo, pesquisadores da Universidade Duke entrevistaram os pais seis meses após a data de nascimento de seus bebês. Os pesquisadores os avaliaram em três sintomas de estresse pós-traumático: evasão, falta extrema de sono e flashbacks ou pesadelos. Dos 30 pais, 29 apresentaram dois ou três dos sintomas, e 16 tinham todos eles.

Especialistas dizem que pais de bebês da UTIN passam por múltiplos traumas, começando com o parto prematuro, que é muitas vezes inesperado. "O segundo trauma é ver seu próprio bebê sendo submetido a traumáticos procedimentos médicos, e também testemunhar outros bebês passando por experiências similares", disse o autor do estudo de Stanford, Dr. Richard J. Shaw, professor-associado de psiquiatria infantil em Stanford e no hospital infantil Lucile Packard.

"Em terceiro lugar, eles frequentemente recebem notícias ruins em série", xplicou. "As más notícias continuam chegando. É diferente de um acidente de carro, uma agressão ou um estupro, onde você experimenta um trauma único e tudo acaba, então você tem de lidar com aquilo. Com um prematuro, sua experiência volta toda vez que você olha para seu bebê".

O estudo de Stanford descobriu que, embora nenhum dos pais tenha apresentado sintomas de estresse agudo enquanto seus filhos estavam na UTIN, eles na verdade tinham taxas mais altas de estresse pós-traumático do que as mães, quando eram examinados posteriormente. "Aos quatro meses, 33% dos pais e 9% das mães tinha TEPT", disse Shaw.

Pode ser que as funções culturais levem os homens a manter uma fronte valente durante o trauma para apoiar sua parceira, disse Shaw, acrescentando, "mas três meses depois, quando as mães se recuperam, os pais já poderiam desabar".

O estresse pós-traumático pode assumir a forma de pesadelos ou flashbacks. As pessoas podem sentir pânico sempre que um bip se interrompe na unidade de tratamento intensivo, ou podem evitar o trauma deixando de visitar a unidade ou se distanciando emocionalmente de seus filhos. Com o tempo, elas podem desenvolver depressão, ansiedade, insônia, enfraquecimento, raiva e agressividade. Esses sintomas, obviamente, podem prejudicar suas habilidades como pais.

Diversos estudos já mostraram que o risco de TEPT não possui relação com o tamanho ou a saúde do bebê, ou o tempo de permanência na UTIN. "A relação é com a forma como os pais lidam com a internação", disse Shaw. "Alguns são mais resistentes, e outros mais vulneráveis".

Especialistas dizem que os pais com maiores riscos de estresse pós-traumático devem ser identificados antecipadamente, e receber ajuda que os prepare para lidar com o trauma inicial. Porém, muitos hospitais são focados em salvar os bebês, e não nas crises emocionais dos pais.

"Alguns hospitais possuem programas realmente ótimos, e em alguns deles, a realidade é na verdade muito triste", disse Liza Cooper, diretora do Programa de Apoio Familiar à UTIN March of Dimes, que oferece apoio psicológico a pais em 74 hospitais em todo o país. Embora a maioria das unidades tenha assistentes sociais, continuou ela, "não há ninguém para dar apoio aos pais, proporcionar atividades em grupo ou educação".

Outros hospitais juntam pais de bebês prematuros em tratamento intensivo com aqueles que tiveram a mesma experiência. Um estudo descobriu que, 16 semanas após o parto, as mães que foram colocadas ao lado de veteranos da UTIN apresentavam menos ansiedade e depressão, e sentiam ter maior apoio social, do que mães num grupo de controle.

O TEPT não tratado traz efeitos prolongados na criança. Durante a estada na UTIN, por exemplo, pais traumatizados podem achar difícil segurar ou até mesmo olhar seu bebê, e isso pode afetar profundamente a ligação da criança à mãe. Mais tarde, as mães podem atravessar a "síndrome da criança vulnerável", na qual se tornam tão ansiosas que um pequeno acontecimento médico as coloca em pânico. Riscos normais do dia a dia podem parecer ameaças fatais; as crianças podem aprender como obter a atenção dos pais de forma pouco saudável, a partir de reclamações físicas.


Saiba mais em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2009/09/10/ult4477u2027.jhtm
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Síndrome de Couvade

Síndrome de Couvade revela envolvimento emocional dos homens com a gravidez.

Primeiro vieram os enjoos, acompanhados por aquele mal estar típico do início da gravidez. Depois foi a vez do desejo alimentar: uma semana de hambúrguer com queijo, vários dias à base de pizza.

O peso aumentou, o sono também. E foi então que o gestor de tecnologia, Cléber Chinelato, 34, entendeu porque os médicos contemporâneos adoram usar a expressão ‘casal grávido’.

Maridos participativos como ele, muito envolvidos na gestação do bebê, chegam a compartilhar com a parceira até os sintomas do período - quadro classificado como síndrome de Couvade. Não é doença: trata-se só da manifestação do impacto da paternidade sobre as emoções masculinas.

Chinelato não esconde que sua ansiedade é maior que a da própria grávida da casa, a delegada de polícia Roberta Maranfaldi, 36, no quarto mês de gestação. "Roberta enjoou pela primeira vez durante as férias que passávamos na Europa e eu senti o mesmo. Pensei que fosse pela comida do local, por ser diferente.

Voltamos para casa e continuei sentindo a indisposição e a falta de vontade de comer, que durou praticamente dois meses", conta ele. "Depois desta fase, passei a sentir desejos repentinos e até influenciei minha mulher, que até aquele momento tinha sentido poucas vontades. Na última vez, cheguei em casa querendo hambúrguer com queijo e maionese, desejo que durou vários dias. Depois, veio o da pizza. Com isso engordei uns três quilos."

No caso do advogado Bruno Guarnieri, 29 anos, as oscilações de peso durante a gestação do primogênito Lucas foram ainda mais evidentes. "No início da gravidez parecia que ele estava meio aéreo, com uma ansiedade a mil. Era só chegar em casa que ficava abrindo a porta da geladeira a cada cinco minutos! Não foi à toa que engordou uns oito quilos já nos três primeiros meses.

Eu, na verdade, ganhei no máximo um quilo nesse período", conta a personal trainer Renata Guarnieri, 27 anos, que se prepara receber o bebê ainda o que achei mais legal? Foi a participação 100% dele. Se você perguntar sobre o curso de ‘grávidos’ que fizemos juntos, ele conta tudo que aprendemos nos mínimos detalhes. Acho que sabe até mais do que eu!", orgulha-se.

Obstetra há mais de trinta anos e diretor da Pro Matre Paulista, Alberto D’Auria diz que mais da metade dos maridos tem algum sintoma da síndrome de Couvade. "A situação ficou mais frequente nos últimos três anos. A ansiedade, aliada a uma forte ligação afetiva com a parceira, transfere para o marido uma série de sensações que costumam se manifestar só na mulher.

Isso reflete um momento social importante, com os pais participando bem mais da gravidez. Já não se vê mulher sozinha no pré-natal, o homem sai mais cedo do trabalho, faz de tudo para acompanhar o processo", conta.

Segundo ele, os maridos se mostram solidários também diante das medidas restritivas impostas às mães. "Muitos deixam de fumar junto com a mulher, outros viram fiscais a serviço do médico: se é preciso ter uma dieta controlada, eles lotam a geladeira de alimentos com menos açúcar e gordura."

As estimativas de D’Auria, calculadas com base em sua prática clínica, coincidem com as estatísticas de um estudo britânico sobre a síndrome de Couvade. Promovida pela Marketing Onepoll, uma das principais empresas de pesquisa da Inglaterra, a investigação apurou que 54% dos 5 mil voluntários tinham algum desconforto sentido pela parceira grávida. O principal deles foi justamente o ganho de peso: seis quilos, em média, além de cinco centímetros extras na cintura.

No livro "Bebê a Bordo: Guia para curtir a Gravidez a dois" (Editora Matrix), o médico Flávio Garcia de Oliveira acompanha as transformações do pai ao longo da gestação. Ele também discute o assunto no Blog da Fertilidade (www.clinicafgo.com.br).

"Há pais que têm até depressão pós-parto", garante. "Quem encara a paternidade em primeiro plano tem muito dos sintomas da Couvade. O homem deixou de ser o mero trabalhador da casa, até porque a mulher também trabalha. Hoje, homem e mulher são sócios em tudo."

Diretora do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade, o Gamp (www.gampcursos.com.br), a psicanalista Anna Mehoudar diz que a gravidez acentua as diferenças entre os sexos. "Há mais percepção do que falta em mim e o outro tem. O homem, inconscientemente, deseja experimentar o que a mulher está sentindo, é o fascínio pelo impossível.

Ele não quer só chamar a atenção, apenas não pode controlar isso", diz. "Além disso, o pai tem sido cada vez mais cobrado para que tenha comportamentos iguais aos da mãe ao cuidar do bebê. A Couvade também é um jeito de expressar isso."

Para Ana, que coordena discussões sobre a paternidade no Gamp (Rodas de Pais), a Couvade pode indicar sintonia conjugal. "A gravidez aproxima ou afasta o casal. Quando há um bebê a mulher fica fascinada por ele.

Aí, ou o homem é excluído e se desinteressa pela mulher, ou ele se fascina junto com ela e também engorda, acorda à noite para fazer xixi. São comportamentos descritos em tom de piada, mas na verdade dizem o quanto ele está envolvido no processo. É uma paternidade em gestação."

Autora dos livros "Nós Estamos Grávidos" (Editora Saraiva) e "Psicologia da Gravidez" (Editora Vozes), a terapeuta Maria Tereza Maldonado explica que a paternidade exerce um forte impacto sobre o emocional masculino. "Em alguns esse impacto é tão intenso que chega a ser fisicamente sentido. Ele sente enjoos e náuseas pois embora não esteja fisicamente gestando,emocionalmente está, sim."

Mestre em psicologia clínica, Maria Tereza compara a Couvade com a famosa hipótese de Sigmund Freud, fundador da psicanálise, sobre a possível inveja feminina com relação ao pênis. "Talvez ele não tenha visto o outro lado, que seria a inveja, ainda que inconsciente, do útero, desse poder de abrigar dentro de si uma nova vida."

POR QUE COUVADE?

Couvade deriva de ‘couver’, termo francês que significa incubar. É o nome de um ritual difundido entre índios da América do Sul e da África, no qual o pai, depois que a mulher dá à luz, passa por um período de resguardo com o filho até que o cordão umbilical caia. Alguns pais chegam a usar roupas das parceiras durante a gestação pois acreditam que assim estariam desviando delas maus espíritos que poderiam atrapalhar a gravidez.


Autor: Ùltimo Segundo - Agência Estado - SP
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