27.11.09

Livre-se dos enjôos


As náuseas e os vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez são considerados pelos médicos um sinal de que tudo vai bem. Mas esses desconfortos, que são conseqüência da atuação dos hormônios no corpo da mulher, realmente incomodam. Veja algumas dicas para reduzir o mal-estar:

Não passe muitas horas de estômago vazio, pois isso aumenta a produção de ácidos no estômago.
Coma pequenas porções de alimentos no decorrer do dia.
Evite frituras e prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados.
Mastigue devagar e não beba líquidos durante as refeições.

E o que fazer para diminuir o mal-estar matinal? "Quando a mulher já acorda enjoada, uma ou duas bolachas de água e sal podem melhorar o sintoma", ensina a nutricionista Eliener de Souza Fazio, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ela lembra que, no período de gestação, os líquidos gelados trazem mais alívio do que as bebidas quentes. No caso de os enjôos persistirem por mais de três meses, a gestante deve conversar com o médico.

15.11.09

Cosméticos de bebê


Xampu
De acordo com a pediatra Sandra Oliveira, não há comprovação de que o extrato, responsável pelo perfume do xampu, traga benefícios. "O indicado é neutro, com o mínimo de perfume e corante", diz. Mas os mais cheirosos também não devem fazer mal. "A quantidade de extrato que colocam na fórmula é pequena", garante a dermatologista Denise Steiner. Há ainda os xampus para cada tipo de cabelo. Funcionam? Sandra garante que o cabelo da criança não vai ficar mais liso ou cacheado. Esta é uma preocupação desnecessária para quem ainda nem completou 1 ano.


Hidratante
"Só se a criança tiver algum problema especial, do contrário, ele é desnecessário", afirma a pediatra Sandra Oliveira Campos. Geralmente, quem precisa são as crianças com pele seca – alérgicos são mais suscetíveis ao problema – e as que moram em regiões muito frias. "Elas tomam banho demorado e muito quente. Depois, entram em contato com o frio e o vento, ressecando a pele", afirma a dermatologista Tania Cestari. O hidratante, de preferência neutro, deve ser passado até três minutos após o banho para não reduzir a eficácia. A mãe deve enxugar o excesso de água e passar o produto.


Talco
Não é recomendado pelos especialistas. Quando a mãe passa talco no bebê, produz-se uma névoa que é aspirada pela criança, podendo causar problemas respiratórios e alérgicos. Fique longe dele!


Óleo
Se a pele do bebê não precisa, o uso do óleo é desnecessário. Crianças podem usar os óleos vegetal ou mineral. De acordo com o pediatra Valter Kozmhinsky, o de origem vegetal causa menos irritação e é mais absorvido. No entanto, ambos ajudam a hidratar peles secas. Quem optar pelo óleo, não precisa de creme. "O óleo é muito utilizado em massagem", lembra. Além de ajudar na limpeza do umbigo, por exemplo, pode ser usado na remoção de caspas do couro cabeludo e passado alguns minutos antes do banho.


Perfume
Nada de perfume. É consenso entre profissionais da saúde: "Bebê limpinho já tem cheiro bom". Só que muitas mães, para não dizer a maioria, gostam de ouvir "como esse bebê é cheiroso" e levam um para casa. O que muitas desconhecem é que o produto pode causar irritação – tanto respiratória quanto na pele – e alergia. A criança pode ter reação ao cheiro. "Teoricamente, a mãe não deveria usar no bebê. São substâncias que entram em contato com a pele sem necessidade. Em último caso, é melhor passar na roupinha, mas mesmo assim bem pouquinho", avisa a dermatologista Denise.


Protetor solar
Há controvérsias. Alguns especialistas recomendam utilizar após os 6 meses, outros, só depois de 1 ano porque pode causar irritação. Em comum, o fato de que o protetor defende o bebê do sol. "Na praia, por exemplo, os pequenos devem permanecer na sombra e, de preferência, vestidos com uma roupa leve. O melhor horário para o passeio é o início da manhã. Mas o fator de proteção tem que ser alto", assegura o pediatra Valter. O indicado para crianças pequenas é o de fator 30, porque protege mais. Só o médico deve indicar a marca.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1136-15043,00-COSMETICOS+DE+BEBE.html
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14.11.09

Massagem para grávidas


A gravidez é um período que pode ter algumas situações indesejáveis para a mulher, que fazem parte do processo natural de concepção de uma nova vida. Entretanto, muitas medidas podem ser tomadas para tentar aliviar esses transtornos, entre elas a massagem.

A massagem traz inúmeros benefícios para a grávida, tanto físicos, quanto psicológicos, e não somente para ela como também para o bebé.
A massagem para grávidas é uma massagem realizada com cuidados especiais e toques suaves,com o objectivo de aliviar dores lombares e diminuir o inchaço nas pernas, auxilia o retorno venoso estimulando a circulação sanguínea e linfática.

Vários artigos tem mostrado os benefícios da massagem no período de gestação. Alguns deles citam apenas a massagem como técnica para relaxamento da gestante e como forma de diminuir a ansiedade sobre as dores do parto ou qualquer outro medo que a mulher possa ter sobre esse assunto.


BENEFÍCIOS DA MASSAGEM NA GRAVIDEZ


Segundo BECK-GALLAGHER (1997) a massagem pode actuar em muitas queixas da gravidez, como: cefaleia, azia, edema, dores musculares, fadiga, ansiedade e muitas mais. Também aprimora as relações entre a grávida e seu parceiro, prepara a grávida para o parto e o pós-parto.

BRAND-JAMES (2001) relata que alguns dos concretos benefícios da massagem na gravidez são:

- Facilita o processo psicológico da gestação, por fortalecer o trabalho do coração, aumentar a respiração celular, reduzir o edema, e contribuir para a sedação do sistema nervoso .

- Alivia a sobrecarga nas articulações de suporte de peso e estruturas músculo-fasciais (articulação sacro-íliaca, coluna toraco-lombar, quadris, músculos erectores da espinha).

- Alivia e reduz dores no pescoço e nas costas causadas por postura inapropriada, fraqueza muscular e desequilíbrio.

- Suporte emocional e físico (particularmente para as mulheres que estão sozinhas nesta etapa).

- Desenvolve a consciência sensorial necessária para o processo do parto cinestesicamente (após o parto, a musculatura das costas, o abdómen e zona pélvico devem relaxar para permitir que o útero trabalhe sem resistência).

- Facilita o realinhamento estrutural da coluna e pelve no pós-parto e a reabilitação dos músculos abdominais.

Para podermos proporcionar estes benefícios para a grávida, devemos aplicar uma técnica adequada, pois caso contrário poderemos estar a proporcionar malefícios ou deixando de produzir efeitos significativos no curso da gravidez.
 
Fonte: http://gravidasemforma.blogspot.com/search/label/massagem%20para%20gravidas
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13.11.09

Recém nascido também é gente!



A assistência ao recém nascido é uma área relativamente nova na Pediatria. Técnicas de tratamento e prevenção de doenças em recém nascidos foram e continuam sendo desenvolvidos com grande rapidez.
Agora, ao lado deste desenvolvimento técnico, está havendo a tendência de “humanizar” este atendimento. O recém-nascido deixa de ser um caso, sendo visto como pessoa.

Muitas pesquisas estão se preocupando com aspectos antes esquecidos. Por exemplo: o efeito do barulho dos motores das incubadoras; a dor que o recém-nascido sente nos procedimentos mais agressivos; o efeito da presença e carinho da mãe para o prematuro internado e assim por diante.

Quanto ao recém-nascido normal, a principal mudança que se almeja é a implantação, na prática, do sistema de alojamento conjunto, sistema que evita a separação entre mãe e filho durante a internação hospitalar, aumentando o sucesso do aleitamento materno. Além de propiciar que a mãe seja instruída sob os cuidados com o recém-nascido. Mas a implantação deste sistema enfrenta dificuldades na estrutura hospitalar e na aceitação das pessoas.

A falta de sensibilidade com o recém-nascido não é notada só no hospital. Ela esta presente em nossa cultura, onde o nenê não é visto como um ser capaz de “sentir” o ambiente que o rodeia, o que é um grande engano.

Sim, o recém-nascido é capaz de se estressar, quando esgotam sua paciência. Assistindo o filme “Olha quem esta falando”, de Any Heckerling, dá para imaginar algumas cenas em que o RN esbravejaria contra algumas situações. Logicamente que pais, familiares e visitas não querem mal à criança, mas não há como não imaginar que ela sofra com alguns dos seus primeiros “contatos sociais”.

Qual mãe não se lembra daqueles dias no hospital quando o quarto se enchia de gente e ela queria descansar e entrosar com seu filho e não podia? E aquele parente que chega fumando, entope o nariz do nenê e vai embora?

E aquela visita que insiste em pegar a criança com as mãos não lavadas?

E o vovô que fala alto, liga a TV, comenta o jogo e acorda um recém-nascido que levou horas para conseguir dormir?

E aqueles comportados priminhos que fazem tudo o que é arte para aparecer mais que o RN, além da birra para pegar um pouquinho o primo que só queria mamar, dormir e ter sossego?

E aqueles que estão gripados, mas fazem questão de dar um passadinha para a obrigatória visita?

Depois de vários anos assistindo o nascimento de crianças, consegui “ouvir” de um deles (talvez um futuro pediatra), os mandamentos que transcrevo. Com isto não pretendo dar a última palavra sobre o assunto mas simplesmente lembrar o óbvio: o recém-nascido não é adulto. Lembrando-se disto, certamente teremos mais cuidado com ele.



ALGUMAS CAPACIDADES DO RECÉM NASCIDO COMPROVADAS EM PESQUISAS


. Visão - acompanha, enxerga, focaliza e responde melhor a formas como rosto humano do que outras formas.

. Audição - identifica a voz da mãe. Responde melhor à voz humana do que a outros sons. Quando os pais falam ao seu lado eles viram a cabeça para fixar visualmente os vultos dos pais.

. Olfato - aos 6 dias de vida preferem o cheiro da mãe em vez do de outra mulher. Viram a cabeça, buscando fugir de odores incômodos.

. Paladar - mostra respostas diferentes quando exposto a diferentes sabores.

. Comportamento - os recém nascidos que recebem cuidados de uma pessoa só, mostram menos inquietação, desconforto e irritabilidade no seu comportamento do que os bebês cuidados por muitas pessoas.



RECOMENDAÇÕES PARA FAMILIARES E VISITANTES DE MÃES E RECÉM NASCIDOS


1º- Pense na mãe. Provavelmente ele está cansada, sem dormir. Pode estar com dores. Com certeza está preocupada em atender o recém-nascido antes de qualquer coisa.

2º- Pense no nenê. Ele ouve, enxerga; sente desconforto com vozes, sons e luzes que não conhece. Ele esta se adaptando a um mundo totalmente estranho. Muito estímulo pode atrapalhar a mamada, piorar a cólica, dificultar pegar no sono.

3º- Faça uma visita cronometrada.

4º- Veja o RN mas não fique no quarto dele. Vá conversar em outra sala.

5º- Não toque no nenê se não for preciso. Se for ajudar, lave as mãos antes de pegá-lo.

6º- Evite a visita no hospital. Ligue parabenizando os pais e deixe a visita para a casa, após a primeira semana.

7º- Se você ou seu filho estiverem com doença infecciosa ou com febre não devem visitar o RN.

8º- Se o bebê tiver um irmãozinho ou uma irmãzinha não se esqueça de agradá-lo e elogiá-lo tanto quanto o irmão que nasceu.

9º- Não atrapalhe o aleitamento materno. Deixe a sala se a mãe for amamentar. Estimule a mãe a amamentar. Lembre-se que é muito fácil mandar dar mamadeira mas é mais amigo ajudar a mãe ter sucesso no aleitamento materno.

10º- Sobre todos os costumes e convenções sociais devem ficar o bem-estar e saúde da mãe e recém-nascido.


Autor: Dr. Flávio Zenum - Pediatra

Data: 9/11/2009


Fonte: http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2141&id_subcategoria=4
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Segredos para acalmar o choro do bebê


1. Por que os bebês choram?

O choro é a única forma de o pequeno comunicar o que deseja, especialmente nos primeiros meses de vida. É a forma de ele se expressar antes que seja capaz de dizer as primeiras palavras. No recém-nascido, é considerado um ato reflexo. “Com o tempo, ele se modifica. O bebê começa a reconhecer o ambiente em que vive e isso vai alterando seu comportamento”, explica a pediatra Devani Pires, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A partir do terceiro mês, a criança passa a entender que, ao precisar de algo, basta abrir o berreiro. Aí, nessa fase, o choro passa a ser voluntário.
 
 
2. Existe uma faixa etária em que o choro é mais frequente e intenso?

Nos primeiros dois meses. Nesse período, pesquisas apontam que os recém-nascidos choram em média três horas ao longo do dia, em momentos variados. “No entanto, é importante lembrar que isso também está relacionado a uma questão individual e de temperamento. Existem bebês que choram mais e outros menos”, esclarece a pediatra Devani Pires. A tendência é que esse comportamento diminua ao longo do crescimento da criança.


3. Em que situações eles choram?

Geralmente quando têm fome, sono, frio ou calor. Eles também põem a boca no mundo se sentem algum tipo de dor, sujam a fralda, estão com uma roupa desconfortável ou numa posição incômoda.
 
 
4. É possível identificar se o bebê está doente por meio do choro?

Sim. “Toda mãe conhece o choro do filho, entende suas necessidades e sabe quando o bebê se manifesta de uma maneira diferente”, explica a enfermeira Daisy Leite, que estuda o assunto há mais de 40 anos. Daisy desenvolveu várias pesquisas nessa linha: as variações do choro, suas causas e as possíveis doenças que provocam esse comportamento, quando ele é anormal. Segundo ela, é exatamente o choro não identificado que leva a mãe a procurar o pediatra.
 
 
5. O choro é sempre sinônimo de incômodo?

Sim, muitas vezes ele sinaliza algum incômodo. Mas também pode ser manha. Na dúvida, não custa dar um pulo no quarto para verificar se algo está acontecendo.
 
 
6. O que devo fazer para acalmar o bebê?

Em primeiro lugar, certifique-se de que ele não está com fome, sono ou com a fralda suja. Cheque também se o motivo da bronca não é calor ou frio. Quando o pequeno tem a reclamação atendida, costuma parar com o chororô. Mas, às vezes, o bebê está apenas pedindo um pouco de afago da mãe. Tente se aproximar do pequeno e falar em tom afetuoso frases como “Calma, filho, a mamãe está aqui”.

Outra saída é o uso do método “mamãe canguru”. Essa técnica é considerada por médicos e enfermeiros a melhor maneira de estreitar o contato entre mãe e filho. Isso porque o pequeno é colocado próximo ao corpo materno, com a ajuda de uma faixa de tecido – daí o nome.
 
Visto com bons olhos por especialistas e mamães de primeira viagem, o método canguru costuma apresentar bons resultados, especialmente com bebês prematuros. Uma forma de pôr essa estratégia em prática é apelar para o sling, um acessório feito de pano amarrado ao ombro. Ele traz segurança e conforto à criança.
 
 
7. É correto levar o bebê para passear de carro ou pegá-lo no colo sempre que chora?


O ideal é que a criança seja acalmada com métodos diferentes. Se os pais acostumam o pequeno com alguns hábitos, como passear de carro ou no elevador, pegá-lo no colo sempre que chora, com o tempo pode ser difícil contornar situações em que não seja possível se valer desses recursos.
 
 
8. Tudo bem deixar a criança chorar no berço durante um período sem atendê-la?

É fundamental conferir se está tudo bem com o bebê quando ele chora. Feito isso, os pais podem deixá-lo choramingando desde que se mantenham por perto. Uma dica é conversar com ele, contar histórias, cantar canções de ninar e passar a mão pela sua barriga. “Não é necessário dar colo sempre que a criança chora. Muitas vezes, é aí que começa o mimo em excesso”, afirma a enfermeira Daisy Leite.
 
 
9. O que fazer se o bebê não para de chorar mesmo com as várias tentativas dos pais de acalmá-lo?

Converse sempre com o pediatra para obter orientações de como proceder nesses casos e procure a ajuda de especialistas se o seu filho apresentar um choro diferente ou algum sintoma como febre, tosse, erupções na pele, diarreia, vômito, abdômen inchado, falta de contato visual e estado de quietude anormal.

Existem síndromes e doenças que comprometem o choro do bebê. A psicomotricista Dione Macêdo, que trabalha na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), do Rio Grande do Norte, costuma lidar com crianças que apresentam choros anormais desde os primeiros dias de vida. De acordo com ela, quem tem problemas neurológicos sérios, por exemplo, pode apresentar uma irritabilidade contínua e um choro estridente e muito nervoso. Em outros casos, como bebês com cardiopatias graves, o choro geralmente é fraco.


Fonte: http://bebe.abril.com.br/0_12/saude/segredos-acalmar-choro-bebe.php?pagina=&number=8#Spage
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10.11.09

Fralda suja: 10 dúvidas sobre o cocô


1. O feto faz cocô?

Não. As fezes são compostas de resíduos alimentares. Como o feto não come como nós, não há resíduos e, portanto, não há cocô.
 

2. Dizem que alguns bebês evacuam dentro da barriga da mãe. É verdade? Por que isso acontece?

 
É verdade. Evacuam mecônio, que, normalmente, é eliminado pelo recém-nascido nos primeiros dias de vida. Porém, quando há sofrimento fetal ou maturidade do feto, isso pode acontecer dentro da placenta. É um indício de que o bebê tem que nascer e a gestação precisa ser interrompida.

 
3. Qual a diferença entre mecônio e fezes?

A principal diferença está no material que constitui cada um deles. O mecônio é composto de células mortas e secreções estomacais, enquanto as fezes são formadas por restos alimentares não absorvidos pelo organismo.
 

4. Como é o mecônio?

O mecônio é uma secreção verde-escura, parecido com piche. No corpo do feto, fica dentro do intestino. Ele existe para impedir que as paredes do intestino fiquem vazias e se grudem.
 

5. Como é o aspecto normal do cocô do recém-nascido?
Nos primeiros quatro dias de vida, é pastoso e verde-escuro. Trata-se do mecônio. A partir do quinto dia, o recém-nascido já evacua fezes. São amareladas ou esverdeadas e bem pastosas.



6. Dizem que o cocô de recém-nascido não tem cheiro. É verdade?

Tem cheiro – de leite –, que não é necessariamente ruim. Normalmente, o odor desagradável das fezes é devido à ação do enxofre. No bebê que só se alimente com leite, o enxofre não participa do processo digestivo e, assim, o cocô não adquire o cheiro característico das fezes.



7. Quantas vezes por dia o recém-nascido evacua?
No primeiro mês de vida, o bebê normalmente faz cocô após cada mamada. É o reflexo gastrocólico, que o estimula a evacuar toda vez que está com a barriga cheia. Assim, a cada duas ou três horas, a fralda em geral fica suja. A partir do segundo mês, essa frequência se espaça.


8. É normal ele fazer coco amarelo ou verde?


Sim, é normal que os bebês se alimentam exclusivamente de leite. Durante o processo digestivo e intestinal, o leite oxida e fica amarelado. Quando o trânsito do leite pelo organismo for muito rápido, o cocô pode se tornar verde, sem que isso indique algum sinal de anormalidade. As fezes só ficarão amarronzadas a partir de 1 ano e meio de vida, em média.
 

9. Quando o bebê ficar dois dias sem fazer cocô, devo me preocupar?
Até os 3 meses de vida, é normal uma constipação de dois ou três dias. A partir do quarto mês, cada bebê criará um hábito intestinal que poderá se caracterizar por defecar todos os dias, mais de uma vez por dia ou dia sim, dia não, sem que essa diferença de frequência signifique algum problema de saúde.



10. Existem crianças que alternam períodos entre constipação e a normalidade. Isso pode sinalizar um problema?

É importante observar outros sintomas que acompanham a constipação: presença de cólica, se as fezes têm cor, cheiro e aspecto normais, se há desconforto exagerado para evacuar. Se não houver esses sintomas, não há por que se preocupar. De qualquer forma, se a criança ficar, frequentemente, mais de três dias sem fazer cocô, vale uma conversa com o pediatra.


Saiba mais em:
Fonte: http://bebe.abril.com.br/canais/cuidados_essenciais/dossie.php?pagina=&number=0#tiraduvidas
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9.11.09

Filhos de mães fumantes têm mais chances de sofrer com cólicas agudas


Filhos de mães fumantes têm mais chances de sofrer com cólicas agudas quando bebês. Substância presente na nicotina é eliminada no leite materno, causando o problema.

Bebês, cujas mães são fumantes, têm o dobro de chances de sofrer com episódios de cólica excessiva, conforme sugere uma pesquisa publicada na revista Archives of Disease in Childhood.

Pesquisadores da Organização Australiana de Pesquisa Científica Aplicada entrevistaram pais de mais de 3 mil bebês, os quais tinham, no máximo, seis meses de idade para descobrir a relação entre a cólica dos bebês e o fumo.

A cólica foi relacionada ao choro com mais de três horas de duração por dia, em mais de três dias por semana e estava duas vezes mais presente nos filhos das mães que fumavam entre 15 a 50 cigarros por dia, comparados com os filhos de mães não fumantes.

Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a cotinina, substância presente na nicotina do cigarro, é eliminada no leite materno. Quando ingere o leite contaminado, o bebê tem seu sistema metabólico afetado em função da amamentação.

Quanto mais cotinina receber da mãe, maior será a intensidade da cólica do bebê. Novos estudos devem ser feitos para saber ao certo como imunizar os bebês contra a cotinina, mas a recomendação dos médicos é para que as mulheres não fumem durante a gestação e amamentação do bebê, já que o hábito pode trazer outra série de problemas como: abortos espontâneos, prejudicar o desenvolvimento adequado do feto, nascimento de bebês prematuros ou abaixo do peso, complicações durante o parto, entre outros.
 
 
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/10504-Filhos-de-maes-fumantes-tem-mais-chances-de-sofrer-com-colicas-agudas-quando-bebes.htm
 
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8.11.09

Método Canguru aproxima mãe e bebê


A técnica proporciona uma proximidade com o corpo da mãe e este transmite ao bebê carinho e afeto.

O nascimento de um bebê prematuro faz com que as atenções sejam redobradas. Um dos métodos interessantes e que auxiliam esta fase da vida da criança e da mãe é o canguru. Também chamada de “mamãe canguru”, a técnica proporciona uma proximidade com o corpo da mãe e este transmite ao bebê carinho e afeto.


Criado no ano de 1979, na Colômbia, o método canguru tinha como objetivo combater as altas taxas de mortalidade infantil. A técnica consiste no bebê ficar posicionado em decúbito prono, na vertical, junto ao peito da mãe, com uma faixa em volta dos dois, mantendo a união. O contato pele a pele é mantido enquanto ambos se sentirem confortáveis.
Para a medicina, a técnica ajuda muito na evolução do quadro de melhora do bebê e no campo da fonoaudiologia também, já que o fonoaudiólogo é um dos profissionais que participa oferecendo conhecimentos sobre amamentação, sucção e deglutição.

“A Fonoaudiologia atua diretamente no método mãe canguru, incentivando o aleitamento materno e estimulando a sucção dos recém-nascidos prematuros”, reforça a fonoaudióloga e tutora do Portal Educação, Carolina Cysne.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/noticias/40113/metodo-canguru-aproxima-mae-e-bebe

7.11.09

Gêmeos, mudanças em dobro. Ou triplo, ou quádruplo...


Gêmeos, mudanças em dobro. Ou triplo, ou quádruplo...

Não é só em coração de mãe que sempre cabe mais um. No útero também às vezes, até sete bebês de uma só vez. Mas a gravidez múltipla mais comum é a de gêmeos. Se na sua família ou na do pai pares são freqüentes, ou se você fez tratamento de fertilidade, as chances aumentam. Se você está esperando mais de um bebê, deve saber que esse tipo de gestação tem algumas peculiaridades em relação à gravidez simples.

As diferenças começam logo na fertilização. Se a mulher produziu dois ou mais óvulos que foram visitados por espermatozóides, ela terá os chamados gêmeos fraternos. Os filhos serão como irmãos comuns
dividindo o mesmo útero por nove meses, mas com características físicas distintas e até de sexos diferentes.

Já se um único óvulo fertilizado por um único espermatozóide se dividir em dois ou mais embriões, os bebês serão gêmeos idênticos. Esses serão do mesmo sexo e se parecerão entre si, tanto no tamanho e no aspecto físico como no padrão genético.

Os gêmeos idênticos nem sempre têm um sistema circulatório completamente separado na placenta, o que pode permitir a mistura de seus sangues.

Mas não é só a fertilização que difere essa gestação da gravidez comum. A barriga fica maior e o peso aumenta mais, como também são maiores as chances de ter varizes, inchaço, estriais, parto prematuro e pré-eclampsia , lista a médica obstetra Luísa Guedes de Oliveira.

Se os problemas são dobrados, é bom duplicar também os cuidados, com um pré-natal especializado. Saiba mais sobre o que acontece nessa gravidez especial.

Vêm gêmeos por aí

Antes mesmo de verificar nos exames, alguns sintomas indicam se você precisa ou não começar a se preparar para dobrar o enxoval. São eles: ganho de peso mais rápido, aumento da barriga acima do esperado já nos primeiros meses, sensação de peso no ventre, maior tendência à retenção de água, aparecimento de varizes e sensação de cansaço intenso.

Barriga em dobro

Em geral, bebês gêmeos são menores do que um bebê da mesma idade gestacional de uma gravidez simples. Mas somando os pesos dos bebês e suas medidas, o resultado é bem maior por isso, sua barriga também vai crescer mais. Embora dividam o mesmo espaço, os bebês podem variar de tamanho. Ou seja: um pode ser bem maior que o outro.

Fome por três

Grávidas de gêmeos têm um apetite bem maior. Isso porque você necessita de cerca de 50% a mais de calorias do que uma mãe que está gerando um só feto. Todo esse esforço de produção aumenta muito o cansaço.

Duas vezes mais enjôos

Os enjôos matinais podem ser muito fortes em casos de gravidez múltipla. Certifique-se de ingerir bastante líquido, em pequenos bocados, principalmente se você vomita muito. O mal-estar matinal pode vir alternado com um apetite voraz. Se vomitar mais do que oito vezes ao dia, é bom correr para o médico.

Ai, que dor!

Cãibras são mais freqüentes em grávidas de gêmeos, por causa da deficiência de cálcio comum nessa fase. Quando apertarem, alongue suas pernas e flexione seu quadril. Também vale pedir ao maridão para fazer uma massagem no local da dor.

Enquanto isso, no bem-bom...

Apesar de menores, seus bebês se desenvolvem na mesma velocidade dos fetos únicos. Para você será bem diferente: quando completar um mês e meio de gestação, sua barriga terá o tamanho de uma gravidez simples de três meses.


Festa no apê

Os bebês podem chutar um ao outro com freqüência enquanto se movem. Como a membrana que os separa é muito elástica, não se preocupe. Eles também têm períodos de sono e alerta distintos, que podem ou não coincidir.

Parto prematuro é comum em gravidez de gêmeos

Quando a gestação é de dois ou mais bebês, eles podem ficar ansiosos em vir ao mundo logo. Por isso, é muito importante estar por dentro dos sinais de parto prematuro e se preparar caso aconteça. Avise logo ao médico se sentir constantemente peso no baixo ventre, cólicas, contrações recorrentes (quatro ou mais em uma hora) ou perda de líquido.

Se eles nascerem a partir da 24ª semana, já têm chance de sobrevivência. No entanto, teriam que ficar sob cuidados intensivos no hospital durante várias semanas, porque ainda não estão completamente formados. Quanto mais próximo dos nove meses for o parto, maiores as chances dos bebês nascerem saudáveis.

Como a pré-eclâmpsia é mais comum em gestações múltiplas do que nas únicas, é bom estar por dentro dos sintomas também. Avise o médico se sentir dor de cabeça forte, enxergar pontinhos cintilantes enquanto está em repouso, inchar subitamente ou tiver dor abdominal, náuseas e vômitos acompanhados de tonturas.
O trabalho de parto de gêmeos em geral começa antes de 37 semanas metade deles ocorre entre 34 e 37 semanas. Pouco antes, os bebês já definem suas posições. Em geral, menos de 50% dos gêmeos estão de cabeça para baixo, como deveriam.

Em cerca de 40% dos casos, um gêmeo está de ponta-cabeça e o outro de bumbum. Um deles pode estar atravessado, paralelo à bacia. Quanto maiores, mais difícil se moverem para uma posição apropriada. Seu médico deve fazer um exame de ultra-som para determinar as posições relativas dos bebês, como e em qual ordem eles devem nascer.


Fonte: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/981-Gemeos44-mudancas-em-dobro-Ou-triplo44-ou-quadruplo.htm
 
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Amamentação: Sua Importância e Como Dar Suporte


Amamentação: Sua Importância e Como Dar Suporte

Para apoiar a amamentação não é necessário ser mãe. A ação de amamentar o bebê é exclusiva da mãe e o apoio é imprescindível para que a amamentação tenha sucesso, bem como para que a mesma venha a ter continuidade.




RESUMO


Para que a amamentação tenha êxito e seja duradoura é importante que a família, os profissionais e a comunidade apóiem a mãe que amamenta, protegendo os seus direitos. Medo e insegurança podem ser sentimentos constantes em toda mulher que amamenta. Restabelecer a sua confiança e a sua segurança é o primeiro passo para o êxito da amamentação. O pai, mesmo não podendo amamentar, tem um importante papel e a sua ajuda neste processo é essencial para que a sua companheira se sintae confiante e segura e para que o seu bebê possa alimentar-se de forma adequada e satisfatória.



1. SUPORTE PATERNO E SOCIAL


O pai ou os familiares próximos têm a função primordial de ser o “útero” da mulher que vai amamentar. Sua principal função é a de encorajamento e de apoio de uma forma incondicional.

As primeiras semanas de amamentação normalmente são difíceis. Com a devida ajuda depois do parto, toda e qualquer divergência que por ventura venha a surgir será superada.

O ideal seria a família como um todo informar-se junto com a gestante, assim estariam familiarizados e as dúvidas esclarecidas. Há, no entanto, que se respeitar a decisão de uma mulher que deseje não amamentar.

Durante a amamentação o pai deve procurar estar próximo para ajudar no que for necessário. Exemplos de ajuda: apoiar o bebê, ajudar ambos a posicionarem-se confortavelmente, e passar a ela segurança e confiança. Se o casal possui mais filhos, o pai pode cuidar deles enquanto a mãe amamenta, os irmãos freqüentemente se sentem excluídos ou têm uma com sensação de abandono.

Assim, neste estágio, os pais podem estar mais disponíveis e dar a atenção necessária para que o ambiente fique o mais harmonioso possível. Outras funções incluem: ajudar o bebê a arrotar; trocar fraldas; posicionar o bebê adequadamente no berço; e, sempre que preciso, encarregar-se do banho diário. Estes são exemplos de atividades para as quais a mamãe precisa de ajuda.

A mamãe é um ser humano e, como tal, tem suas necessidades. Por isso precisa de “alguém mais” para assumir o cuidado com o bebê, para que ela possa ter tempo para cuidar de sua aparência, higiene, alimentação e descanso. Nos primeiros dias após o parto, é importante que alguém receba as visitas que por vezes são numerosas. A mamãe não deixou de ser mulher e deve-se manter a intimidade do casal, por mais que ela esteja voltada para o bebê. Marido e mulher precisarão de um tempo de adaptação, pois o desejo e a sexualidade da mulher na maioria das vezes não está aflorada, mas, retornará estes retornarão no seu devido tempo. Neste período o casal deve namorar e se acariciar para manter sua intimidade.

Famílias e amigos, às vezes, não sabem como podem auxiliar a mãe. Uma boa dica é auxiliar nas tarefas domésticas e quaisquer outra sejam necessárias, pois o descanso é primordial para o êxito da amamentação. Outra forma de ajudarem é evitando os excessos de visitas para ver o bebê, normalmente estas são por demais cansativas para mãe e bebê. As visitas, por exemplo, devem evitar emitir opiniões sobre o aleitamento, como por exemplo, a de que o leite pode ser ou vir a ser fraco. A crença de muitas nutrizes lactantes de não ter leite suficiente é referenciada por alguns estudiosos, os quais postulam que a conseqüência é o oferecimento precoce de suplementos alimentares aos bebês, interrompendo, assim, a amamentação.

Assim a doula deve informar a toda a família. Atenção deve ser dada também para os cuidados do bebê, os chás não devem ser estimulados a não ser que tenha conhecimento cientifico a respeito dos mesmos.

Com auxílio, a mãe se torna autoconfiante! O leite materno é o melhor presente que ela pode dar ao seu filho.



2. DOULA

No aleitamento materno o que é dito por profissionais da área da saúde é na maioria das vezes absorvido e isto pode influenciar não só a mãe, mas toda a família. Assegure-se de que esta esteja bem informada sobre a amamentação. Quem? A doula deve apoiar e incentivar a amamentação, buscando estar sempre atualizada e atender a mulher de forma humanizada apoiando-a, através de cuidados individualizados dando atenção para as particularidades de cada mãe e filho.

Ter sensibilidade para identificar as necessidades da mulher. Abstendo-se de julgamentos e de juízos de valor, ouvir atentamente e providenciar as informações necessárias para que a mãe possa tomar a sua decisão sozinha. São estas as principais condutas que tornam a doula apta para apoiar a díade mãe-bebê. Reconhecendo quando a mãe necessita de informações e cuidados dos quais a doula não esteja apta a fornecer fazendo assim o devido encaminhamento. Cabe a doula respeitar as possibilidades de escolhas da mulher sobre o seu corpo.

3. SUPORTE À AMAMENTAÇÃO


O suporte em Amamentação foca a díade mãe-bebê observando a boa evolução do aleitamento materno bem como a solução de eventuais problemas como: mastite e fissuras no bico do seio, comuns nos primeiros dias após o parto.

A doula pode dar apoio a mãe e também aos familiares e este apoio compreende as seguintes etapas: fornecer orientações quanto à pega correta do bebê, bem como às posições favoráveis à amamentação, cuidados com a mama, ordenha, cólicas, estimulação da mama, bem como qualquer outra dúvida que possa surgir, dando apoio continuo à mãe e ao bebê como também aos familiares.



4. AMAMENTAÇÃO: A MELHOR ESCOLHA


A amamentação sofre influências negativas e positivas do ambiente sócio-cultural em que a mulher vive. Uma das piores é o estresse, principalmente quando são primíparas (primeiro filho), pois sofrem influências socioculturais, como crenças e tabus, que dificultam a amamentação, bem como os cuidados com o recém-nascido.

Assim esses fatores muitas vezes determinam a conduta diante da amamentação. Entender o contexto cultural para apoiar devidamente uma mulher que amamente é importante para orientá-la da melhor forma possível.

Para se desenvolver uma cultura favorável ao aleitamento materno e para que esta seja aceita plenamente é preciso que se tenha claro que: o aleitamento materno é um direito da mulher e da criança.

A amamentação é reconhecidamente a bases da saúde das crianças, das mães e das famílias, e esta dar-se-á com a humanização dos serviços, dando suporte às mudanças necessárias que assegurem a qualidade dos cuidados.

Todo profissional humanizado buscará criar movimentos de solidariedade e de competências que contribuam para uma melhor qualidade de vida para todos.


5. COMO AMAMENTAR

A amamentação deverá ser o mais natural possível. Os elementos artificiais que usualmente são recomendados, na maioria dos casos, prejudicam o processo natural da amamentação. Por outro lado pode-se.

Promover relaxamento e posicionamento confortável, usando: travesseiros e almofadas para posicionar; técnica de relaxamento respiratório; banquinho ou lista telefônica para apoiar o pé e trazer o joelho para cima. Demonstrar as diversas posições: sentada; deitada. (SAÚDE NEONATAL, 2009)

As chupetas e mamadeiras utilizadas precocemente propiciam à confusão de mamilos por parte dos bebês, por não saber distinguir a pega da chupeta e a pega no peito da mãe, sendo a pega correta a base essencial para uma amamentação bem sucedida.



5.1 PREVENÇÃO DO INGURGITAMENTO


Normalmente entre as primeiras 48 e 72 horas após o parto, ocorre a descida do leite. As mães neste período devem atentar-se para a ingestão de líquidos para que não ocorra um desequilíbrio na produção deste.



5.2 MASSAGEM


A massagem deverá ser feita pondo um pouco de óleo de amêndoas doces ou manteiga de cacau na ponta dos dedos, e passá-lo fazendo pequenos círculos em volta do seio. Seguidamente, com os dedos em forma de pente, penteie em direção ao mamilo, em direção descendente, com movimentos suaves, de forma a desbloquear os canais de leite e a desfazer eventuais nódulos. A massagem só deverá ser feita com a avaliação prévia de um profissional de saúde, por estimular a produção de leite e promover o ingurgitamento mamário.



5.3 A PEGA

Uma pega eficaz é essencial para uma amamentação bem sucedida. A dor nos mamilos é um sinal de alerta de que a pega não está adequada, o que poderá causar desconforto à mãe e interferir na alimentação do bebê. Se a dor persistir, procure encaminhá-la aos serviços locais de apoio e orientação a amamentação ou ao seu médico.


5.4 COMO AJUDAR O BEBÊ A PEGAR NA MAMA


Tocar os lábios do bebê com o mamilo; direcionar o mamilo para o palato do bebê (céu da boca); desperar até que a boca esteja bem aberta; posicionar o bebê rapidamente à mama; o nariz e o queixo do bebê devem ficar ficam junto à mama; a cabeça do bebê deve estar alinhada com o resto do corpo, e abocanhar toda a aréola; puxar, com o dedo indicador, o queixo do bebê para baixo, fazendo com que a boca abra mais e o lábio inferior esteja virado para fora.



5.5 COMO SEGURAR A MAMA
Primeiro, a mãe deve encontrar-se numa posição confortável.

A mão deve estar em forma de C - com os quatro dedos contra a parede do tórax debaixo da mama; com o indicador a apoiar a mama por baixo; o polegar coloca-o acima da zona superior da aréola. Os dedos não devem estar próximos de mais do mamilo.



5.6 HORÁRIO E DURAÇÃO DAS MAMADAS


O bebê deve mamar em horário livre. Quanto mais vezes o bebê mamar, maior será a produção de leit.; Como todos os bebês são diferentes, também a duração das mamadas pode diferir de bebê para bebê. O bebê deve mamar tudo o que desejar de um lado, até deixar a mama espontaneamente, após eructar. Ofereça a outra mama, o bebê poderá aceitar ou não. Muitos bebês ficam satisfeitos com um só peito.



5.7 NÃO EXISTEM LEITES FRACOS


O leite no início da mamada pode ter um aspecto mais aguado, por ser mais rico em lactose e menos rico em gordura, mas ao longo da mamada o leite altera o seu aspecto, ficando mais espesso por ser mais rico em gordura. Tanto o leite do início da mamada como o leite do final da mamada são importantes para o bebê.



6. MAMILOS DOLORIDOS OU COM FISSURAS


Quando os mamilos estiverem doloridos ou com fissura, deve-se verificar a pega e caso haja necessidade corrigi-la. Os mamilos doloridos são, na maioria dos casos, conseqüência direta de pega inadequada. Antes de começar a dar de mamar deve ser estimulado o reflexo de saída do leite. No final da mamada, espremer um pouco de leite e aplicar nos mamilos e aréolas; expor a mama ao sol o máximo de tempo possível; não aplicar nenhuma pomada sem indicação médica. Se o mamilo estiver com sangramento, a mãe pode retirar o seu leite e dar ao bebê com uma colher ou com o copo até se sentir melhor.



7. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO


O leite materno é a forma natural de a mãe alimentar o seu filho, não existe melhor alimento para o bebê. Em termos nutricionais esta perfeitamente adaptado às necessidades do bebê, imunologicamente estará protegendo a sua saúde como nenhum outro.

Em regiões pobres, onde muitas vezes uma gravidez se segue à outra, o acúmulo de peso do ciclo gravídico puerperal pode contribuir para a obesidade nas mulheres adultas. A prática da amamentação exclusiva por 6 meses, conforme a recomendação da Organização Mundial da Saúde, contribui para uma perda de peso da mãe mais rápida (38-40).

Em estudo longitudinal realizado com 312 mulheres do sul do Brasil, Gigante et al. mostraram que as mulheres que amamentaram de 6 a 12 meses apresentaram os menores índices de massa corpórea e medidas de prega cutânea. Além disso, as que amamentaram de forma exclusiva ou predominante tenderam a ser mais magras do que as que amamentaram parcialmente ou não amamentaram.

(AMAMENTAÇÃO, 2004).
A amamentação também favorece a saúde da mãe alem de ser economicamente vantajosa e ecologicamente correta.

O vínculo que se forma entre a díade mãe/filho durante a amamentação é muito forte, fortalecendo a afetividade entre ambos. A amamentação traz maior segurança ao filho e melhora a auto-estima da mãe.

Apesar de todas estas vantagens, a desinformação e ausência de apoio efetivo propiciam a muitas mães o desmame precoce.



CONCLUSÃO


A amamentação contém os nutrientes exatos para todas as necessidades do bebê. O leite materno é facilmente digerido, protegendo o bebê contra infecções.

Economicamente acessível, auxilia a mãe e o bebê a desenvolverem uma relação íntima e amorosa. Emocionalmente, a mãe fica mais afetuosa e com uma sensação de plenitude. Além disso, o leite materno contém anticorpos contra infecções que a mãe teve no passado.

O aleitamento deve ser iniciado dentro da primeira hora pós-parto, ser exclusivo nos primeiros seis meses de idade e continuar até os dois anos ou mais.

A mulher na sua constituição sócio-cultural já tem sua visão formada para a amamentação. Se a crença na possibilidade de amamentar já tenha sido interiorizada, o processo será natural. O preconceito que por ventura possa existir pode deverá ser mensurado pela doula para que se façam as devidas intervenções, suporte e apoio a esta mulher. Tudo o que desestabiliza a mulher deve ser dialogado no contexto familiar, pois o suporte social é essencial.

A amamentação beneficia a mãe e o filho psicologicamente e fortalece a relação díade mãe e filho, iniciando ai a produção dos sentidos amorosos, carinhoso, com vitalidade e com sentido para a sua existência.

Biologicamente e organicamente o ser humano tem suas formas construídas numa relação de base de amor e doação da mãe que lhe gerou e lhe amamentou.



REFERÊNCIAS


AMAMENTAÇÃO. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. 2004. Acesso em 06/07/2009. http://www.amamentacao.com/a_artigos.asp?id=x&id_artigo=750&id_subcategoria=1


SAÚDE NEONATAL. AMAMENTAÇÃO. 2009. Acesso em 06/07/2009. http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/amament.htm

Wanderléa Plebani tem 40 anos, é técnica de enfermagem e mora em Blumenau (SC). Wanderléa realizou esse trabalho como monografia final do Curso À Distância e Presencial de Qualificação Internacional e Bilíngue Capacitação de Doulas Parto. 18/07/2009. Email de contato: wplebani@hotmail.com
 
Fonte: http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=1028&Itemid=207

6.11.09

A MELHOR FÓRMULA (Leite) INFANTIL


Bula

"L de P"

fórmula exclusiva


USO PEDIÁTRICO


CONTEÚDO

Água, proteínas (com anticorpos), carboidratos, lipídeos (com ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa), vitaminas, sais minerais, oligoelementos, hormônios, fatores de crescimento, fatores antiinflamatórios, leucócitos e mais de 300 outros elementos (nem todos ainda identificados).

Obs.: a composição e consequentemente o sabor varia em cada mamada e de acordo com a idade do lactente.



ADVERTÊNCIA

Não aceite imitações, esta fórmula é única.
Leite Materno é melhor que Leite Humano, ou seja, cada mãe produz um leite específico para seu bebê.



AÇÃO TERAPÊUTICA

Alimento perfeito com uma ação psicoafetiva de imediata e longa duração: “O melhor alimento na melhor embalagem”
Próprio para o consumo de crias de mamíferos nos seus primeiros anos de vida.



POSOLOGIA

Deve ser dado aos bebês desde a primeira hora de vida até os 24 meses ou mais (segundo orientação da OMS, do UNICEF, do Ministério da Saúde, do aleitamento.com, da SBP...) em livre demanda, i.é, sem horários.

O seu uso desta fórmula de forma exclusiva (sem água ou qualquer outro complemento) nos primeiros 6 meses de vida potencializa seu efeito protetor.



APRESENTAÇÃO

Embalagem anatômica, ortodôntica, linda, gostosa, ecológica, econômica, adaptada ao consumidor.

O fato de o bebê sugar o "L de P" direto do seio possibilita vantagens fonoaudiológicas, ortodônticas para todo o sistema estomatognático (facial-oral) do lactente.

* IMPORTANTE: não pode ser administrado por mamadeiras ou chuquinhas!



Referências – NBCAL-CPI:

* Portaria MS 2.051 de 08/11/2001 — Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras;

* RDC ANVISA 221, de agosto de 2002 — Regulamento Técnico para Promoção Comercial dos Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância;

* RDC ANVISA 222, de agosto de 2002 — Regulamento Técnico sobre Chupetas, Bicos, Mamadeiras e Protetores de Mamilo.

* Lei Federal n.º 11.265/2006, de janeiro de 2006, que ratifica e reúne as resoluções anteriores no controle da comercialização de alimentos para lactentes e crianças de 1ª infância e também a de produtos de puericultura correlatos.



EXCIPIENTES

Amor, carinho, prazer.......q.s.p.



VANTAGENS PRÁTICAS

Não requer esterilização. Alimento sadio, barato, puro, fresco, totalmente higiênico, sem conservantes, agrotóxicos, álcool, drogas... e de fácil digestão.



DOSE

Quantidade ajustada segundo ao gosto (ou sob demanda) do consumidor mais vulnerável (o bebê).




ADMINISTRAÇÃO POR IDADE

. menores de 6 meses – uso exclusivo
. maiores de 6 – até 24-36 meses – "L de P" (algumas vezes ao dia) + papas ou purês de legumes (alimentos da família = comida-de-panela) duas vezes ao dia + papa de frutas + sucos de frutas + água de coco + água no copinho ou xícara.




EFEITOS COLATERAIS E/OU SECUNDÁRIOS

"L de P" é muito bem tolerado. Não há relato de efeitos adversos.
Única exceção: recém nascido portador de Galactosemia, (um erro inato do metabolismo raríssimo), quimioterapia oncológica, drogas tóxicas ou nutriz HIV+.



CUIDADOS

Recomenda-se que a nutriz (produtora de "L de P") não consuma bebidas alcoólicas, tabaco ou drogas.



PRECAUÇÕES

Deve manter-se sempre ao alcance dos lactentes.



COMO CONSEGUIR MAIOR QUANTIDADE de "L de P"?
O melhor estímulo para a produção desta peculiar e única substância é a sucção do bebê ao seio. Em situações muito especiais, alguns medicamentos homeopáticos ou alopáticos podem ser utilizados, durante alguns dias, para incrementar a produção de leite. Converse com o seu médico.



DISTRIBUIDORES AUTORIZADOS

Todas as mulheres, inclusive aquelas que adotam (não ficaram grávidas) podem ofertar o poderoso "L de P". Bancos de Leite (uma rede de 192 estabelecimentos em todo o Brasil) podem fornecer o único substituto que recomendamos, o Leite Humano pasteurizado e seguro. Por lei Federal este produto não pode ser comercializado.



NOTA IMPORTANTE

Os consumidores de "L de P" são cada vez mais saudáveis a medida que vão tomando este especial produto, e correm menos riscos de apresentar doenças crônico - degenerativas, infecto-contagiosas, de serem alérgicos, obesos, de serem respiradores bucais, de apresentarem cáries, etc.



O Ministério de Saúde adverte:
este produto também faz bem a mulher que o produz !


Traduzido, adaptado e complementado pelo Prof. Marcus Renato de Carvalho de panfleto do  Grupo AMADEUS de Bahia Blanca – Argentina Janeiro de 2002




Pais exigem mais tempo com os filhos


Gerir carreira e família deixou de ser uma preocupação sobretudo feminina. Segundo um relatório recente, os pais ingleses querem ter mais tempo disponível para os filhos

Os pais trabalhadores ingleses querem passar mais tempo com os seus filhos, revelou um relatório da Comissão para a Igualdade dos Direitos Humanos, publicado recentemente pelo sítio do jornal britânico "Guardian" na Internet.

Compatibilizar carreira e família é, assim, cada vez mais uma preocupação de ambos os sexos. Mais difícil ainda é alcançar esta compatibilização em equilíbrio com os desejos familiares e ambições profissionais de um parceiro com necessidades idênticas.

O estereótipo da "mãe-culpada" por não ficar em casa a tempo inteiro e por tentar ter uma carreira de sucesso está a atingir também os chamados novos pais. A pesquisa revela que 54% dos pais de crianças com idades inferiores a um ano, sentem que eles não estão a dedicar tempo suficiente aos seus filhos. E 42% dos inquiridos sentem-se incapazes de passar mais tempo com as suas crianças. O relatório descobriu ainda que 62% dos pais ouvidos pensam que, em geral, deveriam dedicar mais tempo a cuidar dos filhos.
A novidade é que os homens estão mais insatisfeitos com a repartição do seu tempo entre o trabalho e a família do que as próprias mulheres: apenas 46% dos ouvidos consideram dedicar o tempo adequado aos filhos, comparando com 61% de mães na mesma situação.
O problema é que dois em cada cinco pais temem ser mal compreendidos nos seus locais de trabalho se pedirem uma maior flexibilidade no horário laboral.




Campanha de Valorização do  Cuidado Paterno


Homem que é Homem cuida do(a)s filho(a)s


Fonte: http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=2&id_artigo=2140&id_subcategoria=3

Bebês choram no idioma materno

Descoberta sugere que eles percebem idioma na barriga da mãe. Pesquisa mostra importância do choro para o desenvolvimento.

Desde seus primeiros dias de vida, os bebês choram em francês, inglês ou português, já que ao emitirem seus primeiros sons levam a marca do idioma de seus pais, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira (5) no site da publicação "Current Biology".

A descoberta sugere que os bebês captam elementos do que será seu idioma materno ainda na barriga da mãe, muito antes de suas primeiras palavras.

"A descoberta mais espetacular do estudo é que os recém-nascidos humanos não são só capazes de reproduzir diferentes tons quando choram, mas preferem os tipos de sons típicos do idioma que ouviram quando feto, no último trimestre de gestação", diz Kathleen Wermke, da universidade de Wuerzburg (Alemanha) e uma das autoras do estudo.

Segundo Wermke, ao contrário do que indicam as interpretações mais conservadoras, os resultados do estudo mostram a importância do choro para o futuro desenvolvimento da linguagem.

Diferenças

A equipe de Wermke gravou e analisou o choro de 60 bebês saudáveis, 30 deles de famílias francesas e os outros 30 de famílias alemãs, entre três e cinco dias após o nascimento. A análise revelou claras diferenças com base no idioma materno.

No experimento, os bebês franceses tenderam a chorar em um tom ascendente, enquanto os alemães faziam em um tom descendente, diferenças características entre os dois idiomas, como explicou Wermke.

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Estudos anteriores já tinham demonstrado que os fetos humanos são capazes de memorizar sons do mundo externo nos últimos três meses de gestação

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Mas embora se sabia que a exposição antes do parto ao idioma materno influía na percepção dos recém-nascidos, se pensava que seus efeitos sobre a emissão de sons se davam de forma muito mais tardia.

Segundo o estudo, os recém-nascidos preferem a voz da mãe a todas as demais, percebem o conteúdo emocional das mensagens enviadas mediante a entonação, e sentem uma forte motivação de imitá-la para atraí-la e criar laços afetivos.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1368335-5603,00-BEBES+CHORAM+NO+IDIOMA+MATERNO+DIZ+ESTUDO.html

5.11.09

Banho de Balde para os pequeninos


Muitos especialistas gostariam de saber por que os bebês choram tanto quando tomam banho, já que os pequeninos até pouco tempo viviam em um ambiente aquático dentro do útero.

O ambiente do útero é tranquilo, aquoso e escuro. Uma forma bem simples pode reproduzir um pouco daquela fase aconchegante do bebê dentro da barriga: o banho de balde.

No balde, a criança fica numa posição bem parecida com a que ficava no útero da mamãe. Perninhas e bracinhos encolhidos, mas presos, como numa banheira comum. A água permanece por mais tempo quentinha e o pequeno pode ficar submerso do pescoço para baixo. Assim, o bebê fica mais tranquilo e até dorme durante o banho.

O banho de balde é indicado para bebês que acabaram de sair da maternidade. São mais seguros principalmente quando os bebês começam a ficar em pé, tendo menor risco de escorregarem e se afogarem. As mamães podem continuar com o banho de balde do seu bebê até quando desejarem ou até a idade que for confortável para mãe e bebê.

Há algumas dúvidas sobre qual balde usar: Balde comum ou um específico para o banho de bebês. Alguns acham que o específico é só um apelo à marca. Outros especialistas dizem que o balde específico para o banho de bebês tem uma segurança maior, já não há risco de corte, evitando que o balde derrape, pois há um melhor centro de gravidade. Além disso, um balde de marca específica pode não liberar substâncias tóxicas que prejudiquem o bebê como um balde comum.

Facilitando a vida da mamãe - Quando discutimos a atenção humanizada, falamos em ter um olhar completo, em que a gestante é vista não somente como uma barriga, mas como um ser humano que carrega outro ser humano.

Para o parto é a mesma situação. O parto deve ser realizado da maneira mais natural possível, seja a hora que for, mesmo que aos fins de semana. Se o bebê e as condições não permitirem, a solução um parto cesárea.

E ao chegar com esse olhar completo aos bebês temos o tão conhecido Método Mãe Canguru, passando pelo sling (aquela “rede” onde passeamos com o bebê junto ao corpo) e chegamos ao banho de balde.

Dicas

Consulte o pediatra e obtenha mais dicas para oferecer um banho de balde bem relaxante para o seu bebê.

Faça a higienização do bebê (como limpar o bumbum sujo de coco) antes de colocá-lo no balde.

O banho relaxa o bebê e pode fazê-lo dormir horas seguidas.


Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/banho_do_bebe/banho_de_balde_para_os_pequeninos.htm

4.11.09

Cinto que toca música para bebês


O Lullabelly (de Lullaby = canção de ninar e Belly =  ventre) é um cinto que permite ao bebê escutar música ainda dentro no útero materno! Já comentei anteriormente sobre a importância da Musicoterapia no desenvolvimento do bebê e na relação de um vínculo com a mãe.

Dentro do cinto há um sistema de caixinha de som que é conectado ao iPod, iPhone, MP3 Player ou CD player, depois é só ajustar o volume e pronto! O bebê irá relaxar ao som de músicas que no pós-parto poderão ser utilizadas para ninar!

Fonte: http://www.lullabelly.com/index.html

Depressão na Gravidez


A gravidez é um momento muito especial na vida da mulher sob todos os pontos de vista: emocionais, biológicos, sociais. A mudança de hormônios e as expectativas com a gestação podem causar as famosas flutuações de humor.

A mulher pode ter crises de choro e ficar com a sensibilidade à flor da pele. Isso tudo é normal, comum e não deve ser motivo de preocupação. Algumas mulheres, porém, podem ser mais sensíveis que o normal a essas alterações, e isso pode levar a um caso de depressão.


Antigamente, acreditava-se que a gravidez fosse uma espécie de proteção natural contra a depressão. 'Alguns obstetras ainda acham que a gravidez é um período só de bem-estar', diz o psiquiatra Joel Rennó Jr. Ainda não se sabe exatamente o que causa a depressão na gestação, mas alguns fatores indicam mais chances de a grávida ter o distúrbio.

Mulheres com histórico anterior de depressão, por exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença durante a gravidez. Além disso, problemas no casamento, condições socioeconômicas baixas e passar por experiências traumáticas no período também contribuem para a doença. Se a gravidez for indesejada, a chance também aumenta, assim como se houver predisposição genética, ou seja, casos de depressão na família. Mesmo assim, é possível que mulheres que estejam bem, sem qualquer um desses problemas, também desenvolvam a doença.


Tudo cinza

Quando a depressão se instala, a mulher apresenta problemas para se alimentar e para dormir. Ou come demais ou não come nada, ou tem sonolência excessiva ou insônia. A libido diminui, a energia também. A paciente perde o prazer pelas atividades cotidianas, de que normalmente gostava. Pode ter sentimentos de culpa ou pânico, e até mesmo pensamentos suicidas.

Curiosamente, as mulheres que ficam deprimidas durante a gravidez pensam em suicídio como em outros períodos da vida, mas o índice de tentativas é bem menor que em qualquer outra época. Nesse caso, a gravidez funciona, sim, como uma espécie de proteção.

Ela se sente culpada, claro. Todos esperam que esteja imensamente feliz, em êxtase. Por isso, muitas gestantes silenciam, e não contam aos médicos ou familiares que estão se sentindo tristes, infelizes. Isso leva a um subdiagnóstico nessa fase. O risco de não se tratar a doença é enorme. Gestantes com depressão tendem a não seguir corretamente as orientações do pré-natal. Não se alimentam nem dormem bem, têm mais chance de fumar e beber.

Afora os riscos causados pelos sintomas, a depressão por si só pode alterar o desenvolvimento do bebê. Ele tem mais chances de nascer prematuro e com baixo peso. Além disso, gestantes com ansiedade ou depressão têm mais chances de ter bebês que terão problemas de sono por volta dos 18 meses, pesquisas realizadas com animais sugerem que pode haver danos na formação de estruturas do sistema nervoso central e até morte de neurônios. 'Ainda não sabemos por que isso ocorre, mas tem a ver com mudanças hormonais, que podem causar alterações no fluxo sangüíneo para o útero', diz o especialista. Diante dos riscos, fica claro que é importante detectar e tratar a doença.


Quais são os sintomas?


- Sentimentos depressivos, tristes, na maior parte do dia, quase todos os dias, por no mínimo duas semanas

- Perda de interesse ou prazer em atividades de que normalmente gosta

- Fadiga, falta de energia

- Inquietude

- Sentimentos de culpa ou de inutilidade

- Dificuldade de se concentrar

- Distúrbios do sono - tem insônia ou dorme demais

- Distúrbios de apetite - come demais ou não sente vontade de comer

- Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio



*Crescer
Fonte: http://www.temmais.com/blog/papaicegonha/?param=0409

Menstruação após o Parto



O fato de a mulher estar ou não amamentando é determinante para a volta dos ciclos menstruais normais depois do parto.

Cada mulher é diferente, e tudo depende de cada corpo e de cada circunstância. Por isso, os parâmetros abaixo não são nada fixos, servem somente para dar uma orientação. Se você estiver com dúvidas, converse com um profissional de saúde.

Mães que amamentam: Um dos muitos benefícios da amamentação é manter a menstruação suspensa por um período maior. A mulher que dá o peito regularmente, tanto durante o dia quanto à noite, pode passar até um ano sem menstruar. Isso, claro, depois do fim do sangramento normal pós-parto, que pode durar várias semanas.

Caso o bebê comece a dormir a noite inteira, pulando algumas mamadas, a menstruação volta mais cedo -- o mais comum é que isso aconteça quando ele tiver entre 3 e 8 meses. A mesma coisa acontece quando se complementa a alimentação do bebê com fórmula láctea. Ou seja: quanto mais o bebê mamar no peito, mais o ciclo menstrual vai demorar a voltar.

Mães que não amamentam: Mulheres que não estão amamentando podem retomar os ciclos menstruais regulares já um mês depois do parto. Às vezes a menstruação de demora dois ou três meses para voltar.

Todas as mães: O organismo da mulher libera o primeiro óvulo pós-parto antes de ela menstruar, portanto não há como prever quando isso pode acontecer. Assim, se a mulher não adotar um método anticoncepcional logo que começar a ter relações sexuais de novo, pode vir a ficar grávida antes mesmo de voltar a menstruar. Esse tipo de surpresa não é incomum. Por isso, após aproximadamente 40 dias de pós-parto a mulher deve iniciar um método contraceptivo de sua escolha, cujos métodos serão abordados a seguir.

Por Maria Rita C. B. Almeida é enfermeira e professora. Mora em Curitiba (PR). Email de contato: mariarita.cassia@gmail.com. Este trabalho foi realizado durante o Curso Humanização Online 2009.

Fonte: http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=1051&Itemid=220

3.11.09

Quantas horas meu filho precisa dormir?


Essa é uma pergunta que tira o sono de muitos pais. Veja aqui quanto tempo a criançada necessita de descanso em cada idade e saiba identificar os sinais de que algo vai mal.


É para morrer de inveja. Nos primeiros meses de vida, algumas crianças passam mais de dois terços do dia com os olhos fechados, embaladas em um sono gostoso e despreocupado. É isso mesmo. Em média, quem acabou de chegar ao mundo dorme entre 16 e 20 horas por dia - incluindo no cálculo as sonecas da tarde. Mais que mera preguiça, tanto sossego é essencial para o desenvolvimento dos muito pequenos.

"É durante o sono que acontecem a produção de hormônios e o crescimento de células responsáveis pela manutenção do organismo", explica Márcia Pradella-Hallinam, coordenadora do setor de Pediatria do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo. "Além disso, ele é essencial para a consolidação da memória", completa.

Segundo um artigo publicado em abril na revista americana Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, quanto menor o tempo de sono, maior o risco de a criança apresentar sintomas de ansiedade, depressão e agressividade no futuro. Já deu para entender que o negócio é sério. Mas quanto exatamente é dormir pouco?

Os especialistas estimam um número de horas médio de descanso para que as crianças cresçam saudáveis. Mas não dá para ignorar a individualidade dos pequenos. Assim como os adultos, alguns bebês são naturalmente mais agitados ou preguiçosos. Como você conhece seu filho melhor do que ninguém, pode apostar na sensibilidade e na intuição para detectar quando o chororô e as noites em claro são mais que pura manha.

Márcia ajuda: "Olheiras, sinal de cansaço físico durante o dia e humor irritadiço mostram que algo não está indo bem à noite". Aí é preciso observar se o motivo da dificuldade para dormir é o mau condicionamento ou se a criança realmente tem algum transtorno perturbando o sono, como apnéia, cólicas ou refluxos. Nesse caso, peça orientação ao pediatra. Ninguém é mais indicado do que ele para dar uma mãozinha.

Gravidez pode deixar os cabelos mais bonitos!


Já ouviu que o cabelo de grávida fica oleoso e cai muito? Já reparou que as gestantes que costumavam pintar o cabelo param de fazê-lo , ficando muitas vezes com 10 centímetros de raiz? Mulher grávida não pode continuar a cuidar do cabelo?

Logo agora que a pintura de cabelo passou a ser tão valorizado quanto o vestuário ou um acessório! Contrariando o mito de que cabelo de grávida não pode receber cuidados, o tricologista (especialista em pêlos e cabelos), Valcinir Bedin afirma que é durante a gestação que o cabelo atinge seu auge. “A gravidez é um período muito bom para os cabelos porque os harmónios femininos estão aumentados em relação ao harmónios masculinos, que são os responsáveis pela queda de cabelos e pela oleosidade dos fios”, diz o dermatologista.

Segundo o especialista, no passado as tinturas eram feitas com metais pesados, como o chumbo, o que fazia com que os médicos proibissem o seu uso durante a gravidez. “Hoje isso não ocorre mais e as tinturas podem ser usadas, mas tem que haver o cuidado com os processos alérgicos, uma vez que o couro cabeludo é muito vascularizado e pode responder com alergia ao contacto com a tintura. Do ponto de vista puramente médico não há problemas em se utilizar nenhuma tintura autorizada pelo Ministério da Saúde”, diz Bedin.

Outro benefício que a gestação traz para a mulher é o aumento no ritmo de crescimento dos fios e a maior duração da fase anógena dos fios, o que faz parecer que a mulher ganha quantidade de fios. “O problema é que, após aproximadamente quatro meses do parto, tudo volta ao normal e os cabelos que ficaram mais tempo na cabeça caem, dando uma sensação maior de queda, chamada de eflúvio telógeno”, diz. A queda maior do que o normal pode ser indício de falta de nutrientes. A gestante deve falar com o médico e procurar um nutricionista para controlar essa fase de desequilíbrio!


Fonte: http://alimentacao-beleza.ocasiao.pt/tag/pintar-cabelo/

1.11.09

Grávida tem menos enxaqueca


Pesquisa brasileira mostra que durante a gravidez, as mulheres sofrem menos com a dor de cabeça.
Muitas mulheres passam por maus bocados durante a gravidez: enjoos, vômitos, inchaços. Mas para aquelas que sofrem de enxaqueca, a época não poderia ser melhor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela neurologista Eliana Meire Melhado, da Unicamp (Universidade de Campinas), quem já sofre de enxaqueca tende a ter menos crises durante a gravidez -- 63% das gestantes analisadas apresentaram melhora ou desaparecimento da dor de cabeça.

Ela acompanhou 993 grávidas por um período de cinco anos e concluiu que 51% das mulheres já apresentaram melhora no primeiro trimestre, 60% no segundo e 63% no terceiro. O responsável pela melhora é o estrogênio, que tem seu nível aumentado em até 100% até o final da gestação.

Eliana explica que ele “causa estabilidade no cérebro, equilibrando as substâncias que detonam a dor”.
Se levarmos em conta que, entre as mulheres que sofrem de enxaqueca, 70% piora no período que antecede a menstruação, quando há uma queda dos níveis de estrogênio, a pesquisa pode ajudar ginecologistas na hora de tratar essas pacientes.

Uma boa alternativa é receitar o uso contínuo de anticoncepcional, com baixa dosagem hormonal, para controlar as crises. - Passei a ver os hormônios com bons olhos. É o hormônio a favor da enxaqueca.


Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/gravida-tem-menos-enxaqueca-20091030.html