15.3.10

Grávidas devem ser vacinadas!

GRÁVIDAS e MÃES AMAMENTANDO devem ser VACINADAS contra a Gripe Z (Influenza H1N1). As grávidas são consideradas como grupo de risco para a Influenza pandêmica H1N1 porque, durante a pandemia, dentre as mulheres em idade fértil que apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da Influenza H1N1, 22% eram gestantes.

A vacinação para gestantes, lactentes e pessoas com doenças crônicas será realizada a partir do dia 22 de março e enquanto durar a vacinação (até 21 de maio), ou seja, serão sete semanas para mobilização da mulher grávida a buscar a sala de vacinação dos serviços de Saúde. Depois desse período, as mulheres que engravidarem poderão se vacinar.

Como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante - substância imuno-estimulante que entra na composição de uma vacina - mulheres em qualquer idade gestacional poderão ser imunizadas. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez.

O Ministério da Saúde optou por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: não atrapalhar a operacionalização da vacinação e evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez viesse a ser atribuída à vacina.

Não há risco em vacinar grávidas.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus Influenza A H1N1 é segura para a gestante. Não há evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.

A vacina é segura e já está em uso em outros países, não tendo sido observada uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.

A OMS estima que foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses da vacina contra a Influenza pandêmica e até o final de novembro foram vacinadas aproximadamente 65 milhões de pessoas.

A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.

A vacina registra uma efetividade média maior que 95%.

A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. No Brasil, está sendo utilizada a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular. O Ministério da Saúde orienta que a população busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso.


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