Pesquisa divulgada pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc mostra que uma em cada quatro mulheres afirma ter sofrido maus-tratos durante o parto.
Os dados dizem respeito tanto em hospitais públicos quanto em privados e foram colhidos de 25 unidades em 176 municípios espalhados pelo Brasil durante o mês de agosto do ano passado.
Ao menos 23% das entrevistas ouviram frases humilhantes, como "Não chora não que ano que vem você está aqui de novo" (15%) ou, "Na hora de fazer não chorou. Não chamou a mamãe, por que está chorando agora?" (14%), ou ainda "Se ficar gritando, vai fazer mal para o seu neném. Seu neném vai nascer surdo". Cerca de 25% das mulheres também reclamaram de terem sofrido algum tipo de violência durante o atendimento.
Os dados dizem respeito tanto em hospitais públicos quanto em privados e foram colhidos de 25 unidades em 176 municípios espalhados pelo Brasil durante o mês de agosto do ano passado.
Ao menos 23% das entrevistas ouviram frases humilhantes, como "Não chora não que ano que vem você está aqui de novo" (15%) ou, "Na hora de fazer não chorou. Não chamou a mamãe, por que está chorando agora?" (14%), ou ainda "Se ficar gritando, vai fazer mal para o seu neném. Seu neném vai nascer surdo". Cerca de 25% das mulheres também reclamaram de terem sofrido algum tipo de violência durante o atendimento.
As queixas mais comuns são:
- Fez exame de toque de forma dolorosa (10%);
- Negativas ou não oferecimento de algum tipo de alívio para a dor (10%);
- Ouviram gritos (9%);
- Não receberam informações sobre algum procedimento (9%);
- Tiveram atendimento negado (8%);
- Ouviram xingamentos ou foram humilhadas (7%).
A margem de erro da pesquisa é de dois a quatro pontos percentuais.
Fonte: Folha de S.Paulo
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