5.8.13

Matéria sobre a oficina de Shantala que eu ministrei para mães e gestantes presidiárias

Matéria no site da SEAP sobre a oficina de Shantala que eu ministrei a convite da professora Dra. Tania Bispo (UNEB) para mães e gestantes presidiárias do projeto "Gestar e Parir Atrás das Grades" em Salvador-BA

http://www.seap.ba.gov.br/index.php/259-curso-manuseio-de-recem-nascido

Internas participam de curso sobre manuseio de recém-nascidoImprimir 

Com objetivo de preparar as futuras mamães, principalmente aquelas “de primeira viagem”, sobre os cuidados com o bebê, o Conjunto Penal Feminino promoveu este mês o Curso para Manuseio de Recém-Nascido. A iniciativa teve parceria das estudantes do curso de Enfermagem da Faculdade Jorge Amado e funcionárias da Secretaria da Saúde.
O curso possibilita agregar conhecimentos e técnicas para auxiliar as futuras e já mamães a lidar com as mudanças e dúvidas trazidas durante a gestação e a chegada do bebê. Nas aulas, as internas esclareceram suas dúvidas e conheceram as formas adequadas para os cuidados imediatos com recém-nascidos, como por exemplo a maneira correta do banho, como fazer o curativo do umbigo, aleitamento materno, troca das fraldas,além de exercícios corporais para as mamães.
Durante a oficina as internas conheceram a Shantala, técnica indiana de massagem para bebês que proporciona inúmeros benefícios para o desenvolvimento saudável, ajuda no controle da cólica, além de estimular e fortalecer o vinculo entre mãe e filho.
Para a mamãe C.S.S, o que mais chamou sua atenção foi o método de massagem aplicado em seu bebê de dois meses: “Está sendo muito positivo, pois aprendi que através da massagem, o contato fortalece o amor e o carinho”, relatou a interna.
De acordo com a diretora da unidade, Luz Marina, promover palestras com temas relacionados à saúde e a autoestima é de extrema relevância para que as internas se sintam acolhidas mesmo numa situação de reclusão. “Elas estão acostumadas ao tratamento mais rude e agressivo, sentindo-se rejeitadas e desprezadas. Com base nisso, o estímulo ao contato terno e amoroso na pele do bebê, produz a sensação de apoio, consolo, companhia e presença amiga”.

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