Quando os exames de rotina levantam qualquer suspeita, os médicos sacam da manga testes de alta tecnologia para verificar o quadro. A evolução da medicina nessa área permite que casos complicados, como as doenças cardíacas, sejam solucionados ainda no útero ou logo após o parto. Veja alguns exames para situações para lá de especiais.
Amniocentese
É o exame que mais assusta as gestantes, pois consiste em retirar o líquido amniótico através de uma punção na barriga com uma agulha bem fina. Além de ser um pouco dolorido, ele aumenta o risco de abortamento. Mas, como o líquido amniótico é rico em informações genéticas sobre o bebê, sua análise é uma poderosa ferramenta para diagnósticos. Ele detecta, com 99% de certeza, alterações como a síndrome de Down. É indicado quando a translucência nucal está alterada. “Também o recomendamos para mulheres acima de 35 anos, se existe antecedente de má-formação fetal ou se for necessário avaliar a maturidade pulmonar do bebê”, explica o obstetra Luiz Roberto Milano Silva, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo. É realizado entre a 15ª e a 20ª semana.
Teste de Coombs
Quando o fator Rh da mãe é negativo e o do pai positivo, a mulher deve solicitar esse teste, feito por exame de sangue. Ele revela se houve contato entre o sangue materno e o do bebê para que seja iniciado o tratamento antes que o feto se prejudique. Realizado mensalmente, em jejum de três horas.
Ecocardiografia fetal
Com o aparelho de ultra-som, é possível visualizar o funcionamento e a anatomia do músculo cardíaco do feto. É indicado para as grávidas que têm histórico de más-formações cardíacas na família. Realizado a partir da 18ª semana, quando o coração já está formado.
Perfil biofísico fetal
Esse exame é solicitado quando existe a suspeita de o desenvolvimento do bebê estar comprometido. Indicado nas gestações de alto risco, ele avalia movimentos respiratórios, movimentos dos membros, tônus muscular, reatividade da freqüência cardíaca e volume do líquido amniótico. Realizado após a 28ª semana por aparelho de ultra-som.
Teste de sobrecarga
Quando a gestante apresenta alteração na glicemia, com um resultado superior ou igual a 86 mg/dL, é recomendado o teste de sobrecarga. Ele consiste na retirada de sangue depois da ingestão de uma alta taxa de glicose. O teste revela intolerância à glicose se o resultado estiver acima de 140 mg/dL e aponta diabete gestacional quando supera a barreira de 200 mg/dL. É realizado no terceiro trimestre.
Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/saude/conteudo_243815.php?newslog=/newslog/periodicas/semana-27/link-saude/conteudo_243815.php
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