8.1.10

Tipos de parto

Existem basicamente duas variedades de parto – normal e cesariana – e, dentro deles, outras modalidades, com suas vantagens e recomendações. A melhor escolha sempre dependerá das orientações do médico, baseadas nas informações colhidas durante o acompanhamento pré-natal e das condições da gestante e do bebê na hora do nascimento

Parto normal (vaginal)

Forma convencional de dar à luz. Anestesias como a peridural e a raquidiana aliviam as dores e não impedem que a mãe participe ativamente do processo. Evita hematomas, dores pélvicas e infecções, além de exigir menos tempo de recuperação. Em 24 horas a mãe pode deixar o hospital.




Parto natural

Nesse procedimento, a mulher é quem faz o bebê nascer, da forma mais natural possível. Bastante semelhante ao parto normal, mas sem a utilização de anestesia ou qualquer tipo de indução que estimule o nascimento. Tempo de recuperação mínimo.



Parto “sem dor”
Conjunto de técnicas que auxiliam a gestante a identificar o momento certo do parto e a relaxar e se concen­trar controlando a respiração. Utiliza anestesia raquidiana ou peridural para di­minuir a dor das contrações sem que ela seja totalmente inibida, e assim evitar que a mulher perca a sensibi­lidade e o controle sobre o parto.






Parto cesárea (cesariana)

Intervenção cirúrgica recomendada apenas para casos específicos como dificuldade do feto para nascer, posição invertida ou tamanho desproporcional do feto e hipertensão ou diabetes materna. Como em qualquer cirurgia, os riscos são maiores. São usadas as anestesias raquidiana ou peridural e, em alguns casos, a geral. É o parto com recuperação mais difícil, lenta e dolorida. A paciente só recebe alta depois de 48 horas.





Parto de cócoras (das índias)

Oferece a mesma vantagem de recuperação do parto normal. Difere-se pela posição da mãe na hora do nascimento. Mais rápido e confor­tável, a posição de cócoras aumenta a abertura da pelve, facilitando a pas­sa­­gem do bebê. Reduz também a incidência de depressão pós-parto e de dificuldades com a amamenta­ção. No Brasil, teve como importantes incentivadores os paranaenses Moy­sés Paciornik e seu filho Cláudio, que pesquisaram nas aldeias do estado o método utilizado pelas índias.





Parto a fórceps

Utilizado apenas em casos de emer­gência ou de sofrimento do bebê com o auxílio do fórceps. O instrumento funciona como uma pinça especial, com as extremidades em forma de colher para prender e puxar de forma adequada a cabeça do bebê na saída do útero, no parto normal.



Parto na água

Feito em uma banheira com água na temperatura do corpo (37°C). Como no parto de cócoras, permite a presença de um acompanhante. A água morna aumenta a irrigação sanguínea, diminui a pressão arterial e ajuda a relaxar toda a musculatura, aliviando as dores e agilizando o trabalho de parto. A água também facilita a dilatação do colo do útero. Apesar das vantagens, não é recomendado para os prematuros ou em casos de sofrimento fetal e sangramento excessivo.







Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/saude/conteudo.phtml?id=959855
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