Resultado da pesquisa de doutorado da psicóloga Liliana Seger, da USP, Cadê você, bebê? pode ajudar a amenizar a ansiedade
Muitos que desejam ter filhos, mas não conseguem tão rápido quanto gostariam ou da maneira como sonham, não se sentem à vontade para conversar sobre o assunto e compartilhar as frustrações. Isso motivou a psicóloga Liliana Seger, do Instituto de Psiquiatria (IPQ) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), a escrever o livro Cadê você, bebê?, lançado pela editora Segmento Farma, que aborda questões dolorosas sobre esse período e oferece dicas e informações úteis para ajudar a amenizar a ansiedade.
Durante a pesquisa do doutorado, Liliana decidiu colher depoimento de quem enfrentava o problema e observou que o processo envolve alta carga de ansiedade que, não raro, é agravada pela falta de informação sobre gravidez e infertilidade. “O que está acontecendo?”, “Por que comigo?” são perguntas frequentes, segundo a pesquisadora. “A culpa, a raiva, o sentimento de ser ‘menos homem’ ou ‘menos mulher’, a procura de vários médicos, a sensação de ser diferente de todo o mundo, tendem a debilitar emocionalmente”, diz.
De acordo com a autora, muitos casais são aconselhados por amigos e mesmo médicos a direcionar a atenção para outros aspectos da vida. Surgem sugestões como adotar um cão ou até uma criança para reduzir o estresse – recomendações que, aponta Liliana, podem trazer efeitos bastante negativos. “Adoção não é um vale-brinde para engravidar. Se você adotar um filho, ele é o seu. Obviamente, a ansiedade pode causar alterações hormonais importantes, mas não se trata só de parar de se preocupar”, esclarece.
Muitos que desejam ter filhos, mas não conseguem tão rápido quanto gostariam ou da maneira como sonham, não se sentem à vontade para conversar sobre o assunto e compartilhar as frustrações. Isso motivou a psicóloga Liliana Seger, do Instituto de Psiquiatria (IPQ) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), a escrever o livro Cadê você, bebê?, lançado pela editora Segmento Farma, que aborda questões dolorosas sobre esse período e oferece dicas e informações úteis para ajudar a amenizar a ansiedade.
Durante a pesquisa do doutorado, Liliana decidiu colher depoimento de quem enfrentava o problema e observou que o processo envolve alta carga de ansiedade que, não raro, é agravada pela falta de informação sobre gravidez e infertilidade. “O que está acontecendo?”, “Por que comigo?” são perguntas frequentes, segundo a pesquisadora. “A culpa, a raiva, o sentimento de ser ‘menos homem’ ou ‘menos mulher’, a procura de vários médicos, a sensação de ser diferente de todo o mundo, tendem a debilitar emocionalmente”, diz.
De acordo com a autora, muitos casais são aconselhados por amigos e mesmo médicos a direcionar a atenção para outros aspectos da vida. Surgem sugestões como adotar um cão ou até uma criança para reduzir o estresse – recomendações que, aponta Liliana, podem trazer efeitos bastante negativos. “Adoção não é um vale-brinde para engravidar. Se você adotar um filho, ele é o seu. Obviamente, a ansiedade pode causar alterações hormonais importantes, mas não se trata só de parar de se preocupar”, esclarece.
Em linguagem acessível, a obra é voltada principalmente para o público leigo, que em geral desconhece os tratamentos ou não pode custear uma psicoterapia. “Minha ideia é que o livro possa oferecer algum conforto para essas pessoas, ajudá-las a acalmar as angústias e a perceber que outros também passam por situações semelhantes.”
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/livro_traz_informacoes_uteis_para_casais_com_dificuldade_de_engravidar.html
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/livro_traz_informacoes_uteis_para_casais_com_dificuldade_de_engravidar.html
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