30.9.10

Cigarro na Gravidez

Fiquei muito feliz ao entrar no blog da Viviane Yamabuchi (ela é arte-finalista da Turma da Mônica, bailarina de Dança do Ventre e uma pessoa super fofa!) e ler que ela me citou e colocou o link aqui da página!

Confiram: http://viviyamabuchi.blogspot.com/2010/09/hoje-eu-vi-uma-gravida-fumando.html

" Hoje de manhã, quando cheguei na estação do metrô, vi uma grávida fumando.
Na verdade eu fiquei em dúvida se ela estava mesmo grávida porque havia outras pessoas atrapalhando minha visão.

Ela subiu a escada rolante um pouco longe de mim.

Então eu a alcancei e passei do lado dela.

Assim que fiz isso, olhei pra trás, bem na direção da barriga dela. Ela estava grávida mesmo, de uns 7 a 8 meses, por aí.

E percebeu que fiquei olhando o barrigão. Não tive coragem de encará-la.

Não queria lhe fazer cara feia logo cedo (até porque a vida dela não é problema meu).

Mas não consegui deixar de pensar no assunto.

Sobre nossas escolhas, nossa capacidade de fazer o bem ou o mal ao próximo.

Somos tão egoístas, colocamos nossos vícios em primeiro lugar, mesmo que isso possa prejudicar mortalmente alguém que já devia ser amado mais que tudo.

O pessoal lá do trabalho tira sarro da minha cara porque costumo dizer que a humanidade acabou. Rsrs.

Isso porque não cuidamos direito do nosso próprio planeta, da nossa mente, do nosso próprio corpo.

Quanto mais então prezar o bem-estar do próximo.

Credo!

Bom, segue link do site de uma enfermeira maravilhosa que mora na Bahia e que é super-fã da Turma da Mônica com dicas muito legais sobre tudo o que se refere à gestação e maternidade. (São pessoas como ela, que vieram para servir de guia para muitos, que fazem com que eu não desista inteiramente de acreditar na bondade das pessoas XD).

http://www.maylu.com.br/2009/10/cigarro-na-gestacao-nao.htm


Só pra constar: logo em seguida entrei no metrô e vi outra grávida.

Ela estava sentada no assento preferencial, toda bonitinha, acariciando delicadamente sua barriga enquanto ouvia música de olhos fechados! ^__^

(Ok, ok, a humanidade não acabou). "

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26.9.10

Filhos Sustentáveis

Conselhos de mães para criar filhos sustentáveis: Mais do que fazer grandes discursos, as mães acham que o melhor é dar bons exemplos às crianças e adolescentes.

- Respeite e ame os animais, as plantas e o próximo.

- Se quiser um cachorro, procure adotar em vez de comprar.

- Faça uma horta, plante árvores ou simplesmente cuide de vasinhos em casa - qualquer opção ensinará a garotada como é o ciclo vital das plantas, aumentando o respeito pela Terra.

- Reduza, separe e recicle o lixo em casa. Durante passeios, procure as lixeiras recicláveis; ou leve um saquinho, para trazer o lixo de volta para o seu sistema de reciclagem doméstico.

- Prefira ecobag em vez das sacolinhas plásticas.

- Jogue óleo de cozinha e pilha em postos de coleta apropriado.

- Faça uma composteira em casa (Existem instituições e sites que ensinam o passo-a-passo. Inclua as crianças e adolescentes nessa pesquisa.

- Feche a torneira quando escovar os dentes, lavar o cabelo e ensaboar o corpo.

- Recicle água. Coloque um balde em baixo do chuveiro para coletar a água limpa enquanto ela esquenta. Esta água pode ser usada na máquina de lavar roupa, regar plantas, lavar o piso, etc.

- Nunca uso o esguicho de água para varrer as calçadas.

- Desligue da tomada os eletrônicos e eletrodomésticos quando não estiver usando.

- Prefira sempre lâmpadas e eletrodomésticos econômicos.

- Limite o tempo de uso da televisão e computador.

- Prefira alimentos locais e orgânicos livres de agrotóxicos.

- Consuma de maneira consciente: pense duas vezes antes de comprar qualquer coisa nova.

- Recicle roupa, brinquedos e material escolar entre irmãos, primos e amigos.

- Visite brechós infantis quando precisar comprar roupas para a garotada.

- Compre pela internet artigos de segunda mão.

- Prefira andar de bicicleta, à pé, usar transporte público, pegar carona... ou comprar carro com combustível híbrido.

- Ao construir ou reformar a casa: opte por energia solar e sistema de captação de água da chuva.

- Nos aniversários, prefira lembrancinhas e presentes sustentáveis, como sementinhas ou um vaso de plantas.

- Elimine ou diminua ao máximo qualquer produto descartável no seu cotidiano. Por exemplo: coloque 1 canequinha na mochila escolar e ensine o seu filho a usá-la e limpá-la. Isso economiza milhares de copinhos ao longo do ano.

- Valorize o contato com a natureza com programas como uma visita ao zoológico, um passeio ao ar livre, um piquenique no parque, férias na praia ou na montanha, etc.

- Estimule o convívio: relacionar-se com as pessoas da família e da comunidade é o melhor jeito de vivenciar o respeito ao outro, a tolerância e também a riqueza da partilha


Fonte: http://claudia.abril.com.br/materias/4026/?pagina4&sh=34&cnl=48

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19.9.10

Enfermeira fez parto de Gisele

Conheça técnica da enfermeira que realizou parto de Gisele Bündchen na água

Desde pequena, Mayra Calvette, 23, aprendeu que dar à luz e pegar os filhos nos braços logo após o nascimento era uma das coisas mais prazerosas da vida. Era sua mãe que contava como ela e suas quatro irmãs vieram ao mundo, em partos de cócoras.

No colégio, Mayra ouviu, pela primeira vez, que a mulher sentia dor no parto. "Mas logo descobri que, com preparo e informação, podemos contorná-la", afirma.

Mayra não tem filhos, mas, apesar de ser tão jovem, já ajudou muitas mulheres a terem os seus de forma natural, em casa, na água. Como no parto da amiga famosa, Gisele Bündchen.

A trajetória para chegar a Boston, onde nasceu Benjamin, filho da modelo, começou seis anos atrás. Mayra mudou-se da pequena Gravatal, em Santa Catarina, para Florianópolis, para cursar enfermagem na Universidade Federal de Santa Catarina.

Durante a faculdade, fez estágio na Maternidade Carmela Dutra, uma das maiores de Florianópolis.
"Eu chegava lá e encontrava as mulheres deitadas, sofrendo de dor e totalmente desinformadas. Conversava com elas, explicava o que é a contração, as colocava na água quente, fazia o que dava", conta.

Em 2008, foi efetivada como enfermeira auxiliar. E resolveu batalhar para propiciar às gestantes um parto natural dentro do hospital. Não é o comum. Se depender das maternidades e hospitais, fica difícil escapar de cesáreas desnecessárias e intervenções no parto normal.



PARCERIA

Mayra então propôs uma parceria a obstetras que seguem a linha da medicina humanizada. Ela fica com a gestante em casa, sempre monitorando os batimentos cardíacos fetais e, quando a dilatação já está quase total, avisa o médico e todos se encontram na maternidade.

A parceria inclui três visitas de pré-natal e três no pós-parto, para ajudar a estabelecer a amamentação e os cuidados com o bebê.

Na minha primeira consulta pré-natal, Mayra mais ouviu do que falou. Na segunda, pediu papel e caneta, desenhou os órgãos reprodutivos femininos e explicou o que acontece na hora do parto. Disse que a dor tem sua função e me ajudou a entender como lidar com a força.

No final da consulta, quando eu já não imaginava mais minha vida sem ela, veio a notícia: "Eu só estarei no seu parto se for até dia 14. A partir daí, estarei fora do país, para acompanhar o parto de uma amiga".
Sorte que minha filha nasceu no dia 13 e que pude ter a ajuda de Mayra.

Três semanas depois, já em Boston, ela ajudava Gisele a respirar, relaxar e imaginar que, a cada contração, o bebê estava mais perto dela.

"Pouco antes de Benjamin nascer, Gisele, em profundo estado de meditação, começou naturalmente a cantar o mantra "om" e todos entoaram juntos. Foi maravilhoso! Ele nasceu na água e Gisele o trouxe direto para seus braços", conta ela.


ESTADO ALTERADO

Mesmo eu, que não tinha uma amizade prévia, me senti totalmente segura com ela. Pouco depois de começar efetivamente meu trabalho de parto, Mayra chegou em casa, ofereceu as mãos para me ajudar a levantar e disse "vamos nos movimentar". Eu era uma mulher já exausta depois de quase dois dias de contrações irregulares muito doloridas. A entrega foi total e consegui chegar na partolândia, que é como chamam o estado alterado de consciência que acomete as parturientes.

Senti até uma onda de prazer, provocada pela ação dos hormônios e pela entrega de meu corpo a eles. "Eu entrei na partolândia junto contigo!", ela me contou depois. Minha filha nasceu na água. Foi Mayra quem a segurou pela primeira vez e colocou-a no meu colo, em estado de êxtase como eu.

"O parto pode ser a experiência mais maravilhosa ou a mais terrível. Depende do quanto a mulher está preparada física e emocionalmente e do apoio que terá na hora", afirma Mayra. Concordo.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/799240-conheca-tecnica-da-enfermeira-que-realizou-parto-de-gisele-bundchen-na-agua.shtml
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12.9.10

“A civilização começará no dia em que o bem estar dos bebês recém-nascidos prevalecer sobre qualquer outra consideração” (Wilhelm Reich)

Enfª Maylu Souza ♥

7.9.10

O poder protetor do leite materno

Uma grande parte do leite humano não pode ser digerida pelos bebês e parece ter um objetivo muito diferente da nutrição infantil -o de influenciar a composição das bactérias no trato digestivo do bebê. Os detalhes desse relacionamento triplo entre mãe, filho e micróbios do estômago estão sendo esclarecidos por três pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, Bruce German, Carlito Lebrilla e David Mills. Eles e outros colegas descobriram que uma determinada variedade de bactéria, uma subespécie da Bifidobacterium longum, possui diversos genes que permitem que ela prospere no componente indigesto do leite.

"Ficamos surpresos ao ver que o leite tinha tanto material que o bebê não consegue digerir", disse German. "Descobrir que ele estimula seletivamente o crescimento de bactérias específicas, que por sua vez protegem o bebê, nos permite ver a genialidade da estratégia -as mães recrutam outra forma de vida para cuidar de seu filho."

Os bebês supostamente adquirem essa variedade especial de bifidobactéria de suas mães, mas estranhamente ela não foi detectada em adultos. A substância indigesta que favorece a bifidobactéria é uma série de açúcares complexos derivados da lactose, o principal componente do leite. Os açúcares complexos consistem em uma molécula de lactose à qual foram acrescentadas cadeias de outras unidades de açúcar.

O genoma humano não contém os genes necessários para decompor os açúcares complexos, mas a subespécie bifidobactéria sim, dizem os pesquisadores em uma revisão de seu estudo na edição de 3 de agosto de "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Os açúcares complexos foram considerados por muito tempo sem importância biológica, embora eles constituam até 21% do leite. Além de promover o crescimento da variedade bifidobactéria, eles servem como isca para bactérias nocivas que poderiam atacar os intestinos dos bebês.

Os açúcares são muito semelhantes aos encontrados na superfície das células humanas e são formados no seio pelas mesmas enzimas. Muitas bactérias e vírus tóxicos se ligam a células humanas através dos açúcares da superfície. Mas, em vez disso, eles se ligarão aos açúcares do leite. "Pensamos que as mães evoluíram para permitir que essa coisa flua ao bebê", disse Mills.

German vê o leite como "um produto incrível da evolução", que foi moldado pela seleção natural porque é tão crítico para a sobrevivência tanto da mãe quanto da criança. "Tudo no leite tem um preço para a mãe -ela literalmente dissolve seus próprios tecidos para fabricá-lo", disse.

O bebê nasce em um mundo cheio de micróbios hostis, com um sistema imunológico destreinado e sem o ácido cáustico do estômago que nos adultos mata a maior parte das bactérias.

German e seus colegas estão tentando "desconstruir" o leite, baseados na teoria de que o fluido foi moldado por 200 milhões de anos de evolução mamífera e contém uma riqueza de informações sobre a melhor maneira de alimentar e proteger o corpo humano.

Embora o leite em si seja destinado a bebês, suas lições podem se aplicar aos adultos. Os açúcares complexos, por exemplo, são uma forma de influenciar a microflora do estômago para que ela possa em princípio ser usada para ajudar bebês prematuros, ou nascidos de cesariana, que não adquirem imediatamente a variedade bifidobactéria.

As proteínas do leite também têm funções especiais. Uma delas, chamada alfa-lactalbumina, pode atacar células de tumor e as infectadas por vírus, restaurando sua capacidade perdida de cometer o suicídio celular. A proteína, que se acumula quando um bebê é desmamado, também é o sinal para que o seio volte a sua forma normal.

Essas descobertas deram aos três pesquisadores uma aguda consciência de que cada componente do leite provavelmente tem uma função especial. "Tudo está lá por um objetivo, embora ainda estejamos tentando descobrir qual é esse objetivo", diz Mills. "Então, por favor, amamentem."


Por Nicholas Wade

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2308201013.htm
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6.9.10

Pré-Natal para homens

Pré-natal também é para o homem. E uma iniciativa da Secretaria de Saúde de Várzea Paulista (SP) está fazendo com que a participação dos futuros pais não se limite a apenas acompanhar a mulher às consultas com o ginecologista durante os nove meses. Agora, eles também são incentivados a fazer exames para diagnóstico e tratamento de doenças que podem afetar a saúde da mulher e, assim, a do bebê.

Apesar de a notícia ainda soar estranha entre os homens, de acordo com Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), essa atitude deveria ser rotina dos futuros pais. “O ideal é fazer uma bateria de exames no pré-natal para pesquisar principalmente doenças sexualmente transmissíveis - como HPV, sífilis - e hepatite. E, assim, iniciar o tratamento o quanto antes”, diz. Vale lembrar que algumas doenças, como catapora, rubéola, gripe, contam com vacinas como meio de prevenção. E, como as mulheres, os homens também podem ser vacinados antes de "engravidar".

Cuidar da própria saúde, no entanto, é um passo além do apoio e interesse que os homens já vêm demonstrando com a mulher durante a gestação. Uma pesquisa realizada em 2008 pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo avaliou homens, de 21 a 35 anos, sobre a experiência de ir com a mulher ao médico durante a gestação.

Segundo Miriam Aparecida de Abreu Cavalcante, enfermeira que conduziu o estudo, para eles é importante acompanhar o desenvolvimento do bebê desde a barriga da mãe. “Conheci casais em que não havia mais nenhum relacionamento amoroso, e, ainda assim, o pai da criança acompanhava a mulher nas consultas, preocupado em ser reconhecido como um pai presente desde cedo e em passar segurança para ela”, afirmou.

Além do desenvolvimento do bebê


Durante os nove meses, é a mulher que sente o bebê crescer e se mexer na barriga e alguns homens se sentem coadjuvantes daquela situação. “Participar do pré-natal, ouvir o coração do bebê bater e acompanhar sua evolução a cada ultrassom faz com que eles se sintam participativos e se preparem junto com ela para a chegada do bebê”, diz Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP).

Segundo a obstetra, está cada vez mais comum encontrar os homens na sala de espera desde a primeira consulta. E a vida do casal também agradece. Escutar do especialista algumas mudanças comuns na gravidez, como a queda na libido da mulher e a certeza de que o sexo não prejudica o bebê, por exemplo, tranquilizam os futuros pais e evitam desentendimentos.

Fonte: http://www.gravidaecia.com.br/Site/pagina.aspx?idConteudo=41&idLayout=2&idMenu=82&idSubConteudo=540
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5.9.10

Mancha mongólica

A mancha mongólica é uma mácula de coloração azul-acinzentada, tonalidade variável e bordas irregulares, relativamente frequente em recém-nascidos. Localizada geralmente nas costas ou nádegas, pode aparecer também em coxas e ombros, embora com menor frequência. Na crença popular de muitas culturas orientais diz-se que a mancha aparecia porque a alma não queria encarnar nesse bebê e por isso espíritos superiores davam-lhe um pontapé ficando assim a marca.

Não é um problema de saúde!

Apenas 10% dos recém-nascidos caucasianos (raça branca) apresenta a mancha mongólica, mas aparece em cerca de 80% dos recém-nascidos de raça negra e mongólica. Daí o nome. Não há relação com a Síndrome de Down.

Muito se preocupam com esta mancha chegando a pensar que está relacionado com algum trauma sofrido durante o parto, mas não há nenhuma relação, nem qualquer tratamento a fazer. Ela tende a desaparecer nos primeiros anos de vida, podendo demorar mais algum tempo quando são mais que uma e não são nem nas nádegas, nem nas costas.


Fonte: http://pediatriabrasil.blogspot.com/2010/08/mancha-mongolica.html
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