30.5.14

Depressão Infantil

depressão na criança existe!  Porém, dificilmente veremos uma criança se queixando de angústia, de vazio existencial, medo indefinido, insegurança, autoestima baixa ou perda de prazer com as coisas. Isso acontece porque não sabem nomear as próprias emoções e por isso costumam somatizar o sofrimento e queixam-se de problemas físicos, pois é mais fácil explicar males concretos, orgânicos, do que um de caráter emocional. Elas aceitam a depressão como fato natural, próprio de seu jeito de ser. Mesmo que estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que podem ser aliviados.

SINTOMAS:

·         Sentimentos de desesperança.
·         Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
·         Angústia.
·         Pessimismo.
·         Agressividade.
·         Falta de apetite.
·         Tronco arqueado.
·         Falta de prazer em executar atividades.
·         Isolamento.
·         Apatia.
·         Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
·         Desatenção em tudo que tenta fazer.
·         Queixas de dores.
·         Baixa autoestima e sentimento de inferioridade
·         Ideia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
·         Sensação frequente de cansaço ou perda de energia
·         Sentimentos de culpa.
·         Dificuldade de se afastar da mãe

Dependendo da intensidade da depressão, pode haver desinteresse pelas atividades rotineiras, queda no rendimento escolar, diminuição da atenção e hipersensibilidade emocional. Também aparecem preocupações típicas de adultos e que não fazem parte das preocupações próprias da criança, tais como, a respeito da economia doméstica, saúde, emprego e estabilidade dos pais, medo da separação e da morte e muita ansiedade.

O problema de não diagnosticar a doença e não iniciar o tratamento precocemente é a dificuldade de aprendizado e o pensamento de que a alegria é para as outras pessoas e não para ela. Conformando-se com esse referencial, mais tarde, quando adolescente, estará mais propensa ao uso de drogas ou depressões maiores.

FATORES DESENCADEANTES

Os fatores mais comuns que podem desencadear a depressão infantil são: luto, perdas, separação dos pais, dificuldade de adaptação a situações novas, mudança de escola e de domicílio. Tudo isso pode gerar estresse, o que desgasta a criança e conduz a um quadro depressivo. Porém, também existe um componente hereditário. Filhos de pais depressivos ou com parentes próximos com quadros de depressão correm maior risco de apresentar depressão.

Fonte: http://ismaelpsicol.blogspot.com.br/2014/05/depressao-infantil.html

28.5.14

Leite materno melhora a linguagem e a prevenção do TDAH

A flora intestinal do bebê pode se formar melhor com o consumo do leite materno e o contato com a pele da mãe logo após o nascimento. Incrível, não? Estas e outras informações você pode compartilhar com pais e seus pares no trabalho junto à Primeira Infância e colaborar efetivamente ao desenvolvimento da criança pequena.
Temos falado sempre aqui sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade do bebê e, se possível, estendido até os dois anos juntamente com os alimentos necessários ao desenvolvimento da criança nessa fase da vida.
Dar de mamar logo após o nascimento, assim como colocar o bebê em contato com a pele da mãe após o parto são práticas muito saudáveis. Esse contato reduz os possíveis estresses e expõe o bebê às bactérias da mãe, que são menos agressivas do que as do ambiente, e contra as quais o colostro, sugado na primeira mamada, oferece proteção. Essas bactérias e as que existem na vagina materna, começam a colonização positiva do intestino e da pele do bebê.
Pesquisadores suíços confirmam a importância do aleitamento materno na formação da flora intestinal da criança, que só começa a se formar a partir dos contatos estabelecidos fora do útero, especialmente por meio da alimentação.Uma boa flora bacteriana favorece o desenvolvimento da imunidade do bebê.
Outro estudo, desta vez de pesquisadores da Universidade de Harvard, mostrou aimportância do aleitamento materno no desenvolvimento cognitivo de 1332 crianças, entre três e sete anos de idade, por meio de avaliações da linguagem, habilidades motoras e visuais. O resultado é bem mais positivo para crianças que foram amamentadas durante o primeiro ano de vida.
Na universidade de Tel Aviv os pesquisadores associaram um possível efeito protetor do leite materno em relação ao desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Os resultados mostraram uma menor probabilidade do transtorno em crianças que estavam em aleitamento, entre três e seis meses de vida.
Fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/leite-materno-melhora-a-linguagem-e-a-prevencao-do-tdah-voce-sabia/

22.5.14

Antes mesmo de nascermos biologicamente, a linguagem de nossos pais já nos coloca imersos numa história: o outro sonha nossa existência antes mesmo de que nós possamos reconhecê-la como tal. Quando começamos a falar, já fomos devidamente tocados pela palavra que veio do outro. Passamos a tocar o outro e a nós mesmos com as palavras que nos chegaram, ainda no berço. Nossa pele é feita de palavras e suas ausências: é pela palavra sentida, ouvida, falada que se dá o constante e necessário trabalho de integrar psique e soma, que se forma um corpo humano, de intenções e desejos, para além do puro biológico. Um corpo é sempre um receptáculo. 


(Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação)

16.5.14

A incrível sensibilidade dos bebês e como eles percebem as relações sociais

A incrível sensibilidade dos bebês e como eles percebem as relações sociais
As crianças nem sabem falar ainda, mas já conseguem saber se pessoas de seu convívio são amistosas ou hostis. Pelo menos é isso o que afirma uma pesquisa publicada na revista Journal of Experimental Psychology: General.
A professora de Psicologia, Amanda Woodward, da Universidade de Chicago, uma das autoras do artigo, afirma que há indícios de que os bebês observam as relações sociais de outras pessoas.
As conclusões foram tiradas a partir de um estudo feito com 64 bebês de nove meses de idade, divididos em grupos.
Os especialistas analisaram suas reações positivas e negativas diante de situações em que adultos interagiam, gravadas em vídeo. Uma delas foi a de duas pessoas comendo, uma ação cotidiana importante que fornece aos bebês informações sociais.
Situações menos comuns levavam os pequenos a se fixarem mais nas imagens, já que precisavam entender melhor o que estava acontecendo.
Os bebês demonstraram muita surpresa diante de uma situação em que dois adultos, que gostavam de comer as mesmas coisas, apresentaram um comportamento negativo entre eles e, em outro quadro, dois adultos que saboreavam pratos diferentes demostravam amizade e respeito entre si.
Mas, o que tudo isso tem de importante? Os pesquisadores acreditam que as raízes do raciocínio sobre as interações sociais de outras pessoas, com base nos seus gostos e desgostos, podem ser criadas na Primeira Infância. Isso significa que o comportamento agressivo ou afetivo dos adultos em situações rotineiras tende a influenciar os pequenos sobre seu entendimento de como se dão as relações sociais.
Ou seja, essa pesquisa tem tudo a ver com quem está, de fato, dedicado a favorecer um desenvolvimento infantil sadio da criança pequena, em todos os seus aspectos. Por isso, vale nossa reflexão.

Fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/a-incrivel-sensibilidade-dos-bebes-e-como-eles-percebem-as-relacoes-sociais/

14.5.14

Desenvolvimento da fala: dos 12 aos 18 meses


1 ano e 1 mês
Getty Images
Se você se derreteu só de ouvir seu pequeno pronunciar "mamá" pela primeira vez, descubra o que vem pela frente e estimule-o no desenvolvimento da linguagem
Se você ainda se emociona quando lembra da primeira vez em que seu bebê falou “mamã” e “papá”, prepare-se agora para se divertir muito com as tentativas do pequeno de construir frases curtas para expressar suas vontades.

A partir dessa idade, a criança se sente desafiada a se fazer entender pela fala e se esforça para aumentar o repertório de palavras a cada dia. “Progressos na comunicação indicam capacidade intelectual e de aprendizagem”, diz a fonoaudióloga Katya Rodrigues, especialista em desenvolvimento infantil, da Estimulando, em São Paulo. No início, é provável que seu pequeno nem sempre pronuncie corretamente as palavras. Não fique preocupada. “O simples empenho em usar a fala para se comunicar já mostra o avanço previsto para a fase”, completa a fonoaudióloga Flavia Zangelmi, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

O jeito certo

Com o interesse do bebê mais aguçado do que nunca por palavras, expressões e sons diferentes, é hora de proporcionar jogos e brincadeiras que permitam ao pequeno tagarela ampliar o vocabulário e melhorar a pronúncia e a dicção. Flavia e Katya ensinam como.

• Use todas as oportunidades para conversar com o bebê. Ao falar com ele, olhe-o nos olhos e articule bem os sons das palavras. Também estimule o diálogo provocando a criança a fornecer respostas simples às perguntas. Só não espere retorno imediato: dê o tempo necessário para que elabore as ideias antes de falar.

• Resista à tentação de adivinhar os desejos do pequeno. É verdade que a comunicação entre mãe e filho se dá de maneira quase instintiva e que, só pelo olhar, você reconhece quase todas as necessidades dele. Ainda assim, estimule-o a nomear o que quer antes de satisfazer essas vontades.

• Cante músicas que pontuem as atividades do dia, como a hora do banho e o momento de comer e de dormir, dando preferência às cantigas simples, com letras curtas e repetitivas.

• Sempre que possível, associe gestos ao que diz, como sacudir o dedo indicador quando fala “não” ou mostrar as mãos vazias ao anunciar que algo “acabou”.

• Nos passeios, aproveite para ensinar palavras novas. Em um parque, por exemplo, aponte e nomeie os elementos da paisagem – árvores, pássaros, lago etc.

• Ao contar histórias, crie vozes diferentes para os personagens, alternando tons graves e agudos, sons mais altos e mais baixos.

• Deixe a criança explorar instrumentos musicais, como pianinhos, chocalhos e tambores. Enquanto ela toca, você pode marcar o ritmo com palmas.

• Brinque de falar ao telefone e fazer teatrinho de fantoches. Nas encenações, incentive a imitação de sons, como o latido do cachorro ou uma batida na porta.

Erros comuns

Ao mesmo tempo que algumas atitudes da família estimulam a linguagem, outras atrasam os avanços da criança. Embora a aquisição da fala seja um processo que se estende até o terceiro ano de vida, desde agora convém evitar atitudes como imitar o jeito infantilizado do bebê ao se comunicar com ele. Tudo bem que ele peça o “tetê” quando quer a mamadeira, mas você deve responder com “aqui está o seu leite”, com todas as letras no lugar certo. “Os pais não podem incentivar o filho a falar errado, ainda que achem bonitinho o jeito como ele pronuncia determinada palavra”, ensina Flavia.

O uso de diminutivos nas conversas com a criança é outra estratégia condenada pelos especialistas. A explicação é que todas as palavras ficam muito parecidas quando acrescidas de “inho” ou “inha” no final, dificultando a memorização e a consequente ampliação do vocabulário. No outro extremo, é igualmente errado repreender o bebê por falhas que ele venha cometer. Lembre que o pequeno ainda não domina todos os fonemas da língua e tende a omitir sons, em especial de consoantes, o que é perfeitamente aceitável nesse período de aprendizado.

O bebê pode chamar o cachorro de “au-au” e o machucado de “dodói”. Já os pais, como modelos, precisam reforçar o uso da palavra correta

Coisas que ele sabe

1. Entender o significado de expressões, como “sim”, “não” e “vem cá”, agindo de acordo com elas.

2. Apontar figuras ou objetos nomeados pelos pais e fazer pequenas intervenções a respeito de uma história curta que esteja escutando.

3. Reconhecer o próprio nome e apelido, respondendo quando é chamado.

4. Utilizar as palavras que conhece de maneira inteligível e quase sempre no contexto adequado.

5. Nomear partes do próprio corpo e dos outros.

6. Imitar os sons de alguns animais e barulhos como os de chuva e de trovão.

7. Repetir palavras que sejam bastante usadas pelos pais.

8. Solicitar o brinquedo favorito ou uma historinha de que goste bastante.

18 meses é a idade em que a criança está apta a se comunicar formando frases curtas, de duas ou três palavras

11.5.14

As 3 letrinhas : Mãe

Feliz dia das mães!


Mães


À minha mãe. 
À todas as mães do mundo. 
No seu dia e para sempre.

Mães que nunca fracassaram.
Mães que nunca permitiram.
Mães que nunca despertaram.
Mães que nunca desistiram.

Mães que nunca engravidaram.
Mães que quase conseguiram.
Mães que por ter tanto medo nem tentaram.
Mães que por falta de medo nem sentiram.

Mães que partiram na hora do parto.
Mães que tornaram-se mães sem saber.
Mães que forjaram-se mães por contrato.
Mães que não precisaram de filhos prá ser.

Mães que não souberam escapar.
Mães que não puderam conhecer.
Mães que se tornaram saudades de chorar.
Mães que se transformaram em imagens de não ter.

Mães que se foram para outra vida.
Mães que jamais retornaram pro lar.
Mães que sentem ate hoje a dor comprida.
Mães que continuam a esperar.

Mães que não fizeram força pra ser.
Mães que fizeram questão de evitar.
Mães que não foram, por isso o sofrer...
Mães que não foram pra se poupar...

Que Deus as proteja, ilumine e suporte
E afaste delas todo mal e iniquidade.
Que Deus as acompanhe além da morte
E as guarde em luz por toda a eternidade.

Mães. Porque não há outro caminho.
Mães. Porque não há maior lição.
Nada que substitua o seu carinho,
Que se compare ao seu coração.

Mães. Porque não há outra saida.
Mães. Igualando nobres e plebeus.
Mães. Nada tão forte em nossa vida.
Mães. Nada mais próximo de Deus.

Dr. Luis Tavares
Pediatra e Poeta
( Escrito na manhã de Domingo das Mães, na hora improvável do descanso na madrugada, durante o plantão em uma UTI Neonatal)

3.5.14

Coordenação Motora Infantil - Como estimular a criança em cada fase do desenvolvimento

Por Ana Paula Miessi Sanches - Psicóloga e autora do Blog Pequeniños 

Desde que nascemos estamos desenvolvendo a coordenação motora. Um bebê ao levar a mão ou qualquer objeto a boca já está automaticamente desenvolvendo habilidades psicomotoras, ou seja, a natureza se encarrega do estímulo. Porém há crianças (que por algum motivo relacionado a problemas neurológicos ou do desenvolvimento geral) ficam defasadas e é preciso de estímulo externo.

O que nem todos sabem é que todas as crianças devem ser estimuladas, pois através das vivências corporais o cérebro faz Sinapses, ou seja, as vivências corporais ajudam na aprendizagem e no desenvolvimento infantil como um todo.

Além disso, para a criança conseguir ser alfabetizada, ela precisa estar com algumas funções cerebrais amadurecidas (como a área motora). Por este motivo cursar a Educação Infantil é muito importante, pois nessas séries iniciais as habilidades motoras são estimuladas o tempo todo, o que promove a maturação necessária para o processo de alfabetização.

Então, sempre é bom estimular as funções motoras da criança. 

Veja como estimular a criança em cada fase:

Bebês (recém nascidos): Aconchegue a criança nos braços, cante para ela e mostre (através do toque, do carinho e do olhar) o quanto ela é querida. Sabe-se que estímulos afetivos, principalmente nos primeiros meses, são muito importantes para o desenvolvimento do bebê como um todo, incluindo as habilidades motoras.

Bebês até os 2 anos: Nessa fase se desenvolve principalmente a coordenação motora geral. Então, use a música, brinquedos com sons, chocalhos, músicas gestuais, dancinhas e etc... As áreas cerebrais envolvidas no processo de ouvir e reconhecer o som são amplas e ajudam desenvolver as funções motoras e da linguagem também (habilidades que são desenvolvidas principalmente nessa fase da vida).

Também são ótimas opções para o estímulo, os blocos de montar e de encaixe, papéis grandes (ideal rolo de papel) e giz de cera ou canetões bem grossos para a criança usar no papel (essa atividade pode estimular a criança engatinhar sobre o papel e também ajuda na coordenação motora fina).

Crianças Pré-escolares: Nessa fase a criança precisa treinar a coordenação motora fina, que envolve "pegar" objetos pequenos, pinçar, ou seja, pegar o lápis para executar a escrita de maneira adequada. Nessa idade (entre 3 a 5 anos no geral) a criança pode treinar as habilidades motoras brincando com a massinha, empilhando blocos menores, desenhando, pintando, através de atividades de ligar os pontinhos, das dobraduras, recortes e das atividades de artes no geral
.
Há ferramentas bem simples que ajudam bastante a desenvolver a coordenação como:
1- um escorredor de macarrão e alguns macarrõezinhos para a criança passar pelos buraquinhos.
2- Brincar de fazer bijuterias. Pegue barbante ou linha, corte canudos coloridos e dê para a criança passar os canudos na linha, depois dê um nó e o colarzinho está pronto.

3- Pegar pompons ou pequenos algodões com o pregador (estímulo da força).

4- Separar pequenas pecinhas de acordo com a cor.

A maioria dessas atividades também desenvolvem a atenção, concentração, paciência e persistência. É ideal para crianças com déficit de atenção e hiperatividade e melhoram a ansiedade ao executar a atividade.

A partir da fase da alfabetização começam as queixas de letra feia e ilegível. A opção do caderno de caligrafia é sempre uma saída, mas as crianças odeiam. Deixo aí algumas opções para fugir do caderno de caligrafia.

Os tablets podem ser um grande facilitador para desenvolver a coordenação motora ou para resolver os problemas de grafias ilegíveis. Aplicativos como joguinhos de ligar os pontos, cuidar dos bichinhos virtuais são uma excelente opção. 

Fica claro nesse Post que o BRINCAR é o que ajuda a criança a desenvolver as habilidades motoras e muitas outras. Invista no lúdico sempre.

Para quem ainda não conhece a funpade do PEQUENIÑOS no FACEBOOK. Só entrar e curtir para ficar por dentro de tudo.
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Fonte: http://peque-nino.blogspot.com.br/2014/04/coordenacaomotora.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Pequenios+(PEQUENI%C3%91OS)