30.4.10

Mãe estressada na Gestação

As pesquisas têm apontado que mães submetidas ao estresse prolongado durante a gestação podem dar a luz a bebês já estressados e aumentar o índice de crianças ansiosas no futuro. Este é um dado interessante, pois esta premissa era parcialmente aceita, mas ainda nâo comprovada. A dosagem de cortisol (hormônio que participa do estresse)veio jogar luz em pesquisas mais aprofundadas como a que leremos a seguir.

Um novo estudo afirma que crianças cujas mães sofreram de estresse durante a gravidez têm mais probabilidade de sofrer de ansiedade.

Os cientistas da Universidade de Bristol afirmam que hormônios produzidos em decorrência de estresse podem atravessar a placenta e trazer implicações de longo prazo sobre o bebê.

Os pesquisadores encontraram altos níveis de cortisol em crianças de 10 anos de idade cujas mães tiveram muita ansiedade nos meses finais da gravidez. A descoberta, divulgada na publicação Biological Psychiatry, está de acordo com estudos feitos anteriormente em animais.

O terapeuta americano Thomas O'Connor, da Universidade de Rochester em Nova York, estudou 74 crianças de 10 anos em colaboração com a Universidade de Bristol e o Imperial College de Londres.

Como se deu o estudo?

Eles analisaram amostras de saliva de manhã cedo, em três dias consecutivos de aulas na escola, para monitorar o nível de hormônios produzidos pelo estresse.

As mães dessas crianças haviam completado questionários dez anos antes, enquanto estavam grávidas, sobre eventual estresse ou ansiedade que sofreram durante os meses de gestação.

Os pesquisadores compararam as informações dos questionários com os resultados dos testes de saliva.

Aquelas crianças que apresentaram altos níveis de cortisol eram, na maior parte, nascidas de mulheres que afirmaram ter se estressado durante a gravidez.

O'Connor disse que estes resultados oferecem a maior prova até hoje de que o estresse pré-natal está associado ao impacto de longo prazo na produção de hormônios ligados à ansiedade.

"Vários estudos com crianças e adultos sugerem que elevados níveis de base de cortisol estão associados a riscos psicológicos, como depressão e ansiedade", observou.

As novas descobertas podem levar a mecanismos que ajudariam a prever distúrbios psicológicos 'a partir dos níveis de estresse pré-natal. Prevenção estaria na "ordem do dia" para assegurar a sãúde mental da mãe e seu bebê.

Fonte: http://www.terapeutadebebes.com.br/2010/04/mmamae-estressada-pode-estressar-seu.html
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9.4.10

Agora também sou DOULA

Estou muito feliz pois esta semana ingressei no Projeto Doulas do Hospital Manoel Noaves! Há muito tempo eu tinha vontade de ter essa experiência como Doula!


Mas você sabe o que faz uma Doula??

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.


Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.

Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.

O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê.

Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.

O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.

O que a doula faz?

Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida.

Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..

Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.

Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.


O que a doula não faz?

A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.


As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:

diminuir em 50% as taxas de cesárea

diminuir em 20% a duração do trabalho de parto

diminuir em 60% os pedidos de anestesia

diminuir em 40% o uso da oxitocina

diminuir em 40% o uso de forceps.

Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.


Fonte: http://www.doulas.com.br/doulas.html
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7.4.10

Estou na Revista Guia da Mamãe nº2

Eu estou na Revista Guia da Mamãe - Matéria sobre Cuidados com o Recém-nascido - Nº 2, Págs.47, 48 e 49 CasaDois Editora. Confiram!







3.4.10

Ajudando mães a amamentar

Dificuldade na lactação é comum e ter auxílio profissional evita desmame precoce. Campanhas de incentivo ao aleitamento materno costumam mostrar mulheres que sorriem tranquilas enquanto alimentam seu bebê.

Dezessete dias após dar à luz a filha Larissa, a administradora Yuri Nakagawa consegue se identificar com a cena - o que lhe parecia improvável há menos de uma semana. "Pensava que amamentar era algo natural e intuitivo, como encaixar um plugue na tomada", diz Yuri. "Ainda na maternidade, colocava Larissa no peito e achava que ela estava mamando, até que uma enfermeira disse que ela, na verdade, sugava a própria língua."
Depois de chegar em casa com fissuras nos dois mamilos e passar três noites em claro, chorando de dor a cada mamada e preocupada com a filha que já mostrava sinais de desidratação, Yuri seguiu o conselho de um pediatra e procurou uma consultora de lactação.

"Quando ela me disse que com a pega correta não sentiria dor, mesmo com o peito machucado, não acreditei. Primeiro ela se preocupou em alimentar minha filha e depois em me ensinar como fazê-lo. Após 40 minutos mamando, Larissa parecia embriagada, pela primeira vez ela estava realmente saciada", conta.

O treinamento continuou por mais de uma semana, até que Yuri se sentisse segura para alimentar a filha. "Fizemos exercícios para ensinar Larissa a posicionar a língua. Tive de aprender a forma certa de segurá-la no colo e de colocar o bico em sua boca. Precisei me familiarizar com os barulhos e movimentos que indicam a pega correta. Não é nada intuitivo", diz.

Dificuldades no início do aleitamento são comuns e a forma como os profissionais de saúde lidam com elas é fundamental para evitar o desmame precoce, afirma Luciano Santiago, da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Mas treinar a pega correta, ensinar a mãe a ordenhar são tarefas que demandam um tempo que a maioria dos enfermeiros e pediatras das maternidades não têm", complementa.

A enfermeira Miriam Leal conta que aprendeu muito pouco sobre técnicas de amamentação na faculdade. "Só fui procurar cursos sobre o assunto depois que não consegui amamentar meu primeiro filho", revela.

Há 20 anos ela começou a atuar como consultora de lactação por acaso. "Via as mães que eu atendia na maternidade enfrentar os mesmo problemas que eu tive. Uma delas me perguntou quanto eu cobrava para ir até sua casa ajudar. Nunca tinha pensado nisso, mas ela insistiu e eu fui." Hoje Miriam atende cerca de 120 mulheres ao ano.

A enfermeira afirma que a maior parte dos problemas surge por dificuldades dos bebês. "Alguns não sabem nem procurar o peito. Outros não conseguem coordenar sucção, respiração e deglutição. Às vezes o bebê já nasce atleta, mas a maioria para no meio da mamada por exaustão e acorda com fome uma hora depois. Se a mãe não for bem orientada, tende a achar que seu leite é fraco", diz.

Natural do sertão de Alagoas, Josefa Maria da Fonseca hoje trabalha como consultora de lactação em São José dos Campos, a 90 km da capital. "Foi horrível amamentar meu primeiro filho. Eu gritava de dor. Meu marido chegou a comprar uma lata de leite em pó, mas minha mãe a tirou de minha mão e disse que se ela havia amamentado nove filhos então eu tinha de aguentar. Depois calejava. Mas eu não me conformava que era assim", conta.

A experiência acumulada nos cursos e nos anos de atendimento às gestantes da rede pública lhe mostraram que sua intuição estava certa. É possível amamentar com prazer.

"Lembro de uma paciente que me procurou chorando e me mostrou os seios cheios de feridas. Ao lado, a mãe dizia que era assim mesmo. Quando eu coloquei o bebê para mamar corretamente, ela gritou: "não dói, não dói". Em seguida chorou, mas desta vez de alegria."

Os serviços de uma especialista em amamentação custam cerca de R$ 200 por consulta. Mas diversas ONGs no País oferecem esse tipo de aconselhamento de forma gratuita. Os bancos de leite humano também costumam ajudar as mulheres que os procuram.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100228/not_imp517269,0.php
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Massagem Pré-Natal

Dizem alguns estudos que fazer massagens aos bebê, enquanto está no ventre da mãe, melhora as suas capacidades assim como a confiança do bebê. Desta forma ele irá começar a desenvolver mais rapidamente as conexões cerebrais. Quantas mais conexões o bebê consiga desenvolver, mais capacidade terá de enfrentar o mundo que o rodeia.

Entre a sexta e a décima semana de gestação já se pode começar a usar massagens. Podem-se usar vários tipos de objetos e com variadas texturas para transmitir vibrações ao bebê.

Estas massagens devem ser feitas no ventre da mamãe, e que vai ser transmitido ao bebê dentro do útero através do líquido amniótico. O bebê receberá estas vibrações através dos seus nervos periféricos que se encontram em sua pele!

 
Fonte: http://www.planetadosbebes.com/videos/massagem-pre-natal-a-bebes/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed
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1.4.10

Cuidado com os Slings

Uso de sling exige cuidados especiais! Os baby-slings, carregadores que permitem levar o bebê amarrado ao corpo do pai ou da mãe, estão cada dia mais na moda e presentes nas ruas do Brasil. O uso desses acessórios, no entanto, exige um cuidado especial, já que sua utilização errada pode provocar até a morte da criança.

Na semana passada, mais de 1 milhão de slings da marca Infantino foram convocados para um recall nos EUA, após ser constatada a morte de três bebês por asfixia.

O governo chegou a pedir que os pais evitem utilizar os slings, também conhecido como canguru, com crianças menores de quatro meses. No Brasil, nunca foi registrada morte provocada pelo sling.




Modo correto de usar

O maior perigo é o sufocamento da criança. Como a peça mantém o bebê em posição curva, ele pode dobrar o queixo em direção ao peito da mãe e bloquear as suas vias aéreas. Também há o risco de quedas quando o sling não está bem amarrado.

Para evitar a asfixia, o cuidado mais importante é deixar a cabeça e o rosto do bebê sempre a vista.
Além de impedir o sufocamento, o bebê fica livre para chorar e demonstrar qualquer desconforto.

Outra dica importante é na escolha do tecido do sling. O produto deve ser macio e confortável, mas resistente e com largura suficiente para acomodar o bebê.

As laterais também devem ser bem elevadas para impedir a queda das crianças enquanto a mãe se movimenta. Crianças doentes ou que estejam abaixo do peso também não devem ser carregadas no sling.

 

 
Fonte: http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2240&id_subcategoria=4
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Amamentar protege do Câncer de Mama

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA), comprovaram que a amamentar aumenta proteção de mães com alto risco para câncer de mama. Entre as mulheres com parentes do primeiro grau com câncer de mama, aquelas que amamentaram têm uma chance 59% menor de desenvolver a doença antes da menopausa.

Os dados da pesquisa vieram de mais de 60 mil mulheres antes da menopausa acompanhadas por mais de 8 anos.Os resultados mostraram que a presença de doença na família influencia significativamente no efeito protetor da amamentação.

No grupo observado, aquelas participantes que não tinham história familiar para tumores malignos de mama não se beneficiaram do efeito protetor. Esse estudo reforça os achados de uma revisão feita na literatura científica sobre o tema por médicos da Flórida que também demonstraram proteção nas mulheres de famílias de alto risco para câncer de mama.

Os pesquisadores ainda não conseguiram explicar completamente as causas da proteção contra o câncer nas mulheres que amamentam. Acredita-se que as alterações que acontecem na mama durante esse período, como aumento de volume das glândulas, estejam envolvidas no processo. O trabalho está publicado na edição de 10 de Agosto da revista
"Archives of Internal Medicine".
O trabalho mostra mais um aspecto importante dos efeitos benéficos da amamentação e deve servir de reforço para as campanhas de estímulo a essa prática pelas mulheres.


Leia mais aqui no http://www.aleitamento.com/
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