28.6.11

"Ao redor de um nascimento, assim como ao redor da morte, todos estamos envolvidos. Cada nascimento nos remete ao nosso, aos filhos que tivemos, aos que não tivemos, aos que gostaríamos de ter, aos que perdemos. E um fato tão comovente precisa ser acompanhado por pessoas capazes de se envolver emocionalmente, além de conhecer técnicas que possam ajudar o nascimento."

Laura Gutman 
(A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra)

27.6.11

AÇÃO CONTRA AVC CHEGA A ITABUNA - O DTC é realizado em crianças com anemia falciforme

Após passar por outras cidades da Bahia e do Ceará, a ação “DTC contra AVC” chega na cidade de Itabuna (BA) nos dias 08 e 09 de julhos. Nesta data, Dr. Camilo Viera, médico pediatra e neurologista do Hospital das Clínicas de Salvador, a equipe do Instituto Espaço de Vida (www.espacodevida.org.br), o Cerdofi (Centro de Referência de Doença Falciforme de Itabuna) e a ATAFASUL (Associação dos familiares, amigos e pessoas com doença falciforme e talassemia do Sul e extremo Sul da Bahia) unem-se para realizar exames Doppler Transcraniano (DTC) em crianças que têm anemia falciforme, com a finalidade de prevenir o acidente vascular cerebral (AVC).

A fundadora do Instituto Espaço de Vida, idealizador da campanha, Christine Battistini diz que a anemia é uma grave doença sanguínea. “As hemácias (glóbulos vermelhos) são produzidas pelo corpo na forma de uma foice, provocando anemia, icterícia, crises de dor e complicações em órgãos como fígado, pulmões e sistema nervoso central. Em diversos casos podem até mesmo levar à morte”, explica.
 
Como aproximadamente 11% das crianças que possuem este tipo de anemia devem apresentar AVC até os 20 anos de idade, a prevenção é indispensável. “O risco é ainda maior entre dois e dez anos, por isso nossa ação envolve a distribuição de informativos sobre a doença e tratamento”, diz Dra. Tereza Cardoso, Onco-Hematologista Pediatra da Santa Casa de Misericórdia e Universidade Estadual Santa Cruz. A prevenção é simples, basta realizar o DTC, um exame que identifica os riscos das crianças com a doença em terem um AVC. É recomendado que ele seja feito com frequência, mantendo um acompanhamento da doença, já que é uma avaliação cerebrovascular rápida, segura e não-invasiva.
 
A coordenadora de enfermagem do Centro de Referência em Doenças Falciforme de Itabuna, Michelle Menezes, diz que Itabuna e os municípios circunvizinhos possuem 698 pacientes cadastrados, em acompanhamento na unidade. “Só em Itabuna, são aproximadamente 325 pacientes com anemia falciforme”, afirma a coordenadora.
 
Victor Thadeu Rocha, presidente da ATAFASUL, revela que já teve dois AVCs. “Sei o quanto seus efeitos podem mudar a vida de uma pessoa, por isso é muito importante que os pais de crianças que tem este tipo de anemia estejam atentos e façam o DTC", reforça o convite para a ação.
 
O agendamento para o atendimento das crianças em Itabuna já estão sendo feitas no Centro de Referência da Doença Falciforme, que também atenderá a população de Ilhéus. As crianças farão o DTC gratuitamente, um procedimento que dura aproximadamente 40 minutos e pode salvar vidas.
 
Ao final do exame, o laudo será entregue às mães ou responsáveis pelas crianças. As que precisarem de novos acompanhamentos receberão uma carteirinha indicando a necessidade de voltar a buscar atendimento.
 
Durante a ação, ainda serão distribuídos materiais educativos, tirando dúvidas sobre a doença e tratamento.
 
PARA AGENDAR ENTREVISTAS ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: 11 3368 – 5636 // 11 2812-1110
 
SERVIÇO
Data: 08 e 09 de julho de 2011
Horário: Das 9h às 17h
Local: Centro de Referência da Doença Falciforme em Itabuna
Endereço: Rua Miguel Calmon,95 Bairro Osvaldo Cruz
Fone: (73)3214.8218

Em Itabuna, procurar a enfermeira Michele Menezes Souza - (73) 8802-4732.
 
Sobre o Instituto Espaço de Vida
A ideia do Espaço de Vida é que pacientes e médicos bem informados resultam em qualidade de vida, mesmo depois do diagnóstico de doenças dos mais diversos tipos. O Instituto surgiu da história de sua fundadora, Christine Battistini, ao enfrentar o câncer de mama. “Durante o período de diagnóstico foi difícil encontrar informação consistente e atualizada voltada à pacientes. As orientações eram desencontradas e escassas na comunidade brasileira”, explica Christine. O conteúdo principal do Instituto sobre doenças, como câncer de mama, câncer renal, metástase óssea e acromegalia, é apresentado em tópicos de saúde, que explicam desde o surgimento da enfermidade até seu tratamento, com vídeos e entrevistas exclusivas de especialistas para cada tema (realizadas pelo próprio Instituto). Acesse www.espacodevida.org.br

18.6.11

O Ministerio da Saude adverte:

O Ministerio da Saude adverte:
Quem não se diverte não é feliz.
Divirta-se, portanto, todo dia,
Vestindo-se com retalhos de alegria,
O Ministerio da Saude apóia a poesia
Porque a poesia é mais iluminada que Paris.
O Ministerio da Saude admite:
O mau humor é mais contagioso que a meningite,
A negligencia, mais inoperavel que o tumor,
A displicencia deixa mais seqüelas que o derrame,
A tsunami é menos perigosa que o cinismo,
O alpinismo é menos arriscado que que a mentira,
A ira é a felicidade com defeito,
Bebe contente mama mais peito,
A ingratidão invariavelmente vira dor...
O Ministerio da Saude orienta:
A mãe que não amamenta merece apoio
Porque nem tudo que parece trigo é trigo,
Tem ramo que parece trigo, amigo,
E na verdade é joio...
O Ministerio da Saude adianta:
Ninguém colhe o que não planta,
Ninguém planta o que não traz no coração...
O Ministerio da Saude não discute:
O bom humor é mais delicioso que o iogurte,
O amor é a tábua da salvação...


Dr. Luiz Alberto Mussa Tavares 
Médico Pediatra e Poeta http://www.quasepoesia.blogspot.com/p

Como se faz um bebê - Filme Partly Cloudy

17.6.11

18 de junho - Dia da Gotinha

Crianças de 2 meses a 5 anos devem se vacinar contra pólio no próximo sábado, 18 de junho de 2011.


Pediatra Ana Escobar destacou importância de levar crianças aos postos de saúde. Dose contra o sarampo será dada a partir desse dia, até 22 de julho.

Neste sábado (18/06/2011), das 8 às 17 horas, o Ministério da Saúde promove a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil para crianças entre 2 meses e 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo aquelas que já receberam essa dose anteriormente.

Para falar mais sobre essa ação que vai mobilizar 350 mil profissionais e espera imunizar 95% das 17 milhões de crianças nessa faixa etária, a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar conversou com o G1 nesta quinta-feira (16).

Segundo a médica, a poliomielite está praticamente erradicada em todo o mundo, com algumas regiões endêmicas, como Nigéria, Índia, Paquistão e Afeganistão. Os adultos, em geral, já têm defesas contra a doença, por isso que o foco são as crianças.


Na América e no Brasil, o vírus não circula mais, e o país já recebeu até um certificado internacional. Mas a contaminação pode ocorrer pelo trânsito de pessoas entre países, motivo pelo qual existe a necessidade recorrente de manter a vacinação em alta.

A faixa etária recomendada começa aos 2 meses (veja calendário de vacinação abaixo) porque, com menos idade, o bebê ainda não tem condições de produzir anticorpos contra a paralisia infantil. Pais que não encontram ou não têm mais a carteirinha de vacinação dos filhos também podem comparecer ao posto de saúde, sem problemas. O importante é participar da campanha.


Quanto maior o número de crianças vacinadas no país, segundo a dra. Ana, maior a cobertura vacinal e menos casos da doença e do vírus selvagem. As crianças imunizadas vão excretar pelas fezes o vírus da vacina e, então, aquelas que não receberam as doses ficarão protegidas indiretamente.
Para não correr nenhum risco de pólio, o ideal é que, até os 5 anos, as crianças tenham tomado cinco doses da vacina: aos 2 meses, 4 meses, 6 meses, 1 ano e meio, e 5 anos.

  • Poliomielite: a poliomielite começa com uma gripe, um mal estar, como se fosse uma doença viral, e aí as pernas se paralisam. Em estágios mais avançados, os músculos respiratórios são atingidos e a criança para de respirar – acaba precisando de um respirador artificial, como um pulmão de aço.

De acordo com a pediatria, a vacina Sabin ajudou o mundo a praticamente erradicar a paralisia. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é combater totalmente o poliovírus, como fez com a varíola. Mas países muito populosos, com baixo nível sócio-econômico e cobertura vacinal insuficiente, encontram dificuldade. Na Nigéria, por exemplo, um ditador resolveu que a vacina fazia mal, e muitas crianças não se protegeram, o que aumentou as infecções.

  • Sarampo: a partir deste sábado (18/06), começa também, para oito estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas), uma campanha de reforço contra o sarampo, que vai até o dia 22 de julho. O restante do país receberá a dose tríplice viral (também contra caxumba e rubéola) do dia 13 de agosto a 16 de setembro. Devem se vacinar todas as crianças de 1 a 7 anos incompletos (6 anos, 11 meses e 29 dias). É importante tomar duas doses: o ideal é que a primeira seja dada com 1 ano de idade e a segunda, entre 4 e 6 anos. O sarampo ainda não está erradicado no mundo e, atualmente, há um surto na Europa, principalmente na França. Por isso, quem for viajar para fora do país, sobretudo para locais de risco, deve tomar a vacina pelo menos 15 dias antes, segundo a dra. Ana.
  • Rubéola: é uma doença viral que causa febre, mal estar e bolinhas vermelhas pelo corpo. Em adultos, principalmente mulheres, pode haver artrite (inflamação nas articulações). Mas o mais perigoso é a forma congênita, ou seja, quando o vírus passa para o bebê durante a gravidez, o que pode provocar malformações e cegueira. A atual campanha não é para adultos, mas é importante lembrar que gestantes não devem tomar a vacina de rubéola, nem mulheres que pretendem engravidar nos próximos 30 dias, pois o vírus vacinal também pode dar alterações.
  • Caxumba: é um vírus que pode causar, além de inflamação em glândulas e inchaço no pescoço, uma complicação muito grave em meninos, levando à infertilidade.

Por fim, a dra. Ana destacou a importância de manter a carteirinha de vacinação em dia para evitar mortes e malformações.
*Fontes: Bem Estar e Ministério da Saúde
http://avalarini.blogspot.com/2011/06/dia-da-gotinha.html

12.6.11

" Não é que o mundo seja só ruim e triste. É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais. Quando uma pena flutua no ar por oito segundos ou a menina abraça o seu grande amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem." 
(Rita Apoena)

Fonte: http://eti-ene-fairy.blogspot.com/

Mãe Prematura


A Mãe prematura é seguramente a minoria mais negligenciada da história das instituições de saúde em nosso planeta.

Aos seus rebentos foi dada a alcunha de bebe prematuro, como se pertencessem à outra espécie que não a humana.

Seu filho foi desconsiderado como representante natural da vida humana por guardar necessidades de cuidado tanto mais extremas quanto mais extrema é a sua prematuridade, necessidades estas, entretanto plenamente atendidas durante seu período intra-uterino.

Sua condição de mãe antes do tempo do que era para ser é costumeiramente recebedora de quase nenhum cuidado a ela dirigido, resumindo-se muitas vezes ao carinho e as iniciativas pessoais do profissional cuidador, desligadas de qualquer política institucional de apoio e proteção à sua condição prematura.

Seu filho contabiliza por sua vez uma fonte inesgotável de mercado de trabalho, indústria de dispositivos e medicamentos, interesses empresariais de instituições e planos e de políticas de saúde, gerando um custo de milhares de dólares anuais que é muitas vezes empregado com qualquer critério, mas quase sempre desconsiderando a mãe prematura e sua intensa luta.

Mesmo os profissionais que trabalham nas Unidades Neonatais estão aptos a reconhecer e intervir em mínimas quedas de saturação de seus bebes, mas absolutamente alheios e desconhecedores dos mecanismos de apoio e acolhimento necessários para receber uma adolescente que aos 16 anos tem seu primeiro filho que é prematuro e entra chorando na Unidade.

Somos fanáticos por Dopamina, mas perdemos a alegria do abraço.
Conquistamos conhecimentos baseados em evidencias e esquecemos da imensa possibilidade que a acolhida nos permite atingir.
Somos os filhos da modernidade.

Durante milhares de anos a mãe prematura foi seguramente a única e principal cuidadora de seu bebe.
A Neonatologia ocupou o lugar da mãe, afastou-a de s eu filho prematuro, roubando-lhe o mátrio poder em nome da necessidade de tratamento e possibilidade da cura.
Criamos, agora sim, uma nova classe de mamíferos: os filhos da UTI.
Criamos um novo rotulo para essas valorosas e negligenciadas mães: as mães de UTI.
E as desprezamos enquanto interesse institucional.

Mas é necessário reverter essa desatenção, esse descuido.
É mais simples que equipar uma unidade.
É mais barato que qualificar um profissional.
Apoiar a mãe prematura deverá ser o grande diferencial para que seja atingida uma assistência equilibrada.
Valorizar a mãe prematura deverá retirá-la deste purgatório de negligencia para o qual ela foi exilada, devolvendo-lhe o mátrio poder em beneficio da saúde global de seu filho, que só existe por ela, que só existe com ela e por respeito a ele e ela é necessário que lhe seja devolvido.

Que as instituições despertem para esta necessidade.
Para o fato de que seus ideais embora passem pela administração de recursos, não podem se desvincular da atenção à mãe.

Mãe prematura:
Que seu destino seja premiado de reconhecimento e acolhida.
Que sua posição na gradação da importância do atendimento possa ser comparada um dia em eficiência e credibilidade daquela alcançada pelas aminas, pelos ventiladores e pelas incubadoras...
Que seu calor, mãe, que seu amor e que seu leite sejam a maior mola desse futuro delicado e delicioso como um sonho.

Que o homem de ciência aprenda contigo, mãe prematura, sua inesgotável lição de imenso amor.

Com carinho

Dr. Luís Alberto Mussa Tavares é pediatra neonatologista
 
"Ser carregadas, embaladas, acariciadas, tocadas, massageadas, cada uma dessas coisas é alimento para as crianças pequenas. Tão indispensáveis, se não mais, que vitaminas, sais minerais e proteínas. Quando são privadas de tudo isso e do cheiro e do calor e da voz que tão bem conhecem, as crianças, ainda que estejam fartas de leite, se deixam morrer de fome."

(Frédérick Leboyer)


 Foto: Roberta Miranda e seu filho Henrique 

11.6.11

A lata

A lata

É de vaca o leite em pó armazenado
No interior metálico da lata,
É pó de leite, industrial, desidratado,
Mas nada mais do que um leite que é de vaca...

Ligeiramente doce e amarelado,
Independente da marca,
Parece inofensivo e bem-comportado
O leite de vaca em pó que não faz nata,

Mas que ameaça a saúde, o crescimento,
O vinculo, a boca, o desenvolvimento,
Castigando o bebe de uma maneira inteira...

A lata e sua utilização inadequada...
A lata e sua propaganda inapropriada
Desmamando a criança brasileira...


Dr. Luiz Alberto Mussa Tavares 
Médico Pediatra e Poeta http://www.quasepoesia.blogspot.com/pos dos Goytacazes, RJ Campos dos Goytacazes, RJ

9.6.11

CAMPANHA DO LAÇO LARANJA

Anemia falciforme é uma doença hereditária, que leva a uma deformação das hemácias (glóbulos vermelhos), levando-os a se desenvolver em forma de foice.

Por esta razão, as células tornam-se rígidas ou endurecidas e tendem a formar grupos que podem fechar os pequenos vasos sanguíneos, dificultando a circulação do sangue e causando crises dolorosas. Como há vasos sangüíneos em todas as partes do corpo, pode ocorrer lesão em qualquer órgão, como o cérebro, pulmões, rins e outros. 

A doença é mais comum em indivíduos da raça negra, no Brasil o índice atinge 8% dos negros. Mas, devido à intensa miscigenação ocorrida no País, a patologia pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda, os chamados afro-descendentes.

O diagnóstico é feito através do exame eletroforese de hemoglobina ou exame de DNA, e nos casais portadores do traço falciforme, há um risco dos filhos virem a ser portadores da Anemia Falciforme. Por isso, é indicado o aconselhamento genético antes do planejamento de filhos e a realização do teste do pezinho. A doença quando identificada precocemente pode ser tratada e o paciente orientado para ter uma melhor qualidade de vida.

A missão do Centro de Referência em Doença Falcioforme - CERDOFI é diagnosticar precocemente a Anemia Falciforme reduzindo a morbi-mortalidade pela doença, melhorando a qualidade de vida desses pacientes. Atendendo as especialidades de Hematologia Pediátrica e Adulto, Pediatria Clínica, Enfermagem, Orientação Farmacêutica para medicamentos básicos e especiais, Educador Físico e Serviço Social.

CAMPANHA DO LAÇO LARANJA
Use para:

· Sensibilizar as autoridades e profissionais de saúde e educação para atenção especial ás pessoas com doença falciforme, através da divulgação e conscientização.

· Promover a melhoria da sobrevida e da qualidade de vida dos pacientes através de medidas gerais e preventivas.


· Conscientizar a comunidade no sentido de comprometê-la como um dos principais agentes reprodutores da informação e mobilização da população.


· Contribuir para o reconhecimento do acesso universal ao teste do pezinho como um direito fundamental.

Michelle Menezes Sousa

Enfermeira Hematologista e Hemoterapeuta

Coordenadora de Enfermagem do Centro de Referência em Doença Falciforme de Itabuna (CERDOFI)

4.6.11

10 passos para uma participação efetiva e afetiva do Pai no Aleitamento Materno.

1- Às vezes a mulher pode se sentir insegura de sua capacidade de amamentar. Seu apoio será fundamental nessas horas;

2- Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se de que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade ao (à) seu(sua) filho(a);

3- Sua presença, carícias e toques durante o período de aleitamento são fatores importantes para a manutenção do vínculo afetivo do trinômio: mãe + filho (a) + pai;

4- No período de amamentação é pouco provável que sua mulher tenha tempo para cuidar de outras coisas, então entenda que as necessidades do recém-nascido são prioridades nessa fase;

5-Coopere nas tarefas do bebê na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar etc;

6- Mantenha-se sereno sentir ciúmes do (a) seu (sua) filho (a) é natural, mas não o demonstre;

7- Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se tiver);

8- Mantenha o hábito de acariciar os seios de sua mulher;

9- Fique atento às variações do apetite sexual (normalmente diminuído) de sua companheira;

10- Não traga para casa latas de leite, mamadeiras, chupetas, bicos de silicone, cigarros e bebidas alcoólicas


Grupo Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno da Bahia, 1985- Revisto e atualizado em 2010 pelo médico pediatra Dr. Marcus Renato de Carvalho. http://www.aleitamento.com/.

Drenagem linfática na Gestação

A gestação é um momento muito importante na vida da mulher,no qual ela tem mudanças não só físicas mas também psicológicas. Por isso é um momento importante para se cuidar e um dos melhores tratamentos é a drenagem linfática que previne e trata as complicações decorrentes da gestação, auxiliando no alívio de problemas circulatórios e musculares, bem como de outros problemas relacionados às mudanças hormonais, tais como enxaqueca, insônia, constipação intestinal e cansaço, além de proporcionar relaxamento à gestante.

Benefícios:

- O estímulo na circulação venosa e linfática, que reduz a retenção de líquido, diminuindo os inchaços típicos da gravidez, além de estimular a lactação e a dessensibilização das mamas, preparando-as para a amamentação;

- A prevenção e combate às varizes e sensação de pernas cansadas;

- O combate à celulite e às estrias;

- O alívio de tensões e redução de dores musculares;

- Ativa o sistema vegetativo, aumentando a sensação de relaxamento, ajudando a combater o estresse; e
- Proporciona regeneração e aumenta a imunidade do organismo, uma vez que aumenta a eliminação de toxinas e estimula a produção de linfócitos pelos gânglios linfáticos.

De todos os benefícios já citados para as gestantes, um, em especial, merece destaque: com as constantes sessões, as grávidas passam a se conhecer mais e aceitam melhor a nova identidade corporal. Desta forma, a mulher passa a ter aumento do bem-estar emocional, fortalecendo ainda mais o vínculo mãe-bebê


Baseado no artigo: A importância da drenagem linfática na gestação
June 11, 2008, 11:47 am // Autor(a) amanda

Fonte: http://enfermagemesttica.blogspot.com/2011/03/drenagem-linfatica-na-gestacao.html

Workshop de Preparação para o Parto em Salvador-BA


Mais informações em: http://yogaparagestantes.com/

CORDVIDA - Principais dúvidas a respeito das células-tronco

O bebê pode nascer com Hipoglicemia. O que fazer?

Hipoglicemia significa "pouco açúcar no sangue" (baixo nível de glicose no sangue). Assim como qualquer outra pessoa, se o bebê nascer hipoglicêmico, pode ter problemas de saúde.

O bebê com pouco açúcar no sangue pode ficar apático, com tremores e correr o risco de ter convulsões, podendo até ocorrer lesões cerebrais. 


Os bebês que possuem maior facilidade de nascer com hipoglicemia são os prematuros, pois possuem poucos depósitos de gordura no corpo, e também ficam sem ter de onde tirar energia extra. Se a mamãe for diabética, o bebê também tem maior riscos de nascer com hipoglicemia. 

A organização Mundial da Saúde diz que não se sabe ainda o certo qual é o nível "correto" de glicemia em um recém-nascido saudável, amamentado no peito. Por isso não há muito sentido em fazer exames, a não ser que apareça algum outro sintoma preocupante.

Fonte: materlife

1.6.11

Teste do Pezinho


O Teste do Pezinho é um exame realizado em recém-nascidos que tem por objetivo prevenir o desenvolvimento de doenças que podem levar à deficiência intelectual e causar inúmeras outras sequelas à saúde da criança.

O Teste do Pezinho realizado pela FEPE para os recém-nascidos paranaenses diagnostica as seguintes doenças: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias, além da Deficiência da Biotinidase. Estas são doenças congênitas, de herança genética, que, se diagnosticadas e tratadas precocemente, oportunizam desenvolvimento normal às crianças afetadas. 

O Teste do Pezinho é gratuito e obrigatório, por isso, todo bebê nascido em território brasileiro deve fazer o teste no momento da alta hospitalar. Sendo um Programa Nacional de Triagem Neonatal, implantado pela Portaria nº 822/2001 do Ministério da Saúde, garante o direito ao exame a todos os recém-nascidos, e tratamento àqueles com diagnóstico positivo para alguma das doenças triadas.


COMO É REALIZADO

O Teste do Pezinho é um exame simples e quase indolor realizado através da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido – daí o nome popular do exame. Essas gotinhas são coletadas pelo profissional de enfermagem em um papel filtro. Após a secagem do sangue nesse papel, as amostras são enviadas ao Laboratório da FEPE para análise.
Para que o procedimento ocorra de forma tranquila é recomendado que a mãe segure o filho em pé, no seu colo. Dessa forma, o bebê se sentirá mais seguro e a posição do pezinho, voltado para baixo, facilitará a saída de sangue.

QUANDO DEVE ACONTECER


A coleta do sangue para o Teste do Pezinho deve acontecer preferencialmente quando o bebê completar as 48 horas de vida, mas sempre na alta hospitalar, independentemente do tempo de vida de bebê.

6 DE JUNHO: DIA NACIONAL DO TESTE DO PEZINHO


A Lei que institui o Dia Nacional do Teste do Pezinho foi sancionada pelo governo federal no dia 6 de dezembro de 2007. O projeto de lei, apresentado pelo Senador Flávio Arns, a pedido da Unisert - União Brasileira dos Serviços de Referência em Triagem Neonatal, teve por finalidade informar à população sobre a importância do teste e garantir seu desenvolvimento e continuidade.

Prevenir a deficiência intelectual e a evolução de outras doenças graves no bebê significa, para a família, evitar problemas sociais, econômicos e emocionais; e, para a comunidade e o Estado, a redução de grandes recursos especializados, que deverão ser colocados à disposição por toda a vida da pessoa com deficiência.


Meditação para Gestantes



Buscando o equilíbrio e o vínculo com o bebê

Na prática de yoga utilizamos diversas técnicas para aquietar a mente: trabalhamos com o corpo por meio das posturas (chamadas asanas), exercícios respiratórios (pranayamas), práticas de limpeza (kryas) e meditação. Muitas pesquisas apontam a meditação como prática importante para diminuir o estresse, a ansiedade e quadros depressivos, sendo, dessa forma, muito indicada para complementar os tratamentos.

Durante a gestação, quando tantas mudanças estão acontecendo com a mulher, seja no corpo ou nos sentimentos, equilibrar corpo e mente é fundamental. Não é raro a ansiedade, preocupação e medo tomarem conta da nova mãe.
A prática do yoga aliará os cuidados com o corpo com a tranquilização da mente. Reconhecendo as mudanças que estão acontecendo e vivenciando as diferenças ao executar as posturas a cada semana, a gestante vai aprendendo a lidar com seu corpo, trabalhando seus limites e estreitando a relação mente-corpo.

Na meditação, a concentração da mãe é direcionada para a respiração, que funciona como âncora para desviar a atenção dos pensamentos: enquanto meditamos tentamos aquietar a mente. A visualização de que cada respiração acontece para si e para seu bebê levando oxigênio e alimentos traz consciência e vínculo para essa criança que está se formando.

Yoganidrá

Outra prática é o yoganidrá, o yoga do sono, um relaxamento profundo feito no final da aula, em que a gestante atinge um estado de tranquilidade e, ao mesmo tempo, de atenção às mensagens, imagens e sentimentos que estão sendo passados pelo instrutor. A grávida aprende a relaxar todo o corpo, ter consciência de cada parte e de como levar a sua mente até ela para que se solte. As visualizações positivas preparam para o parto e para o recebimento do bebê que chegará. A repetição do relaxamento com regularidade faz com que a gestante aprenda a atingir um autorrelaxamento profundo muito útil e benéfico durante o trabalho de parto.

Experimente fazer um pequeno exercício:

Deite-se sobre o lado esquerdo com a cabeça e as pernas bem acomodadas em travesseiros ou almofadas e comece a prestar atenção na sua respiração. Faça cada expiração mais lenta que a inspiração. Comece a observar o seu corpo dacabeça aos pés,atentando-se para cada parte e imaginando que ela está relaxada.

Depois de percorrer todo o corpo, coloque as mãos sobre a barriga e concentre-se na respiração, levando o ar na direção das suas mãos e observando o movimento que a barriga faz. Visualize o bebê, todo o seu corpinho, converse com ele, conte o que tem feito e como está se preparando para recebê-lo.

Você pode se aprofundar na prática com a orientação de um professor, mas caso não seja possível, você pode encontrar livros de meditação para gestantes que acompanham CD para praticar em casa,como o Meditação para gestantes, da Fadynha.
Katia Barga é instrutora de yoga para gestantes, baby yoga e doula. Para mais informações, acesse: http://www.babyyoga.com.br