28.8.09

Hipertensão na gravidez aumenta risco também após o parto

As mulheres que desenvolvem hipertensão durante a gravidez devem passar por uma avaliação seis meses após o parto. A recomendação consta das novas diretrizes sobre cardiopatia na gravidez, que acabam de ser elaboradas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A orientação se baseia em pesquisas que mostram que mulheres com pré-eclâmpsia (uma das complicações hipertensivas da gestação, que pode levar ao parto prematuro e à morte da mãe) têm um risco quatro vezes maior de desenvolver hipertensão arterial crônica e quase duas vezes mais chance de ter doença arterial coronariana, derrame e tromboembolismo venoso num intervalo de até 14 anos após a gestação. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o problema terminava com o parto.

"A maioria dos cardiologistas e dos obstetras ainda desconhece que essa complicação gestacional aumenta o risco de doença cardiovascular precoce nessas mulheres", diz a cardiologista Citânia Tedoldi, editora das novas diretrizes. "A hipertensão na gravidez pode induzir alterações a longo prazo que estão associadas ao aumento desse risco", explica.

Por isso, esse grupo de pacientes deve ter seu perfil de risco cardiovascular avaliado, incluindo seus hábitos de vida, seis meses depois do parto e começar a adotar medidas preventivas o quanto antes.


"O acompanhamento deve ser não só no pós-parto como ao longo da vida da mulher, com exames rastreadores e diagnóstico dos distúrbios hipertensivos", diz o ginecologista Denis Nascimento, da Universidade Federal do Paraná.

"Essas mulheres precisam adotar mudanças no estilo de vida recomendadas aos hipertensos, como controle do consumo de sal e do peso e adoção da prática de atividade física moderada, como caminhada", acrescenta o cardiologista Ivan Cordovil, chefe do Departamento de Hipertensão do Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro.

Ainda não se sabe o que desencadeia as complicações hipertensivas na gravidez em mulheres saudáveis. Algumas apresentam somente elevação da pressão.

Já a pré-eclâmpsia é uma complicação grave, que traz risco de morte à mulher. Além da hipertensão, ocorre perda de proteínas na urina e inchaço.

O risco de pré-eclâmpsia é maior na primeira gestação, em obesas, nas diabéticas e em quem tem história familiar.

O documento com as novas diretrizes, que deve ser publicado em breve, também traz uma atualização completa de todos os aspectos da cardiologia na mulher. "Queremos orientar sobre os tratamentos mais adequados de acordo com as últimas evidências científicas", diz Tedoldi.

As doenças do coração são consideradas a maior causa de morte materna indireta -ou seja, aquelas que não são provocadas por causas obstétricas, como hemorragias e infecções.


Por GABRIELA CUPANI (Folha de S.Paulo)

27.8.09

Cuidado com as Mamas


1. Quando o sutiã de sustentação deve ser usado?

Procure usar essa peça durante o dia e à noite. Pode parecer exagero, mas esse cuidado evitará que os seus seios fiquem flácidos depois que o bebê nascer e quando você começar a amamentar. "Um dos primeiros sinais da gravidez é o crescimento das mamas. Por isso, elas precisam, o quanto antes, de uma boa sustentação", observa a enfermeira Márcia Regina da Silva, coordenadora do curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, e jurada do II Prêmio SAÚDE!.


2. Existem restrições a cremes e sabonetes?

Sim. Use apenas água para lavar o mamilo e a aréola. Na hora de aplicar hidratantes ou produtos que previnem estrias, não besunte essa parte do seio. Ali, a pele é mais delicada e, em contato com cremes ou sabonetes, vai perder sua proteção natural. Sem esse cuidado, o resultado aparecerá mais adiante, depois da gravidez, na forma de incômodas rachaduras que podem dificultar a amamentação.


3. Esfregar buchas e toalhas nos mamilos vai deixá-los mais resistentes?

Não. Ao contrário do que muita gente pensa, esse procedimento apenas favorece o aparecimento de lesões. O mamilo é resguardado naturalmente pelas glândulas de Montgomery, pequenos nódulos que surgem nas aréolas durante a gravidez. "São elas que lubrificam e protegem essa parte do seio", explica a consultora em amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, em Salvador. Friccionar uma esponja ou toalha ali jogará por água abaixo toda essa proteção, além de aumentar o risco de fissuras durante o aleitamento.


4. É recomendável fazer exercícios para os seios?

Não. Segundo a consultora em amamentação Lívia Teixeira, além de causar dor, torções ou puxões nessa área são ineficazes. Essas técnicas apenas causam mais estresse para a mulher, alerta.


5. Banhos de sol são benéficos para os mamilos?

Sim. Os banhos de sol são indicados para prevenir as rachaduras nos mamilos durante a amamentação. E não precisa esperar o bebê nascer para adotar esse cuidado. Escolha um horário apropriado, no início da manhã ou no fim da tarde, e não deixe a pele exposta por mais de 15 minutos.


Por Cyntia Nogueira
Fonte: http://www.bebe.com.br/gravidez/saude/conteudo_248061.php

26.8.09

Mamilos Invertidos


Os mamilos invertidos (aqueles que não se projetam para fora) ou pseudo-invertidos (que se exteriorizam pouco) podem causar dor e desconforto. A situação também não é das melhores quando a futura mãe apresenta uma sensibilidade exagerada no bico do peito aí, o simples contato com a água pode provocar aquela aflição.

No entanto, antes de esquentar a cabeça com o assunto, vale lembrar que apenas um bom profissional pode dizer se a mulher tem esse tipo de mamilo ou não. "Os invertidos são mais raros, enquanto os pseudo-invertidos, mais comuns", adianta a enfermeira Márcia Regina da Silva, coordenadora do curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, e jurada do II Prêmio SAÚDE!.

Além disso, segundo ela, quem apresenta essa particularidade precisa de acompanhamento especial durante a gravidez e também na amamentação. Mas que fique bem claro: isso não impede o aleitamento e há como reverter as dificuldades.

Cuidados diários

Incluir banhos de sol na rotina da gravidez e evitar o uso de sabonetes, óleos e cremes sobre os mamilos pode melhorar sua resistência durante a amamentação. Na verdade, esse zelo é recomendado para todas as mulheres.

Já as conchas especiais, airadas e com base flexível, são indicadas em casos específicos, para estimular a protuberância do mamilo. "Os resultados são lentos, mas a vantagem é que elas não machucam e costumam ter efeito positivo em mulheres com a inversão ou pseudo-inversão do bico do peito", afirma Márcia Regina. O acessório é geralmente utilizado por cerca de duas horas por dia, a partir do quarto mês de gravidez. A orientação de um profissional também é essencial nesse caso.

Quando a sensibilidade é o problema

Aqui, a estratégia é deixar o mamilo roçar na roupa ou usar um sutiã de amamentação, mantendo a aba aberta. O atrito com o tecido, aos poucos, reduzirá o desconforto. Outra dica é passar suavemente uma esponja ou toalha sobre essa região na hora do banho.

A partir do sétimo mês, quando as mamas já estão produzindo o colostro, a recomendação é passar esse líquido amarelado diariamente na aréola e no mamilo, deixando-os secar ao ar livre. A substância, que será o primeiro leite ingerido pelo bebê, também vai prevenir eventuais irritações e fissuras durante a amamentação.

Por Cyntia Nogueira
Fonte: Bebê.com.br

25.8.09

A Visão do Recém-Nascido



A qualidade da visão da criança ao nascer já começa a ser definida antes mesmo do parto. Se os pais gozam de boa saúde, se são parentes entre si, se a mãe tem idade avançada, se a mãe durante a gestação teve contato com toxoplasmose ou rubéola, ou outras doenças como as sexualmente transmissíveis. Estes fatores influenciam muito nesta qualidade.

O exame oftalmológico pode ser feito em qualquer idade, inclusive nos primeiros dias de vida, desde que seja observado alguma anormalidade, como: secreção abundante, olhos grandes e lacrimejantes, medo da luz, estrabismo acentuado, mancha branca na menina dos olhos ou ausência do reflexo vermelho.

Assim como o teste do pezinho e o teste da orelhinha são importantes para a observação, prevenção e/ou confirmação de muitas doenças, o teste do olhinho, ou do reflexo vermelho, nos ajuda a detectar problemas visuais.

Se o desenvolvimento visual não ocorre corretamente outras funções serão prejudicadas. A audição e o caminhar dependem de uma boa visão.

O desenvolvimento da visão ocorre de forma acelerada até os 6 meses de vida e avança progressivamente até os 4 anos.

Portanto qualquer obstáculo como a catarata congênita, estrabismo, ambliopia, oclusões palpebrais e retinopatia podem atrapalhar o desenvolvimento visual.
Como eles vêem:

Recém-nascido:
- Visão borrada e algo melhor na periferia.
- Movimentos descoordenados dos olhos.
- Ligeiramente estrábicos até os seis meses.

Primeiro mês:
- Orientação espacial. O bebê começa olhar objetos ao redor do rosto.
- Começa estruturação da fóvea (área central da retina)

Terceiro mês:
- Acompanha movimento de objetos.
- “Estuda” suas mãos e pés por horas.
- Vira a cabeça em direção dos estímulos sonoros.

Quarto mês:
- Movimentos instantâneos e completos para todos os lados.
- Expressões comunicativas.
- Estrabismo quando está adormecendo.

Sexto mês:
- Reconhece brinquedos e alimentos favoritos.
- Pequenos objetos até 1,5 metros interessam ao bebe.
- Sorriso social


Autor: Dr. Roberto Bezerra do Nascimento - Oftalmologista
Fonte: http://www.penfigo.org.br/bercario/texto7.php
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23.8.09

A beleza da maternidade

Quando a mulher descobre que está grávida, duas heroínas passam a povoar o inconsciente das mulheres. Uma é a Virgem Maria, símbolo da abnegação e pureza da maternidade. A outra é Eva, fêmea tão sensual que fez o primeiro homem da Criação perder a cabeça. Até pouco tempo atrás, a imensa maioria das mulheres grávidas era vista como Maria.

Ou seja, deixava aflorar o lado mãe, rechaçando completamente sua porção "fêmea". Hoje, as coisas estão mudando. As barrigudinhas não abandonaram o seu ar angelical mas também não dispensaram o direito de continuar sendo vistas - mais do que nunca - como mulheres completas. Querem ser Evas.

Hoje, a mulher abandonou os famosos "modelitos" próprios para gestantes: com babadinhos e fitinhas cor-de-rosa, completamente não-femininos. E adotou um visual mais "clean": com roupas sensuais e até ousadas. A mulher sabe que a barriga é o espaço do bebê, mas pode e deve ser uma barriga bonita. As suas formas permitem até o uso de miniblusa e biquínis.

Para conservar-se bela durante todo o período de "espera", valem algumas regras: nunca fazer regime durante os 9 meses, esquecer o conceito de "comer por dois" e, principalmente, fazer uma alimentação equilibrada com 6 pequenas refeições diárias e muita água.

Em termos estéticos, nem é preciso lembrar que a gula durante a gravidez é o detonador de transtornos como flacidez no busto, inchaço nas pernas, varizes, estrias e celulite. De acordo com especialistas, o ganho de peso durante a gravidez deve flutuar entre 4 e 10 quilos.

Para se ter uma idéia, um bebê considerado grande representa apenas 3,5 quilos dentro da "engrenagem" da gestação. O útero que normalmente pesa 70 gramas, chega a 1quilo. A placenta varia entre 500 e 800 gramas e o líquido amniótico geralmente pesa um quilo. Influem ainda no peso, a retenção de líquidos pelo corpo e o maior volume das mamas, que ganham cerca de 500 gramas.

Não podemos esquecer que os fatores ANSIEDADE e MEDO acabam por favorecer sobremodo esse ganho de peso, visto que a mulher grávida acaba comendo mais em função do que está sentindo.

Cultivar a auto-estima também é uma excelente forma de amenizar algumas alterações que surgem com a gravidez. Devemos lembrar que a gravidez não é uma doença e não existe qualquer patologia que faça a mulher grávida ficar feia. O bem-estar durante essa fase depende diretamente do seu estado emocional, da manutenção de uma vida sexual normal e da prática de exercícios.

Quando a futura mamãe faz uma ginástica suave, o seu organismo libera endorfina, hormônio que provoca a sensação de tranqüilidade. Convém ressaltar ainda, que as emoções maternas são percebidas pelo bebê que habita seu útero.

De objeto de desejo à fonte de alimentação, os seios, nesse período passam a ser chamados de mamas. Durante a gravidez eles se tornam maiores e é importante que se use sutiãs maiores e mais firmes. É bom lembrar que a lactação não é responsável pela flacidez. Ou seja, relaxe e aproveite ao máximo o ato de amamentar, um contato saudável e fundamental com seu filho.

Hoje, a indústria de beleza apresenta várias alternativas em produtos específicos para gestantes: cremes, filtros, shampoos, tinturas, etc. Portanto, aproveite bastante este momento tão especial na vida de uma mulher. Ao mesmo tempo que curte seu filho crescendo dentro de você, use e abuse do seu charme e sensualidade.


E lembre-se: quanto melhor o relacionamento com seu parceiro, melhor o vínculo com o filho que está chegando.

Fonte: guiadobebe.uol.com.br
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18.8.09

Amamentar pode “alinhar” cérebro da mãe com o do bebê



A maioria das pesquisas sobre amamentação é focada nas vantagens que o leite traz para a saúde do bebê e, mais recentemente, nos benefícios fisiológicos e psicológicos para a mãe.

Uma pesquisa recente destaca o mecanismo pelo qual oferecer o peito à criança pode influenciar na criação de laços afetivos: há indícios de que o cérebro da mãe que amamenta é especialmente receptivo aos sinais da criança. A pesquisadora Pilyoung Kim e seus colegas no Centro de Estudos da Criança, da Universidade Yale, usaram ressonância magnética funcional para escanear os cérebros de 20 mulheres expostas à imagem de seus bebês ou ao choro deles.

Resultados do estudo feito três semanas depois do parto sugerem que mulheres que amamentam mostram maior excitação das áreas límbicas, do hipotálamo e do mesencéfalo – envolvidas com emoção e motivação – em comparação com mães que ofereciam mamadeira a seus filhos.

Os cientistas acreditam que essa diferença seja marcada pela oxitocina, um hormônio que vem recebendo muita atenção por seu papel nos elos sociais. Amamentar estimula a produção da substância, o que pode aumentar a atenção da mãe para seu bebê.

Porém, três ou quatro meses depois do nascimento, a diferença no valor global de atividade cerebral entre voluntárias que amamentaram no peito e as que recorreram à mamadeira era menor. Isso indica que com o tempo a reação da mãe a seu bebê pode depender mais da personalidade, experiência de vida e intensidade emocional da mulher que dos níveis de hormônio.

As áreas mais sensibilizadas do cérebro das “mães de mamadeira” foram outras: a atividade do córtex pré-frontal e outras regiões ligadas a comportamentos sociais e cognitivos aumentaram. Pelo fato de todas as participantes do estudo serem saudáveis e com histórias semelhantes, Kim adverte que padrões específicos de ativação cerebral encontrados neste estudo podem não se generalizar para uma população mais diversa.

Os resultados são valiosos, porém, para mães que têm depressão ou problemas causados por fatores ambientais, como a pobreza. A amamentação pode ser um modo de estimular a produção de oxitocina nessas mulheres, favorecendo a relação inicial com seus bebês e, em consequentemente, o desenvolvimento dessas crianças.



Fonte:
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/amamentar_pode_-alinhar-_cerebro_da_mae_com_o_do_bebe.html

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17.8.09

Depressão Pós-Parto

Após o parto, a mãe que era a "estrela" da gravidez tem que ceder o lugar ao bebêzinho recém-chegado que mobiliza todas as atenções e mimos. O resultado pode ser uma considerável carência afetiva materna. Além disso, o corpo passou por diversas e profundas transformações durante a gestação e o parto e apresenta algumas dificuldades de se adaptar à nova fase.

O quadro típido desta fase chama-se "baby-blues", popularmente conhecida como depressão pós-parto. Espera que passe naturalmente, mas nem por isso devemos ignorar o sofrimento causado na nova mamãe.

A depressão deve ser encarada como uma doença bastante comum entre mulheres que deram à luz. Apesar de passageira, exige que fiquemos atentos aos cuidados necessários. Ela pode atingir mulheres de qualquer idade e em qualquer gestação.
Pois cada gestação é única, cada pós-parto é único... Dependerá de muitos fatores: A predisposição natural e, ainda, as circunstâncias de sua gravidez, como vai o relacionamento com o companheiro, situação financeira, etc.

A mãe vendo-se sem forças e incapaz de cuidar do filho pode se negar até a amamentá-lo. Por isso a ajuda de um profissional especializado, como um psicoterapeuta pode ser bastante útil. Ele fará o diagnóstico correto do distúrbio e resolverá como tratá-lo. JAMAIS se deve tomar alguma medicação antidepressiva por conta própria, principalmente durante o período de amamentação. Este tipo de medicamento tem sérios efeitos colaterais.

A depressão pós-parto é mais freqüente quando há histórico familiar. Ou quando a mãe já apresentava quadros depressivos antes. No geral, as mulheres que vivenciam este sentimento após o parto têm alguns pontos comuns: são perfeccionistas, ultra-sensíveis e se sentem rejeitadas com facilidade. Junte esses fatores com as inseguranças com a chegada do novo habitante ao lar.


Saiba mais sobre a Depressão Pós-Parto:

http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/posparto/posparto/171.html

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14.8.09

Pilates para Gestantes

Durante a gravidez as mulheres sofrem alterações psicológicas e físicas. No que diz respeito ao lado físico, muitas mulheres sentem limitadas. A mudança do corpo faz perder a elasticidade, e também manter a posição é muito difícil de alcançar quando a gravidez avança.

Por este motivo, é muito importante o acompanhamento desde o início dos meses de gravidez, um tipo específico de atividade física durante a gestação (pré e pós-parto). O exercício regular promove o desenvolvimento saudável da gravidez para manter peso, fortalecer músculos e estimular a circulação sanguínea.

Os movimentos do Método Pilates com a assistência de um profissional competente, reuniu todas as qualidades e os requisitos que as mulheres têm uma gravidez saudável e parto sem complicações.

Os movimentos de Pilates podem ser benéficos para a futura mamãe ajudando a manter uma boa postura, aliviar algumas das habituais dores e ser mais conscientes das mudanças no seu corpo. As técnicas são aplicadas em função das necessidades de cada fase gestacional e as mudanças na energia ocorrem dia a dia.

Sendo um leve programa de exercícios concebido para fortalecer e tonificar mais os músculos por um suave alongamento, condicionamento cardiovascular permite fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade, melhora na postura, coordenação, respiração e concentração.


Através da prática do método Pilates a gestante poderá conhecer melhor o seu corpo e aprender a “ouvir” as suas mensagens e assim dominar melhor seus movimentos. Os benefícios da prática de exercícios durante a gravidez são:


Durante a gravidez:

- Reforço da parede abdominal, o que irá favorecer a eliminação do trabalho de parto.
- Prevenção da separação anormal da parede abdominal músculos.
- Diminuição da curva lombar causado pelo aumento da dimensão e peso do abdômen.
- Diminuir as tensões geradas nos músculos através de alongamento e relaxamento.
- Reforço dos músculos das pernas, estimulando a circulação sanguínea.
- Reforço dos músculos do braço para ajustar a posição de um aumento de peso e volume do peito.
- Melhoria do sono e concentração
- Melhoria da mecânica respiratória devido a uma melhor oxigenação dos tecidos e bebê.


Durante o parto:

- Benefícios para o nascimento. Nascimentos mais curtos, menos cesariana.
- Sensibilização das posturas corporais durante o trabalho de parto.
- Maior resistência ao relaxamento.


Após o parto:

- Rápida recuperação pós-parto, o reforço da zona abdominal.
- Redução dos sintomas de incontinência, a melhoria da circulação e constipação.


A prática de Pilates é absolutamente contra-indicada em certas circunstâncias, tais como hipertensão ou doença cardíaca, ruptura prematura de membranas, parto prematuro, habitual aborto, hemorragia, diabetes materno, doença pulmonar. Em casos de hipo ou hipertireoidismo, hipertermia, anemia, fadiga extrema, contrações uterinas ou obesidade excessiva é aconselhável a prática do método uma vez que é previamente autorizada pelo médico.


Fontes:
- Metodopilates.net
- Pilateswellnessandenergy.com
- Pilatesrodrigonano.wordpress.com
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12.8.09

Protocolo de manejo clínico e vigilância epidemiológica da influenza A (H1N1)

Medidas gerais de prevenção e controle de doença respiratória aguda

a) Informações gerais

As medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas, baseadas em intervenções não farmacológicas, para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças agudas de transmissão respiratória, incluindo o novo vírus influenza A(H1N1), são:

• Higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz E após tossir, espirrar ou usar o banheiro
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
• Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
• Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas
suscetíveis;
• Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados
• Manter os ambientes ventilados;
• Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.


Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com SG [Síndrome Gripal], se possível, permaneça em domicilio durante os 7 dias após o início dos sintomas.


b) Cuidados no domicílio

• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos freqüentemente com sabonete e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.
• Manter o ambiente ventilado
• Evitar contato próximo com pessoas.


c) Cuidados em Creches

• Encorajar cuidadores e crianças a lavar as mãos e os brinquedos com água e sabonete quando estiverem visivelmente sujas;
• Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal;
• Orientar os cuidadores a observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta, principalmente quando há notificação de surto de síndrome gripal na cidade; os cuidadores devem notificar os pais quando a criança apresentar os sintomas citados acima;
• Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança doente fique em casa, a fim de evitar a transmissão da doença;
• Orientar os cuidadores e responsáveis pela creche que notifiquem a secretaria de saúde municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com absenteísmo pela mesma causa;


d) Cuidados com gestantes, parturientes e recém-nascidos
Gestante:


• Buscar o serviço de saúde caso apresente sintomas de síndrome gripal;
• Na internação para o trabalho de parto, priorizar o isolamento se a mesma estiver com diagnóstico de influenza;

Puérpera:
• Após o nascimento do bebê, se a mãe estiver doente, usar máscara e lavar bem as mãos com água e sabonete antes de amamentar e após manipular suas secreções; estas medidas devem ser seguidas até sete dias após o início dos sintomas da mãe;
• A parturiente deve evitar tossir ou espirrar próximo ao bebê;

Recém nascidos:
• Priorizar o isolamento do bebê junto com a mãe (não utilizar berçários);
• Os profissionais e mães devem lavar bem as mãos e outros utensílios do bebê (mamadeiras, termômetros);



Telefones úteis

• Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde /SVS/MS: 0800 644 66 45
• DISQUE NOTIFICA 0800 61 1997



Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública, Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

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11.8.09

10 Passos para o Aleitamento Materno

Passo 1 - Acredite que não existe leite fraco

Todo leite materno é forte e adequado para o melhor crescimento e desenvolvimento do bebê até 4-6 meses de vida. Nessa fase, não precisa dar outro alimento. No primeiro dia, a produção de leite é pequena. Esse leite, chamado colostro, é transparente ou amarelado, tem alto valor nutritivo, é suficiente para as necessidades do bebê e age como uma vacina, protegendo-o contra doenças. Se eu chorar, verifique se estou com fome, molhado ou se necessito de colo e carinho.


Passo 2 - Saiba que quanto mais o bebê mama, mais leite você produz

Sugar o peito é o que estimula a produção de leite. Por isso, não dê ao seu filho chás, água, sucos ou outro leite, nos primeiros 4-6 meses de vida.

Começar a mamar desde a sala de parto facilita a descida mais rápida do leite. Procure manter o bebê ao seu lado , do nascimento até a alta. A criança que mama no peito várias vezes, dia e noite, de acordo com a vontade do bebê, não necessita de mais nada. Dê os dois peitos a cada mamada.



Passo 3 - Coloque o bebê na posição correta para mamar


Para que o bebê sugue bem, ele deve estar em posição de poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da aréola (parte escura do peito), com o corpo totalmente voltado para o da mãe (barriga com barriga). Quando a criança pega o peito corretamente, com a boca bem aberta, o leite sai em quantidade suficiente, o bebê engole tranquilamente e a mãe não sentirá dor.


Passo 4 - Cuide adequadamente das mamas

Para evitar rachaduras, não lave os mamilos antes e depois das mamadas. Basta o banho diário, evitando uso de sabonete nos mamilos. O próprio leite protege a pele, evitando infecções. Não use pomadas nem cremes nos mamilos. A exposição das mamas ao sol durante 15 minutos pela manhã também ajuda a prevenir rachaduras. Troque o sutiã quando estiver molhado.


Passo 5 - Retire leite quando for necessário (ordenha)

Evite que a mama fique muito cheia e pesada. Se isto acontecer, lave bem as mãos, faça massagens circulares com as pontas dos dedos, pressionando as mamas do mamilo para a base. Depois, coloque os dedos onde termina a aréola e aperte com cuidado até o leite sair. Guarde o leite em frasco fervido por dez mimutos, na geladeira (24 horas) ou freezer (15 dias) ou doe a um Banco de Leite Humano. Para aquecer o leite, use banho-maria. Na falta de geladeira, o leite poderá ser guardado até 2 horas em local fresco e dado ao bebê de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa.


Passo 6 - Nunca use bicos, chupetas, chuquinhas ou mamadeiras


O uso de bicos, chupetas ou mamadeiras deve ser evitado, pois prejudica a amamentação. Os bebês que fazem uso de mamadeira acabam largando o peito.


Passo 7 - Tome líquidos, alimente-se e descanse sempre que possível

A mãe que amamentava deve tomar líquidos em abundância, melhorar sua alimentação e dormir ou descansar sempre que possível.


Passo 8 - Só tome medicamentos com ordem médica

A mãe só deverá tomar medicamentos quando orientada pelo médico ou profissional de saúde habilitado.


Passo 9 - Continue a amamentação, se possível, até os 2 anos de idade


A ciência hoje recomenda que todo bebê deve ter amamentação exclusivamente no peito até 4-6 meses de vida e continuar mamando até 2 anos de idade, ao mesmo tempo em que são introduzidos novos alimentos adequados para a criança.


Passo 10 - Conheça os direitos da mãe trabalhadora

A mãe que trabalha fora tem direito:

• À licença gestante de 120 dias (a de 6 meses irá valer em 2010)
• A dois descansos remunerados de meia hora por dia, quando retornar ao trabalho, para amamentar seu filho, até 6 meses de idade;
• A berçário ou creches nos locais de trabalho, sempre que a empresa tiver 30 ou mais mulheres trabalhando.

Atenção: se por algum motivo você não puder amamentar o seu filho, não ofereça o peito de outra mãe. Procure um bom banco de leite humano ou um profissional de saúde para orientá-la.


(Fonte: Secretaria de Políticas de Saúde)

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Pega correta do bebê reduz fissuras no seio durante amamentação

Apesar de ser um ato natural, amamentar costuma suscitar uma série de dificuldades. Sentir dor e algum desconforto é normal, mas certos cuidados minimizam esses males.

Os especialistas são unânimes: a pega correta do bebê na hora da mamada é o único jeito de prevenir fissuras, feridas que podem surgir nos seios no início da amamentação.

"Sem isso, o atrito da sucção pode machucar a mama", diz Débora Passos, pediatra neonatologista da Pró-Matre Paulista. Vale lembrar que os recém-nascidos mamam de três em três horas, em média, por cerca de 20 minutos em cada mama. "Deixar o bebê no peito por tempo demais também pode machucar", diz Passos.

"A mulher deve estar relaxada e o bebê, calmo e alerta", diz a enfermeira Regina Andrade, do berçário do Hospital Israelita Albert Einstein. "Quando está tensa, a mãe não libera o leite corretamente. E, quando está desesperado de fome, o bebê machuca a mama."

Se a amamentação provocar grande desconforto, a mulher deve procurar seu médico.

Para higienizar as mamas, embora alguns médicos possam receitar água boricada ou soro fisiológico, isso não é necessário, dizem os especialistas ouvidos. "Basta usar água e sabonete neutro no banho", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva, consultora internacional em aleitamento materno e coordenadora do grupo de aleitamento do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

"Também vale passar o próprio leite antes e depois da mamada", ensina Débora Passos. O alimento possui fatores de proteção e é cicatrizante.

Outras dicas são manter as mãos sempre limpas, para evitar contaminação, e trocar de sutiã diariamente, pois ele pode se sujar com restos de leite.

Se, apesar de todas as medidas, surgir alguma fissura, o médico pode orientar sobre a melhor conduta -mas sabe-se que os cremes de lanolina extrapura funcionam bem.

Hoje, a única preparação especial dos mamilos recomendada pelos especialistas na gravidez é tomar sol. "O ideal é expor as mamas por cerca de 15 minutos todos os dias, antes das 10h ou depois das 16h, para fortalecer a pele", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva.

Também deve-se evitar passar cremes e óleos na região do mamilo, para não deixar a pele mais sensível.


Editoria de Arte/Folha Imagem



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8.8.09

O Papel do Pai na Amamentação

* Dez passos para a participação do pai no apoio ao Aleitamento Materno *


1. Encoraje e incentive sua mulher a amamentar

Por vezes, ela pode estar insegura de sua capacidade para o aleitamento. Seu apoio será fundamental nessas horas.



2. Divida e compartilhe as mamas de sua mulher com o bebê


Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade a seu filho(a).



3. Sempre que possível, participe do momento da amamentação


Sua presença, carícias e toques durante o ato de amamentar são fatores importantes para a manutenção do vínculo afetivo do trinômio mãe + filho + pai.



4. Seja paciente e compreensivo


No período de amamentação é pouco provável que sua mulher possa manter a casa, as refeições e se arrumar de forma impecável. As necessidades do recém-nascido são prioritárias nessa fase.


5. Sinta-se útil durante o período da amamentação

Coopere nas tarefas do bebê na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar etc. Quando ela estiver dando de mamar, leve um copo de suco de frutas e/ou água, ela vai adorar!


6. Mantenha-se sereno

Embora o aleitamento traga muitas alegrias, também traz muitas dificuldades e cansaço. Às vezes sua mulher pode ficar impaciente. Mostre carinho e compreensão nesse momento. Evite brigas desnecessárias para não prejudicar psicologicamente a descida do leite.


7. Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se tiver)

Para que não se sintam rejeitados com a chegada do novo irmão. Isso permitirá à sua mulher dedicar-se mais ao recém-nascido.



8. Mantenha o hábito de acariciar os seios de sua mulher


Se você costumava fazê-lo. Estudos demonstram que quanto mais uma mulher é sensível às carícias do companheiro, mais reagirá à estimulação rítmica de seu bebê.


9. Fique atento às variações do apetite sexual de sua mulher

Algumas reagem para mais, outras para menos; são alterações normais. Esta é uma ocasião para o casal vivenciar novas experiências e hábitos sexuais, adaptando-se ao momento.


10. Não traga para casa, latas de leite, mamadeiras e chupetas

O sucesso desse período depende, em grande parte, de sua atitude. O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e seu carinho e apoio é tudo que seu bebê necessita para crescer inteligente e saudável.



Fonte: Grupo Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno - Salvador, BA - 1993




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7.8.09

Semana Mundial de Aleitamento Materno - 1 a 7 de Agosto de 2009



Amamentação
Entrega que transcende a
Sensibilidade do entendimento
Ficando sempre na memória
E tatuado no espírito
Laços de carinhos que se eternizam
Aplacando inseguranças
E o medo do desconhecido
Longe do lago seguro em que vivia....
Banhado de carinho.

Ato que às vezes parece tão mecânico
Mas só a criaturinha que está recebendo
Este sumo divino... É que sabe.....
Que não só alimento está solvendo
E sim presenciando um ato de ternura....
Da natureza por meio de sua mãe.

Que por mais desnutrida que esteja
Tira forças de suas entranhas... E dá ao filho...
A essência de que tanto ele necessita.
Não só para fortalecer o pequeno corpo
Mas também para acalentar a alma.
Que feliz se manifesta através do olhar brilhante
Que o filhote dirige...
A sua mãe.

Autora: ELIANA DE FARO VALENÇA

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4.8.09

Semana Mundial de Aleitamento Materno - 1 a 7 de Agosto de 2009

A Semana Mundial da Amamentação, idealizada pela World Alliance for Breastfeeding Action (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno – WABA) é comemorada desde 1992 em mais de 150 países com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno.

No Brasil, a SMAM foi coordenada pela WABA até 1998 e a partir de 1999 vem sendo coordenada pelo Ministério da Saúde. A SMAM é comemorada na primeira semana de agosto, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Todos os anos a WABA define o tema central da Semana Mundial da Amamentação, que passa a ser discutido nos diversos países, unificando assim as comemorações em todo o mundo. O tema definido para 2009 é:

"Aleitamento materno: uma resposta vital nas emergências. Você está preparado?”

A campanha deste ano, além de divulgar amplamente as vantagens e a importância da amamentação, visa a estimular o aleitamento materno nas situações de emergência e calamidades, como enchentes, secas e outras catástrofes naturais.

Incita maior participação e apoio dos profissionais de saúde, familiares e rede social, governo e sociedade civil organizada junto à mulher e seu filho nessas situações, em que o risco de interrupção da amamentação aumenta e a situação precária durante as catástrofes favorece o aparecimento de doenças infecciosas, entre outros.


A frase definida pelo Ministério da Saúde (MS) para a SMAM é:

“Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”.


Em breve o MS disponibilizará no site todo o material da campanha. Serão distribuídos cartazes e folders aos Estados e Municípios e às filiadas da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Além disso, a divulgação será feita em mobiliários urbanos como paradas de ônibus, metrô, entre outros. O layout para camisetas, bonés, adesivos e banners também será disponibilizado.





Fonte: Aleitamento.com
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