31.10.09

Crianças que brincam com bonecas se tornam pais amorosos;


Crianças que brincam com bonecas se tornam pais amorosos:

Brincar de boneca é um exercício saudável e fundamental para o desenvolvimento das crianças.

Durante a brincadeira, meninos e meninas podem tratar a boneca como uma amiga, descarregar suas frustrações ou cuidar dela como se fosse um bebê. As crianças começam a reconhecer qualidades humanas em uma boneca e elas se tornam reais: as meninas normalmente imitam as atitudes da mãe - brincando de mamãe e filhinha - enquanto os meninos tendem a transformar a boneca em um segundo eu.
 
É isso o que afirmam Christopher Clouder e Janni Nicol, autores do livro "Brincadeiras Criativas Para o Seu Bebê", editado pela Publifolha.

Com base na filosofia educacional Waldorf/Rudolf Steiner, que segue a premissa de que as crianças passam por estágios específicos em que há uma propensão para aprender de certa maneira, o título apresenta brincadeiras divertidas e imaginativas que ajudam no desenvolvimento dos bebês de três meses a dois anos. Saiba mais sobre o livro.

"Tanto meninos quanto meninas precisam reencenar o cuidado que recebem, e brincar de boneca contribui para que as crianças se tornem pais amorosos", indicam os autores.


Sinopse

A filosofia educacional Waldorf / Rudolf Steiner propicia o desenvolvimento do bebê e da criança de forma natural e holística, tanto no que se relaciona à mente quanto no que diz respeito ao corpo. Essa abordagem é ideal para os pais que querem mais para seus filhos do que a oferta constante da programação televisiva e de brinquedos industriais, e é uma ótima proposta para reforçar os laços afetivos da família.

Este livro detalha técnicas para ajudar bebês de 3 meses a 2 anos a se desenvolverem com brincadeiras divertidas e imaginativas, além de trazer explicações passo a passo para fazer manualmente mais de 20 brinquedos.


"Brincadeiras Criativas Para o Seu Bebê"
Autores: Christopher Clouder e Janni Nicol

Editora: Publifolha

Páginas: 128

Quanto: 29,90

Onde comprar: No site da Livraria da Folha ou pelo telefone 0800-140090.

http://livraria.folha.com.br/catalogo/1018966/brincadeiras-criativas-para-o-seu-bebe


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u465510.shtml

30.10.09

Atividade física na gravidez

Foi-se o tempo em que a mulher grávida precisava ficar quase em repouso. Hoje, a medicina já comprovou que se manter ativa é saudável, faz bem para o feto e ajuda o corpo da mãe a voltar à forma mais rapidamente depois da gestação. “O exercício não precisa ser restringido. O importante é avaliar qual atividade combina com cada momento da gravidez”, explica o obstetra Alberto d’Auria, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.


Pequenas adaptações

Em outras palavras, é preciso fazer algumas adaptações para que a gestante não sofra complicações provocadas pelo esforço. Acontece que, para facilitar a passagem do feto na hora do parto, o organismo produz uma dose alta de relaxina, um hormônio que alarga as articulações, aumenta a flexibilidade e dá mais mobilidade à bacia. A questão é que o corpo inteiro – todos os ligamentos de todas as articulações – também se afrouxa. Aí mora o perigo. Tornozelos, joelhos, ombros e coluna ficam muito suscetíveis a lesões. O equilíbrio também fica prejudicado, já que o centro de gravidade muda.


As vantagens da hidroginástica

Para evitar torções e sobrecarga, a atividade sugerida pela maioria dos especialistas é a hidroginástica. Ela trabalha todos os músculos sem provocar impacto nas articulações. Mas preste atenção: para que o exercício cause o efeito desejado – queima calórica, treinamento cardiovascular e resistência muscular –, você precisa sair cansada (não ofegante) da aula.


Para quem já malhava

Já as mulheres que malhavam antes de engravidar podem continuar com seu programa de exercícios, com a autorização do obstetra, de forma mais leve. Ou seja: diminua os pesos no treino de musculação, troque a corrida pela caminhada e reduza a velocidade na natação. Sempre faça qualquer atividade com bastante atenção para evitar quedas.
 
 
Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/corpo/conteudo_243808.php?newslog=/newslog/periodicas/semana-32/link-higiene/conteudo_243808.php

Os benefícios da água-de-coco na gravidez


Um copo de água-de-coco gelada geralmente é indicado para aliviar o enjôo e a azia durante a gravidez. Mas a bebida tem outros benefícios. Além de refrescante, ela é nutritiva e possui sais minerais, como o sódio e o potássio, que regulam o equilíbrio dos líquidos no organismo. Outro ingrediente da água-de-coco é o magnésio, que contribui para a formação e o crescimento dos tecidos e, por isso mesmo, é indispensável na dieta das gestantes.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/alimentacao/conteudo_243882.php?newslog=/newslog/periodicas/semana-32/link-alimentacao/conteudo_243882.php

29.10.09

O Check-up antes de engravidar


A lista de exames que os médicos pedem quando a mulher resolve engravidar é exatamente a mesma que deve ser feita quando se descobre que o bebê está a caminho. Antes da concepção, no entanto, ela serve como um grande sinalizador das áreas que merecem mais atenção. Assim, se for detectado algum problema, é possível corrigi-lo e engatar uma gestação sem riscos nem estresse.



Hemograma completo

Detecta anemia e infecções. A mulher precisa estar em jejum de três horas. "Durante a gestação, ele será pedido mensalmente", afirma o ginecologista e obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


Glicemia

Útil para detectar intolerância à glicose e diabete. Ele será repetido na 26ª semana de gravidez, quando o corpo apresenta mais dificuldade para assimilar o açúcar. Realizado em jejum de oito horas.


Sistema ABO e fator Rh

Verifica o tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo. Caso a mulher seja Rh negativo e o homem Rh positivo, há o risco de o corpo dela produzir anticorpos contra o sangue do bebê.
Os médicos conseguem impedir essa resposta do organismo lançando mão de medicamentos específicos.


HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)

Mostra a presença do vírus que causa a Aids. Se positivo, a decisão de engravidar deve ser discutida com o médico.


Sorologia para rubéola

Avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola (extremamente grave para o feto), adquirida por vacina ou por ter tido contato com a doença. Realizado em jejum de 3 horas.


Reação para toxoplasmose

Acusa se a mulher já teve infecção causada por esse protozoário. Realizado em jejum de oito horas.


VDRL

Essa é a sigla em inglês para venereal disease research laboratory, que, em tradução livre, significa algo como pesquisa laboratorial de doença venérea. Como o nome denuncia, é útil para detectar problemas como a sífilis. A bactéria por trás desse mal, a Treponema pallidum, pode provocar aborto, parto prematuro e malformações no feto.


Sorologia para hepatite B e C

Mostra a presença dos dois tipos de vírus.


Sorologia para citomegalovírus

Indica se a paciente já foi infectada ou não pelo vírus.


Urina

Revela a presença de uma eventual infecção urinária, que pode ser fatal para o feto. Deve ser realizado com a primeira urina da manhã ou após três horas sem urinar, quando o líquido atinge a concentração adequada para ser examinado.


Fezes

Verifica se há parasitas no intestino. O ideal é realizar em três dias diferentes, para os resultados serem mais exatos.


Fonte: http://www.bebe.com.br/

Curso Online de Aleitamento Materno

Realizei o conteúdo teórico deste curso EAD para o Portal Educação!
:)

O Portal Educação em suas atribuições, tem por objetivo oferecer aos profissionais e estudantes uma prática constante de atualização, por intermédio da EaD (Educação a Distância).Também visa disponibilizar aos participantes, acesso ao ensino de qualidade com eficácia no aprendizado, fornecendo recursos tecnológicos inovadores, como conteúdo on-line, animações, videoconferência, exercícios de fixação e objetos de aprendizagem, que auxiliam na formação do cidadão contemporâneo, crítico e atuante na sociedade.



Objetivos específicos
Mostrar a importância do aleitamento materno;

Trabalhar crenças e mitos sobre o aleitamento;

Auxiliar os profissionais de saúde a trabalharem com o binômio, mãe e filho;

Relembrar a fisiologia das mamas e o processo de produção de leite.
 
 
Saiba mais em: http://www.portaleducacao.com.br/
.
.
.


27.10.09

Alívio nas dores após cesariana

Estudo apresentado em Ribeirão Preto (SP) mostra que a eletroestimulação nervosa transcutânea pode trazer efeitos benéficos e reduzir significativamente o sofrimento das mães

Um bom recurso para o alívio da dor decorrente da cesariana é a aplicação da eletroestimulação nervosa transcutânea convencional (TENS – sigla em inglês para Transcutaneous electrical nerve stimulation). Uma única sessão, com duração de 45 minutos, foi capaz de reduzir significativamente a dor em 20 mulheres que haviam se submetido ao parto cesárea, como mostra estudo apresentado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.
“O grupo que recebeu a aplicação apresentou uma redução da dor significativamente maior do que o grupo que não recebeu a eletroestimulação (controle)”, conta a autora da pesquisa, a fisioterapeuta Lígia de Sousa. De acordo com ela, os efeitos benéficos permaneceram por mais de uma hora após o término das sessões.

A TENS é um aparelho de analgesia. “Trata-se de uma técnica antiga: é um dos primeiros recursos terapêuticos já usados pelo homem para tratamento do alívio da dor”, relata a pesquisadora.



Ligia explica que a aplicação ocorreu por meio de um aparelho portátil, programado para gerar estímulo pelo modo convencional, caracterizado por uma corrente de alta freqüência (100 Hertz) e baixa amplitude de estimulação, que produz uma estimulação cutânea confortável, abaixo do limiar motor. Nesta pesquisa foram utilizados quatro eletrodos de borracha siliconada e carbonada fixados acima e abaixo da incisão cirúrgica.

Segundo a fisioterapetua, a eletroestimulação pode apresentar diversos parâmetros e modos de gerar estímulos. O modo convencional foi usado nesta pesquisa por ser a técnica mais indicada para alívio de dor aguda, segundo a literatura. “Existem também diferentes aparelhos no mercado, sendo que a indicação varia de acordo com as necessidades de aplicação. Os portáteis são aparelhos menores e auxiliam no transporte e durante a coleta de dados”, explica.
 
Formigamento

As 20 mulheres participantes do estudo permaneceram em repouso durante os 45 minutos de aplicação. “É a própria pessoa quem controla o aparelho. No início, ela sente um formigamento ou uma leve agulhada no local. Conforme essa sensação vai diminuindo, a pessoa vai aumentando a intensidade, para evitar o efeito de acomodação da corrente”, explica. A pesquisadora acompanhou a sessão e orientou as participantes para que aumentassem a intensidade da aplicação conforme a sensação de formigamento fosse diminuindo.

Das 20 mulheres que foram submetidas, 80% relataram que a dor foi tratada adequadamente e que não sentiram desconforto após a aplicação. A grande maioria (90%) usaria a técnica novamente. A aplicação ocorreu 24 horas após a cesariana (e antes da alta médica). “Quando cessam os efeitos dos remédios e a paciente passa a se movimentar. É exatamente neste período que aumentam as dores”, explica.

A dor ligada ao parto cesárea geralmente é intensa, do tipo cólica, superficial e próxima à incisão. “É uma sensação que leva a inúmeras limitações nas atividades, principalmente nos cuidados com o recém-nascido e no autocuidado, pois segundo relato das participantes, é uma dor ‘que repuxa’ nos movimentos de sentar, levantar e caminhar.”

Atenção à mãe

Lígia ressalta o quanto é importante o uso de novas técnicas para o tratamento de mulheres no puerpério. “Em conseqüência do nascimento da criança, elas acabam passando por uma série de alterações hormonais e psicológicas, podendo até desenvolver depressão pós-parto.

Além disso, a dor decorrente da cesariana pode levar a um aumento da ansiedade. A família sempre coloca toda a sua atenção na criança que acabou de nascer, esquecendo um pouco da mãe, que está passando por um momento delicado da vida, mostrando a importância de desenvolver estudos que busquem a redução da dor na mulher contribuindo para o processo de humanização do cuidado”, aponta.

A pesquisadora destaca que “existem vários estudos que mostram que as técnicas de tratamento de dor pós-cesárea, como a TENS, contribuem para a humanização do parto e ajudam na redução dos custos hospitalares pela queda no consumo de medicamentos ligados ao pós-operatório”.

A fisioterapeuta trabalhou com mulheres com idades entre 18 e 44 anos. Os testes foram feitos entre março e maio de 2007, na Maternidade Complexo Aeroporto, em Ribeirão Preto. Os dados estão descritos no mestrado de Lígia, que foi apresentado no último mês de dezembro, na EERP. O estudo foi realizado dentro da linha de pesquisa Assistência à Saúde da Mulher no Ciclo Vital oferecida no Programa de Enfermagem em Saúde Pública da USP, em Ribeirão Preto.


Fonte: http://itodas.uol.com.br/portal/mae/gravidez_e_parto/voce__gravida/materia.itd.aspx?cod=3242&canal=425

26.10.09

Acompanhante no Parto


Estudos científicos comprovam: A presença de um acompanhante no momento do parto traz diversos benefícios, como diminuir as taxas de cesárea, diminuir a duração do trabalho de parto, diminuir os pedidos de anestesia, além de ajudar a evitar a depressão pós-parto e influenciar positivamente na formação dos laços afetivos entre os membros da família.

Assim, podemos concluir que a presença de acompanhante no parto traz benefício para todos: para a criança, para a gestante, de certa forma para toda a família e também para a equipe médica que realiza o parto.

Com esta idéia em mente, foi sancionada a lei n.º 11.108/2005, que altera a Lei do SUS (Lei nº 8.080/90), para garantir às mulheres que darão à luz o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O curioso sobre esta lei é que nem todos a conhecem. Resultado: médicos que se recusam a permitir a presença do acompanhante e gestantes que não sabem do direito que elas têm.

É bom reforçar que a lei abrange apenas os hospitais do SUS e seus conveniados. Apesar disso, os hospitais particulares também estão obrigados a permitir a presença do acompanhante, já que está em vigor a Resolução da Diretoria Colegiada N° 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008, da ANVISA, a qual dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, cujo item 9.1 prevê que “o Serviço deve permitir a presença de acompanhante de livre escolha da mulher no acolhimento, trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.“
 
Alguns hospitais particulares já têm tomado esta iniciativa, alguns permitindo a presença de acompanhante sem qualquer custo, outros concedendo o benefício após o pagamento de uma taxa. Porém, segundo experiências relatadas por membros da ONG Amigas do Parto(http://www.amigasdoparto.org.br/), os lugares onde se encontra a maior resistência ao cumprimento da norma está justamente nos hospitais públicos, os quais, vale repetir, são obrigados por lei a permitir a presença de acompanhante. O fato é incentivado, se observarmos que a lei 11.108/2005 não prevê uma punição para aquele que se recuse a cumprir a lei, o que certamente a torna menos eficaz.
 
Então, o que fazer diante da recusa do médico em permitir a presença do acompanhante nas ocasiões previstas?


1- Conversar com o médico e citar a regra (pode ser que ele não saiba e, dessa forma, você estará ajudando para que o profissional se informe). Seja firme e argumente com clareza. Mencione a lei do SUS e a RDC 36/2008 da ANVISA. Alguns médicos dizem que a regra só vale para partos normais. É mentira. A regra é válida para qualquer parto;

2- Caso o médico ainda assim se recuse, busque a diretoria do hospital para que tome as providências no sentido de fazer com que a lei seja cumprida;

3- Caso não dê certo, infelizmente, não haverá alternativa a não ser buscar a ajuda de um advogado de confiança para que tome as medidas necessárias caso a caso.

4- A partir daí, o usuário deverá reclamar nos seguintes órgãos: Ministério Público, CRM, Ministério da Saúde (para hospitais públicos), ANS (para hospitais e planos particulares), ANVISA, PROCON (para hospitais e planos particulares), bem como requerer junto ao plano de saúde o descredenciamento daquele profissional, quando for o caso. Procure a ajuda de um advogado para realizar estes atos também.

Seria saudável levar ao hospital uma cópia da Lei do SUS e da RDC 36/2008 da ANVISA, bem como trazer consigo um gravador e testemunhas, o que nem sempre é possível, já que, dependendo do parto, pode não haver tempo para isso. Meu conselho é que se faça um “kit parto” com este material e guarde junto com as coisas que serão levadas para a maternidade.

Como diria o “Rei Sol” Luís XIV, “o Estado sou eu”. Ele estava certo. O Estado sou eu, o Estado é você, o Estado somos nós. Devemos fazer cumprir as regras, sejam elas leis ou resoluções. É uma ótima oportunidade para exercer a cidadania. Cabe a cada um de nós fazer acontecer. Mas é necessário agir com muita cautela, já que é um momento delicado. Afinal, uma criança está para nascer. Nunca é demais lembrar que a demora na realização do parto pode trazer danos irreversíveis para a criança, tornando ainda maior os prejuízos materiais e morais, tanto para a criança, quanto para a família que a recebe.

A presença do pai é muito importante neste contexto, pois a sua companheira certamente não terá condições de agir, devido à sua condição, que inspira cuidados. Isto torna o pai protagonista do nascimento, mais partícipe, além de permitir a transmissão de força à mulher, trazendo para si condições para uma paternidade responsável, além de oferecer uma experiência que nenhum homem poderá ter em sua vida senão através da mulher: algo profundo e poderoso e transformador. E, quem sabe, lhe dá mais coração e engajamento futuro.
 
Fonte: http://kathubas.blogspot.com/2009/08/acompanhante-no-parto.html

Os direitos da grávida



•Receber informações sobre a gravidez e escolher o parto que deseja.

•Conhecer os procedimentos rotineiros do parto.

•Não se submeter à tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e a enema (lavagem intestinal), se não o desejar.

•Recusar a indicação do parto, feita só por conveniência médica.

•Não se submeter à ruptura artificial da bolsa amniótica (que protege o bebê dentro da mãe), procedimento que não se justifica cientificamente.

•Escolher a posição que mais lhe convier durante o trabalho de parto.

•A grávida também pode recusar-se a fazer episiotomia (corte de períneo), que não se justifica cientiificamente.

•Não se submeter à cesárea, a menos que haja riscos para a grávida ou o bebê.

•Começar a amamentar o bebê sadio (quando não requer cuidados especiais) logo após o parto.

•A mãe pode e deve exigir ficar junto com seu bebê recém-nascido sadio.

Fonte: www.santalucia.com.br

Como será o seu bebê?


No final do parto vai poder segurar o seu bebê no colo. Mas não se assuste com a sua aparência. Por vezes as séries de televisão enganam e na realidade ainda leva algum tempo até que o seu bebê tenha o aspecto que você imaginou.

Mas é normal. É necessário limpar todas as camadas de placenta e gordura que envolviam o bebé e esperar que as rugas iniciais comecem a desaparecer. Nos primeiros minutos após o parto o seu bebé pode apresentar pequenas marcas na pele e uma cor que em breve se vai tornar mais rosada.

Algumas das caracteristicas do seu bebê à nascença:

- A cabeça, devido à pressão do parto, pode apresentar uma forma diferente nas duas primeiras semanas. E só por volta dos 18 meses é que a “moleirinha” desaparece.

- As mãos e os pés podem apresentar um tom azulado se a circulação demorar um pouco mais a estabelecer-se mas ficarão rosados em pouco tempo. As unhas das mãos podem vir comprimidas.

- Os olhos são cinzentos à nascença e a verdadeira cor dos olhos do seu bebé pode não se definir até aos 6 meses de idade. Ele pode ainda apresentar um edema nas pálpebras, sendo vulgar o estrabismo. Isto deve-se à pressão do parto.

- A pele é limpa e as manchas e pequenas erupções desaparecem por si ao fim de algum tempo. O pêlo que cobre o corpo do bebé cai ao fim de duas semanas.

- Os mamilos do bebé podem estar inchados e até deitar alguma secressão. Isto é perfeitamente normal em bebés de ambos os sexos. Esse edema desaparecerá ao fim de poucos dias.

- Os orgãos genitais inchados são comuns em bebés de ambos os sexos. As meninas poderão ter algum corrimento vaginal que deve desaparecer em pouco tempo. Muitas vezes os testículos encontram-se subidos e só descerão mais tarde.


Fonte: http://www.milupa.pt/
.

Sífilis na Gestação


A Sífilis é uma DST que pode passar para o bebê durante a gravidez. Por isso é muito importante que que a gestante faça o exame da Sífilis (VDRL) 2 vezes durante o período gestacional. Este exame é gratuito em toda rede pública de saúde.
O tratamento é simples e também gratuito! É importante também tratar o companheiro da gestante.
Se não for tratada durante a gravidez, pode ocorrer aboro ou parto prematuro, o bebê pode nascer com problemas graves.

23.10.09

Sempre linda na gestação



Um dos pontos mais fascinantes da gravidez é observar as transformações do corpo durante esses nove meses. A mulher se sente disposta, o cabelo ganha um brilho diferente e a pele fica mais viçosa. Paralelamente, há outras mudanças não tão agradáveis: a oleosidade da pele aumenta, as gengivas sangram e o intestino fica preguiçoso. Veja como conviver melhor com essas situações.

Dentes
As gengivas incham e sangram durante a gestação e tendem a acumular mais restos de alimentos. O pH da saliva também se torna mais ácido. Esses fatores facilitam a formação de cáries. A recomendação é passar o fio dental, mesmo que sangre, e escovar os dentes e a língua várias vezes ao dia. Se necessário, use pasta de dente para diminuir a sensibilidade.

Intestino
Ele fica mais lento, pois o aumento dos níveis do hormônio progesterona no corpo reduz os movimentos peristálticos (contrações involuntárias para expulsar as fezes). O sedentarismo também prejudica o funcionamento intestinal. O ideal é beber bastante água, aumentar a ingestão de fibras e praticar uma atividade física. O uso de estimuladores intestinais à base de fibras também pode ajudar. Outra sugestão é comer as sementes de meio mamão papaia no café-da-manhã. “Como elas não são absorvidas pelo intestino, o corpo faz força para eliminá-las. Assim, as fezes também são expelidas”, ensina o obstetra Alberto d’Auria, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Pele
Embora ganhe maior resistência, a pele da grávida está mais sujeita a manchas devido aos hormônios que circulam no corpo. A pigmentação também aumenta. Mamilos e vulva escurecem e algumas mulheres desenvolvem a chamada linha nigra, marca que desce da barriga até o osso do púbis. Tudo isso volta ao normal após o parto. Entretanto, o que mais incomoda – e tem tratamento difícil – é o cloasma gravídico. “Essas manchas, que surgem principalmente na testa e nas bochechas, podem até clarear, mas nunca mais saem por completo”, afirma o obstetra Alberto d’Auria, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. A exposição ao sol agrava o problema. Por isso, mesmo em lugares fechados use protetor solar. E, quando estiver ao ar livre, aumente a proteção com um chapéu.

CHUPETAS e MAMADEIRAS: Malefícios comprovados!

Mamadeiras e Chupetas são desnecessárias.


Embora utilizadas pela maioria das crianças, mamadeiras e chupetas podem causar inúmeros danos e serem transmissores de germes e vermes. Por isto, uma série de recomendações e normas estão sendo criadas para desencorajar o uso e controlar a publicidade destes produtos, até então inocentes símbolos da infância.

O passo 9 para o sucesso do Aleitamento Materno adotado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança da OMS/UNICEF estabelece que não deve ser dado ao lactente chuquinhas ou chupetas mesmo sendo ortodônticas. O uso de bicos artificiais leva ao fenômeno "confusão de bicos", isto é, uma forma errônea de recém nascido posicionar a língua e sugar o seio, levando-o ao desmame precoce.

O recém nascido (RN) nasce com o reflexo de sugar e deglutir que permite, quando bem posicionado por sua mãe, à uma pega correta dos seios, ou seja, envolvendo o mamilo e a aréola. Numa boa pega, a língua fica por baixo (no assoalho da cavidade oral) para pressionar o osso de palato, formando um movimento peristáltico, ritmado, como uma onda. Desta forma ele consegue ordenhar os ductos ou ampolas lactíferas, esvaziando os seios e satisfazendo-se. Na posição errada (má pega) o RN só abocanha o mamilo, não conseguindo esvaziar os seios, causando dor, fissuras, tensão materna, fome, choro e insatisfação do bebê.
Na mamadeira ou na chuquinha, o RN empurra a ponta da língua contra o palato para deter o fluxo do leite artificial, da água ou do soro glicosado (que são dispensáveis) e não suga, mas apenas engole passivamente o alimento.

Um estudo realizado no Rio Grande do Sul e publicado internacionalmente constata que o risco de um lactente ser desmamado era maior para os usuários dos bicos artificiais e chupetas do que para os não usuários. Além do bebê ficar viciado com uma pega inadequada, o fato dele sugar menos o peito, faz com que a sua mãe produza menos leite.
Os recém nascidos que usam chupetas geralmente sofrem de Moniliase Oral (Candidíase ou o famoso "sapinho") e as chuquinhas ou mamadeiras são veículos de contaminação, porque os líquidos ou leites artificiais podem ser preparados de forma não higiênica e atrapalham a proteção imunológica fornecido pelo Leite Materno.


CÁRIE DE MAMADEIRA

No Brasil, 11,7% das crianças até 2 anos têm a chamada cárie de mamadeira. Segundo a odontopediatra Marcia Eduardo, especializada em tratamento de bebês, a cárie é uma doença contagiosa que pode ser passada de mãe para filho. Beijar o bebê na boca, soprar seu alimento ou limpar a chupeta com a própria saliva são hábitos pouco higiênicos, mas ainda muito comuns, que transmitem a bactéria da cárie.


CHUPETAS SÃO "CALA A BOCA"

Nos EUA as chupetas recebem o sugestivo nome de "pacifiers", que significa "pacificadores", ou "me deixa em paz". O lactente no seu primeiro ano de vida está na fase oral do seu desenvolvimento psico-sexual e a Amamentação em livre demanda (sem horários) é capaz de suprir por si só esta necessidade de sugar, a chamada "sucção não nutritiva".


AMAMENTAÇÃO EVITA HÁBITOS ORAIS VICIOSOS

Esta é uma das conclusões da tese de mestrado "Aleitamento, hábitos orais deletérios e má-oclusões: existe uma associação ?" da professora Júnia Maria Chein Serra Negra, de Odontopediatria da Universidade Federal de Minas Gerais. Ela investigou práticas orais de 357 crianças de 3 a 5 anos, em 4 escolas de classes sociais diferentes de Belo Horizonte, constatando a hipótese de que os lactentes que não foram aleitadas ao seio, ou o foram por curto período, desenvolvem hábitos orais viciosos.

A chupeta foi o mal hábito que mais prevaleceu, chegando a 75% dos casos. Ao mesmo tempo, 62% das crianças com respiração bucal tomaram mamadeiras por mais de 1 ano e as crianças com maus hábitos orais apresentaram 4 vezes mais a chance de desenvolver a mordida cruzada.

A pesquisadora lembra ainda que, ao nascer, o recém nato tem o queixo pouco desenvolvido, (retrognatismo fisiológico) exatamente para facilitar o encaixe de sua boca no seio da mãe e que o forte movimento de sucção ao seio vai estimular o crescimento dessa estrutura, projetando-a para frente. Além disso, a amamentação implica na sincronicidade dos movimentos de sucção, deglutição e respiração, auxiliando a coordenação da respiração evitando o hábito da respiração bucal, que favorece a instalação de alergias e amigdalites.

A maior incidência de hábitos viciosos foi registrada no grupo de filhos caçulas. Segundo a professora, isto acontece pelo estímulo que recebem para manterem um comportamento infantilizado.
A Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho, especialista em cirurgia buco-maxilo-facial e diretora do Centro de Estudos Avançados em Odontologia e Fonoaudiologia afirma que a Amamentação é a: - prevenção da "Síndrome do Respirador Bucal"; - profilaxia das patologias do aparelho respiratório; - forma de evitar a deglutição atípica; - prevenção da mal-oclusão; - profilaxia das disfunções crâneo-mandibulares; - e a melhor maneira de prevenir as dificuldades da fonação.
Excepcionalmente, quando por alguma razão médica o bebê não pode ser amamentado ou sua mãe aleitar, utilizamos copinhos ou xícaras para a administração de leite materno ordenhado.


VEÍCULO DE TRANSMISSÃO DE ENTEROPARASITOS E COLIFORMES FECAIS

Acaba de ser publicado mais um trabalho científico (Pedroso & Siqueira, 1997) que descobriu cistos de protozoários, larvas de helmintos em chupetas. Ovos de Ascaris lumbricóides, Enterobius vermiculares, Trichuris trichiura, Taenia sp e larvas de Ancylostomatídae foram encontrados em 11,63% das chupetas examinadas.

Neste artigo os autores afirmam que as mães não tem conhecimento da importância da higienização e do papel que as chupetas desempenham como disseminadoras de infecções. Observam também o percentual elevado de sua utilização (na faixa etária de 4 e 5 anos são utilizados por 50 % das crianças estudadas).

Já havia relatos que a utilização de chupetas aumentam o risco de Otite Média Aguda (Niemela et cols., 1995), de episódios diarréicos infecciosos (Laborde et cols., 1993), de má oclusão dentária (Niemela et cols., 1994) e de contaminação de coliformes fecais em 49% das chupetas examinadas (Tomasi E et al, 1992) o que mais uma vez reafirma a necessidade de abolirmos seu uso.

INMETRO REPROVA CHUPETAS

Análises laboratoriais realizadas em abril de 1996, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial indicam que estes produtos estão oferecendo riscos ao consumidor mais vulnerável. Uma dezena de marcas foram testadas em vários itens como: embalagem, material, construção e ensaios físicos (tração e fervura) e o resultado é que apenas uma marca teve aprovação em todos os quesitos. O Ministério da Indústria e Comércio junto com o Ministério da Saúde estão criando um regulamento de Certificação de Chupetas.
A "Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes" (CNS, 1992) deixa bem claro que os rótulos de mamadeiras, bicos e chupetas devem conter a seguinte mensagem:
"A criança amamentada ao seio não necessita de mamadeira e de bico".



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Newman J. : "Breastfeeding problems associated with the early introduction of bottles and pacifiers" J of Human Lactation 6 (2): 59-63, 1990.

Victora CG, Tomasi E, Olinta MTA, Barros, FC: "Use of pacifiers and breastfeeding duration" The Lancet, 341: 404-406, 1993.

Tomasi E, Victora CG, Olinto MT et al.: "Uso de chupetas em crianças: padrões de uso, contaminação e associação com diarréia". II Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Programa e resumos. BH, 1992: 173.

______. : "Padrões e determinantes do uso de chupetas em crianças". Jornal de Pediatria 1994; 70: 167-73.

Tomasi E, Victora CG, Barros FC et al.: "Epidemiologia do uso de chupetas em Pelotas, RS". II Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Programa e resumos. BH, 1992: 173.

Elegbe IA, Elenezer OO, Iyabode ERN et al.: "Pathogenic bacteria isolated from infant feeding teats". Am J dis Child 1982; 136: 672-4.

Mathur GP, Marthur S, Khanduja GS: "Nonnutritive suckling and use of pacifiers". Indian Pediatr 1990, 27: 1187-9.

Pedroso RS, Siqueira RV: "Pesquisa de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos em chupetas de crianças de zero a sete anos". J pediatr (Rio J.) 1997; 73:21-25.

Lang, S; Lawrence, CJ & Orme, RLE: "Xícara: um método alternativo para alimentação infantil". Archives of disease in childhood 71: 365-369, 1994.

Niemela M, Uhari M, Hannuksel A,: "A pacifier increases the risk of recurrent acute otitis media in children in day-care centers". Pediatrics 1995; 96:884-8.

Mathur GP, Marthur S, Khanduja GS: "Non-nutritive suckling and use of pacifiers" Indian Pediatr 1990; 27:1187-9.

Niemela M, Uhari M, Hannuksel A: "A pacifier and dental stricture as risk factors for otitits media".

Inter J pediatr Otrohinolarygol 1994; 29:121-7.

Pontes da Silva, GA: "O uso de chupetas contribui para uma maior ocorrência de enteroparasitoses ?".

J pediatr (Rio J) 1997; 73:2-4.

Valdés V; Sánchez, AP & Labbok: "Manejo clínico da lactação - assistencia à nutriz e ao lactente"

Ed. Revinter, RJ, 1996.

Prof. Marcus Renato de Carvalho - IBFAN Rio

Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ
Diretor da Clínica Interdisciplinar de Apoio a Amamentação

Rua Carlos Góis, 375, s. 404


Fonte: http://aleitamento.com/a_artigos.asp?id=x&id_artigo=285&id_subcategoria=2

Silicone e amamentação


Silicone no seio atrapalha a amamentação?

Os riscos são pequenos e dependem de dois fatores: o tamanho da prótese e o local onde ela é implantada. Não há problema se o silicone for colocado por trás do músculo peitoral. O mais comum, porém, é o implante dentro do seio, à frente do músculo, entre ele e as glândulas mamárias.

Acredita-se que, assim, o resultado final fica mais bonito. Neste caso, se a prótese for maior que o recomendado, pode comprometer a produção de leite. Isso já aconteceu com pacientes minhas, afirma o obstetra Alcides Vara, da Maternidade Pro Matre, em São Paulo.

Segundo o também obstetra Abner Lobão, da Escola Paulista de Medicina, houve casos, nos Estados Unidos, de vazamento do silicone que, misturado ao leite, acaba ingerido pelo bebê, podendo obstruir seu esôfago. Mas as chances de isso acontecer são mínimas, diz ele.

1. Há dois locais onde o implante de silicone pode ser colocado: por trás do músculo peitoral, ou entre ele e as glândulas mamárias

2. Esta segunda opção é a preferida por motivos estéticos, mas se a prótese for grande demais comprime os canais por onde passa o leite, o que pode reduzir sua produção
Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/2000/conteudo_119005.shtml

22.10.09

Massagem Terapêutica Pré-Natal

A massagem terapeuta pré-natal ajuda a melhorar a saúde, reduzir o stress, alivia tensões musculares e reduz edemas.


A massagem terapêutica pré-natal pode ser muito boa para lidar com problemas como o aumento do peso, relaxar as articulações e ajudar com tensões musculares, pode também reduzir a ansiedade e diminuir os sintomas de depressão. Existem diversas técnicas, uma das quais chamada massagem Sueca, que tem como objectivos relaxar os músculos, melhorar a função linfática e a circulação sanguínea através de pressões aplicadas em certos músculos do corpo.

Esta massagem ajuda a resolver pequenos desconfortos relacionados com o esqueleto e com a circulação sanguínea, causados pelas mudanças hormonais da gravidez. Esta massagem ajuda a regular as hormonas do stress, bem como os níveis de dopamina e de serotonina associadas à depressão.
É importante que procure um terapeuta certificado para dar este tipo de massagem, pois existem certos pontos de pressão nos tornozelos e pulsos que podem estimular os músculos pélvicos, incluindo o útero, podendo induzir um aborto.


Foto: http://www.institutoiris.com.br/imagens/marjori.jpg
Fonte: http://demaeparamae.pt/artigos/terapias-alternativas-gravidez

Dicionário da Gestante


Conheça os principais termos do período gestacional:

Azoospermia
Causa de infertilidade masculina, se caracteriza pela ausência de espermatozóide no líquido seminal. Alguns casos são reversíveis.

Aborto
Interrupção da gravidez antes da 20ª semana. A partir daí, chama-se parto prematuro. Os sintomas podem ser percebidos pela mulher: dores nas costas, no abdômen e sangramento. Acontece quando a própria natureza se encarrega de expulsar os ovos incompatíveis ou se há abertura do colo do útero, antes do momento certo.

Aborto terapêutico
Interrupção da gravidez, recomendada pelo médico, quando o feto tem anomalias graves ou quando a gestação coloca em risco a vida da mãe.

Apresentação cefálica
Quando a cabeça do bebê está voltada para a bacia da mãe. É a posição ideal para o parto normal.

Aborto incompleto
Algumas partes do feto, ou material da placenta, ficam retidas no útero e o aborto não se completa. Por isso é necessário fazer uma curetagem. Dessa forma, previne-se o sangramento prolongado ou infecção.

Aborto retido
Ocorre quando uma gravidez pára de evoluir, causando a morte do embrião, e o organismo da mulher não inicia o processo de expulsão num prazo médio de duas semanas. Não há dor, sangramento ou qualquer sinal que sinalize o aborto.

Abstinência sexual
É recomendada durante a quarentena, para que o útero volte ao seu tamanho normal e também porque a vagina, após o parto, sofre uma descamação, o que a torna mais propensa a infecções. Se foi cesariana, os pontos internos levarão de 20 a 25 dias para serem absorvidos e por isso não se recomenda a relação sexual.

Acne
Pequenas manchas com ponta preta (cravos) que podem inflamar, transformando-se em espinhas. Causada pelo entupimento dos canais das glândulas sebáceas, aparece, na gravidez, em conseqüência de alterações hormonais. Importante limpar bem a pele, pela manhã e a noite, antes de deitar, usando sabonetes próprios ou géis, para diminuir a oleosidade. Depois, hidratar com produto específico.

Aerofagia
Excesso de ar no estômago prejudicando a digestão. Provocada pela mastigação errada dos alimentos, excesso de líquidos na refeição ou quando se come rápido demais. Para atenuar os sintomas, evite consumir refrigerantes, água gasosa e alimentos que fermentem.

Alergias

Reações alérgicas são muito comuns na gravidez, principalmente no rosto. Em vista disso, recomenda-se o uso de produtos hipoalergênicos e que tenham fator de proteção solar.

Alimentação equilibrada
Uma dieta equilibrada e rica em proteínas, cálcio, ferro é essencial na gravidez. Tudo que a gestante consome será absorvido pelo bebê, que precisa de todos os nutrientes para o seu desenvolvimento.

Alimentos construtores
São as proteínas, fornecidas pelas carnes, ovos, leite, feijão – responsáveis pela manutenção e crescimento do organismo e pela renovação de tecidos e células.

Alimentos energéticos
São os carboidratos fornecidos pelo açúcar, massas, pães, farinhas, raízes e tubérculos e os lipídios fornecidos pelas gorduras, manteiga, margarina, óleo vegetal – responsáveis pela energia do organismo.

Alimentos reguladores
A água, fibras, sais minerais e vitaminas presentes nas verduras e frutas garantem o bom funcionamento do organismo.

Alterações emocionais
O casal costuma ficar mais vulnerável emocionalmente durante esses nove meses, em especial a mulher, devido às mudanças hormonais. No pós-parto, ela ainda vai continuar sensível, mas logo depois tudo voltará ao normal. Se a sensação persistir, vale uma conversa com o médico.

Alterações da pele
Algumas mulheres apresentam manchas que desaparecem no final da 13ª semana. Outras, têm a pele seca. A pigmentação também pode provocar modificações cutâneas, assim como o cloasma, escurecimento sobre a testa e maçãs do rosto, que costuma ocorrer após a 16ª semana.

Amenorréia
Ausência de menstruação. Pode ser primária (mulheres que nunca menstruaram) e secundárias (mulheres que pararam de menstruar). No último caso, nem sempre é sinal de gravidez.

Amniocentese
Retirada de amostra do líquido amniótico para detectar malformações no feto, problemas ligados à incompatibilidade sangüínea entre mãe e filho, à maturidade dos pulmões e outras complicações. É feita entre a 14ª e a 15ª semanas, introduzindo-se uma agulha através da parede abdominal. O material recolhido segue para análise em laboratório.

Analgesia
O mesmo que anestesia. Alivia as dores do parto. As mais usadas são a raquidiana, peridural e a combinada, (combinação das outras duas).

Anemia
Os sintomas são muitos: cansaço, falta de apetite, vertigens, insônia, dor de cabeça, palpitações, dificuldade de concentração, palidez, unhas e cabelos quebradiços. Uma alimentação rica em ferro e cápsulas do próprio mineral costumam resolver.

Anemia falciforme
Anemia hemolítica crônica e hereditária, que afeta, principalmente, a população negra. É uma doença que altera os glóbulos vermelhos e decorre de um defeito na molécula de hemoglobina.

Anexite
Inflamação dos ovários e/ou das Trompas de Falópio, também conhecidas como tubas uterinas.

Anoxia neonatal
Falta de oxigenação no cérebro do bebê. Pode levar a seqüelas graves como paralisia cerebral ou outros problemas neurológicos, caso não seja tratada, assim que o bebê nasce.

Ansiedade
É uma resposta normal diante, por exemplo, de uma crise ou uma incerteza. É diferente do medo, resposta emocional a uma ameaça ou risco conhecido, e geralmente externo. Na gestante, que passa por tantas situações novas, é bastante comum.

Anticonceptivos
Métodos para evitar a gravidez. Dividem-se em: naturais (calendário, temperatura, muco cervical, coito interrompido); métodos de barreira (preservativos masculino e feminino, diafragma, espuma, cremes e comprimidos vaginais, espermicidas; anticoncepção hormonal (oral, injetável, implantes); DIU - dispositivo intra-uterino; esterilização (feminina ou masculina); contracepção de emergência (pílula do dia seguinte); conduta (abstinência).

Apalpação abdominal
Exame normalmente feito em todas as consultas do pré-natal. O médico verifica o fundo ou a parte superior do útero para saber o tempo da gestação e a posição do feto.

Apgar
Teste que avalia o estado de saúde do recém-nascido, através de uma escala de zero a 10. É realizado duas vezes: a primeira, no primeiro minuto de nascido e a segunda, cinco minutos depois.

Apresentação pélvica
As nádegas do bebê estão voltadas para a bacia da mãe, ou seja, o bebê está sentado. Nestas condições, o parto normal é possível, mas os médicos preferem optar pela cesária, para evitar maiores complicações.

Aréola
É a parte escura do peito, ao redor dos mamilos, onde existem terminações nervosas que levam à liberação das substâncias responsáveis pela produção e saída do leite. Quanto mais a aréola é estimulada, mais leite é produzido.

Assoalho pélvico
Feixe de músculos que sustenta o útero, bexiga, e os intestinos. A gravidez e o peso do neném provocam um afrouxamento e o estiramento dessa musculatura, conseqüentemente, a gestante se sente mais pesada ou com dificuldade de reter a urina, provocando o escapamento quando tosse ou espirra.

Azia
Aparece mais à noite, pois a posição deitada favorece a volta do conteúdo do ácido do estômago ao esôfago. Jante cedo, sentada ou inclinada para trás. E evite excesso de líquidos, pratos gordurosos ou ácidos, saladas com muito vinagre e frutas ácidas nas refeições.

Anticorpos
Proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a um agente agressor (antígeno). Todos os anticorpos são imunoglobulinas que se combinam com antígenos para sua destruição ou controle, proporcionando proteção contra infecções por vírus.

Batimentos cardíacos
Na sétima semana, com o auxílio de um aparelho especial, o sonar, já é possível ouvir o coração do feto bater. Nessa fase, seus batimentos cardíacos alcançam de 120 a 160 por minuto, enquanto os da mamãe ficam em torno de 80.

Berçário
Hoje em dia, só permanecem no chamado berçário especial (alto risco), os bebês que nascem fora de época, com baixo peso ou apresentando qualquer outra dificuldade. Em situações normais, o recém-nascido fica junto com a mãe no quarto, onde recebe os cuidados rotineiros da enfermagem. É o sistema de alojamento conjunto, que permite a total proximidade entre seu filho e você.

Blastocisto
Estágio no desenvolvimento de um embrião. A implantação se dá quando o blastocito (uma bola oca de células) é fixado e inserido na parede do útero.

Blenorragia
Infecção transmitida sexualmente por bactéria, que se manifesta por secreção purulenta drenada através da uretra. Se não for tratada adequadamente, pode ocasionar problemas como infecção crônica e esterilidade.

Bolsa d'água
É uma fina membrana que protege o feto dentro do útero materno contra choques violentos, conservando-o numa temperatura aquecida e constante. Ele pode se movimentar, exercitar os braços e as pernas livremente.

Biópsia do vilo-corial
Exame realizado entre a décima e a décima-sexta semana para colher amostra da futura placenta e avaliar possíveis alterações genéticas.

Banhos e Duchas
Evite os banhos longos e muito quentes. Com o tamanho maior da barriga, o equilíbrio do corpo se altera. Aumentando, assim, a tendência à tontura e aos desmaios. As duchas para higiene íntima são desaconselháveis: podem destruir bactérias úteis e outros microorganismos que habitam a vagina.

Cérvix
O mesmo que colo do útero.

Cérvix incompetente
Cérvix fraco, que se abre, prematuramente, durante a gravidez provocando a perda do feto. Nesse caso, é necessário fazer uma cerclagem.

Colo do útero
Parte inferior do útero. O mesmo que cérvix.

Cadeira obstétrica
Permite que a mulher mantenha o controle dos músculos abdominais e das pernas na hora do parto. Além do apoio para os pés, a cadeira tem um arco metálico, onde a grávida se agarra com as mãos na hora de fazer força.

Cãibra
Ocorre, em grande parte, por desequilíbrio nas proporções de cálcio, fósforo e potássio no organismo. Em uma crise, mantenha a perna bem estendida e flexione o pé para cima em direção ao tornozelo. Crises freqüentes exigem uma ida ao médico.

Canal do parto
É o espaço interno do corpo da mulher, que vai do colo do útero até a vagina. No parto normal, é o caminho percorrido pelo feto, durante o período de expulsão.

Candidíase
Infecção causada por um fungo, normalmente presente no aparelho genital e intestinal. Muito comum na gravidez devido às alterações hormonais, requer tratamento intravaginal. Este, porém, não atinge o feto e pode ser repetido várias vezes durante a gravidez.

Cadeira obstétrica
Permite que a mulher mantenha o controle dos músculos abdominais e das pernas na hora do parto. Além do apoio para os pés, a cadeira tem um arco metálico, onde a grávida se agarra com as mãos na hora de fazer força.

Cálcio
Mineral que tem um papel fundamental na formação do esqueleto do feto. Ajuda também no bom funcionamento do organismo da gestante, no processo de coagulação do sangue e a manter a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e a contração muscular em ordem. Durante a gravidez, a necessidade de cálcio aumenta em torno de 50%. Principal fonte: leite e seus derivados.

Cardiopatia
É quando existe uma anormalidade cardíaca, mas isso não significa, necessariamente, um empecilho à gravidez. Na maioria dos casos, a gestação é tranqüila, com cuidados para evitar grandes esforços para não sobrecarregar o coração. Qualquer aumento de temperatura ou inchaço nas extremidades deve ser comunicado ao médico.

Cardiotocografia
Exame que avalia as contrações uterinas e sua repercussão nos batimentos cardíacos fetais.

Celulite
Melhor prevenir. Lembre-se que a celulite está ligada ao fator genético, estresse e à alimentação com excesso de doces, gorduras e frituras. Atinge, principalmente, as pessoas obesas, mas também aquelas que não estão tanto acima do peso. Exercícios localizados, caminhadas diárias e uma dieta equilibrada vão ajudar muito no combate ao problema.

Cerclagem
Pequena cirurgia para fechar o colo do útero, quando ele está mais curto ou dilatado, e, por isso, não consegue segurar o feto (incompetência istmocervical). No momento do trabalho de parto, reverte-se a cerclagem, e o bebê nasce normalmente. Um dos sintomas é o sangramento, que pode vir acompanhado ou não, de uma pequena cólica.

Cérvice uterina
Parte do útero onde se localiza o canal do colo uterino.

Cigarro
A nicotina e outras substâncias nocivas do cigarro causam sérios danos ao bebê: peso e altura abaixo dos padrões, dificuldades respiratórias, tendência a alergias, baixo rendimento físico e intelectual, além de riscos para a gestante como parto prematuro, tromboses, varizes pélvicas, alterações na pressão arterial e mesmo problemas circulatórios na hora do parto.

Cistite
Inflamação das vias urinárias, muito comum nas grávidas. Pode ser reconhecida pela necessidade de urinar a toda hora e o ardor na saída da urina.

Circular de cordão
Nome que se dá quando o cordão umbilical enrola-se em volta do pescoço do neném. Trinta por cento dos partos ocorrem com a circular de cordão. Só haverá problema se, à medida que o bebê descer pela bacia, o cordão começar a apertar. Normalmente, no início deste processo, o obstetra - pela variação dos batimentos cardíacos - indica a cesariana.

Citomegalovirose
Doença causada pelo citomegalovírus (CMV) que pode infectar o feto se for adquirida na gravidez. Não há tratamento específico, mas o uso de determinadas drogas diminuem as seqüelas. Quando transmitida ao bebê, pela mãe, pode gerar mal formações fetais.

Clamídia
Bactéria que pode afetar o aparelho genital da mulher. Transmitida sexualmente, às vezes é descoberta acidentalmente, através de pesquisas em casais com alterações da fertilidade.

Climatério
Período da vida da mulher que começa na menopausa e é caracterizado pela forte queda nas taxas de hormônios femininos.

Cloasmas
Manchas escuras e irregulares localizadas, principalmente, nas maçãs do rosto, têmporas, na testa, no nariz, lábio superior e queixo. Também chamado de máscara gravídica, está ligado a fatores hormonais e à exposição excessiva ao sol. Tende a desaparecer depois do parto, mas é importante usar protetor, diariamente. Sentindo necessidade, consulte um dermatologista.

Coito interrompido
Prática anticoncepcional desaconselhada pelos médicos. Consiste em impedir a ejaculação dentro da cavidade vaginal. Além de ser pouco eficaz para evitar a gravidez, pode frustrar expectativas na relação sexual.

Colostro
Líquido rico em imunoglobulinas, produzido pelas glândulas mamárias da mulher no pós-parto, antecede o leite e contém todos os anticorpos e nutrientes necessários ao bebê.

Colposcopia
Observação do colo uterino, com o auxílio de uma espécie de microscópico com iluminação especial.

Condilomas
Pequenas verrugas na região vaginal ou anal, aquiridas por relação sexual, que podem contaminar o bebê no momento do parto. Neste caso, a cesárea está indicada.

Contágio
A gestante deve evitar o contato com portadores de qualquer doença contagiosa. E estar com o calendário de vacinas em dia.

Contrações de Braxton-Hicks
São normais e não constituem motivo de alarme. Indolores e regulares, diferenciam-se das contrações do trabalho de parto. Podem aumentar de freqüência e intensidade à medida em que a gestação evolui e com a proximidade do trabalho de parto.

Contrações uterinas
Caracterizam-se pelo endurecimento do abdômen. Podem ocorrer em intervalos regulares, aumentando de freqüência e intensidade. Antes da data provável do parto, indicam nascimento prematuro. Fique atenta e avise ao obstetra.

Cordão umbilical
Um tubo azul-esverdeado que leva oxigênio, nutrientes e anticorpos à placenta, além de retirar do organismo do feto as impurezas produzidas pelo seu metabolismo. No começo da gestação, ele mede 15mm, mas chega a 60cm ao final do nono mês.

Cordocentese
Exame realizado depois da 20ª semana da gravidez, que consiste na aspiração de sangue do cordão umbilical do feto. Confirma diagnósticos de anomalias cromossômicas, pesquisas de infecções congênitas, tipagem sangüínea e disfunções metabólicas no bebê. Indicações: gestantes acima de 35 anos; casais que já têm um filho ou parentes com doenças genéticas; e quando o ultra-som ou a translucência nucal acusaram um resultado alterado.

Coroamento
Nome que se dá quando o bebê se encontra no fim do canal do parto e a cabecinha aparece. Aí, o resto do corpo dele desliza facilmente para fora.

Corpo lúteo
Responsável pela produção da progesterona no ovário após a ovulação. Ajuda a preparar o endométrio para a implantação do embrião.

Corrimento vaginal
Um pequeno aumento da secreção vaginal não indica problemas. Mas se constatar alteração na cor e um odor forte, procure seu médico. Atenção, também, a coceiras e irritação na vulva, que podem sinalizar uma infecção no local.

Cuidados dentários
Entrando na corrente sangüínea, os hormônios da gestação tornam a gengiva muito sensível. Mas não é verdadeiro que a cada filho gerado a mulher deve perder um dente. São necessários, sim, cuidados diários extras com a higiene bucal e visitas regulares ao dentista.

Curso para gestantes
São cursos que objetivam preparar futuras mamães e papais para enfrentar os nove meses de gravidez, além de ensinar os cuidados básicos com o recém-nascido. Envolvem médicos, psicólogoss, enfermeiras e obstetras. São promovidos por maternidades, clínicas e outras entidades de apoio à gestante.

Doulas
Mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.

Dor abdominal contínua
Sinal de alguma complicação, possivelmente o descolamento prematuro da placenta. Avise logo ao obstetra.

Deficiência da fase lútea
O endométrio não tem a capacidade de fixar o óvulo fecundado. O tratamento é feito com progesterona ou com medicamentos indutores de ovulação.

Dentes
É folclore a idéia de que a gravidez deixa os dentes mais fracos. O aumento de cáries, na gestação, é conseqüência de alterações na dieta e à presença de placa bacteriana devido a uma limpeza inadequada dos dentes ( má escovação ou escovação incompleta). Devido aos hormônios da gravidez, a gengiva pode tornar-se mais sensível e para tê-las sadias, basta manter os cuidados diários com a higiene bucal e visite regularmente o dentista.

Dequitação
Terceiro e último estágio do trabalho de parto. Logo após o nascimento, as contrações continuam, de forma mais branda e decrescente. Nessa fase o útero vai expelir a placenta e os restos da bolsa amniótica.

Descolamento prematuro da placenta
Ocorre quando a placenta se solta parcial ou completamente da parede uterina, antes da hora certa, ou seja, no momento do parto. Em alguns casos, pode haver sangramento leve ou mesmo intenso e escuro. O sintoma mais comum é uma dor abdominal forte e contínua.

Desejo
Entremeada por sentimentos de euforia e insegurança, a gravidez pode, ao mesmo tempo, fazer com que a mulher se sinta fortalecida ou fragilizada. Os desejos, como a vontade de comer frutas raras a certa hora da madrugada, são expressivos sinais dessas famosas contradições.

Diabetes
Mesmo que nunca tenha apresentado qualquer sintoma da doença, a mulher pode adquiri-la durante a gravidez. Isso, porque, nessa fase, o organismo não produz insulina suficiente para digerir os carboidratos. O médico vai recomendar exercícios específicos e uma dieta equilibrada.

Diafragma
Método contraceptivo de barreira que consite em uma pequena capa de borracha ou de silicone que deve ser colocada na vagina pela mulher antes da relação sexual, de tal modo que obstrua a entrada (colo) do útero. Pode ser lavado e reutilizado várias vezes. Para maior eficiência, deve ser usado com um creme espermicida e colocado de 15 a 20 minutos antes da relação e pode ser retirado 6 a 8 horas depois.

Diarréia
Causada pela ingestão de alimentos gordurosos, intoxicações ou mesmo estresse. Para evitar que o corpo se desidrate, beba bastante líquido e siga uma dieta adequada. Caso os sintomas persistam, comunique ao obstetra.

Dieta
Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes é essencial na gravidez. Abuse das frutas, verduras e dos legumes em um cardápio variado e livre de frituras. Peça orientação médica e controle o peso para não engordar acima da tabela. Além do risco de estrias e flacidez, o excesso de peso pode trazer danos à mamãe a ao bebê.

Dilatação
Chegou a hora! Durante as contrações, o colo do útero se encurta. E à medida em que elas aumentam de intensidade e freqüência, ele se abre para que a cabeça da criança passe, sem maiores dificuldades. É necessário haver, no mínimo, 10cm de dilatação para garantir a saída tranqüila do bebê.

DIU
Método contraceptivo mecânico. Um dispositivo de plástico com cobre ou progesterona, em forma de T ou 7 que é colocado dentro do útero, impedindo a passagem do espermatozóide e a nidação (implantação) do ovo no endométrio.

Documentação
Exames, receitas, diagnósticos e requisições do médico devem estar sempre juntos em uma pequena pasta, ao alcance da futura-mamãe. Em casa, em uma viagem, nas emergências ou na hora de ir para a maternidade, esse conjunto de informações poderá ser aproveitado.

Dopplervelocimetria
Exame que mede o fluxo sanguíneo do bebê, e da mãe para ele. O binômio placenta/feto é analisado com muita precisão. Exame indicado na rotina do pré-natal, por pelo menos duas vezes, nas gestações sem qualquer complicação e com maior freqüência nas de alto-risco.

Dor de cabeça
Calor, estresse, viagens cansativas, poluição, costumam causar dores rápidas. Atenção: se elas forem contínuas, você sentir a visão turva, inchaço nas mãos e nos pés, procure seu médico: há riscos de hipertensão ou toxemia gravídica.

Dores do parto
Durante o trabalho de parto, as contrações provocam pequenos bloqueios na oxigenação da musculatura uterina. A dor pode ser mais ou menos intensa, dependendo da tolerância de cada mulher.

DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis
Na grávida, é fundamental o diagnóstico precoce, pois se for constatada alguma dessas enfermidades, há como se fazer o tratamento sem causar danos à boa formação do feto.

Ducto lácteo

Pequenos canais que transportam o leite produzido no tecido glandular do peito da mulher, leite este que irá mais tarde atingir o mamilo.

Duração da gestação
Uma gestação normal dura 40 semanas, ou dez meses lunares de 28 dias. Pelos meses solares - que variam de 28 a 31 dias, contam-se nove meses ou então 280 dias - contando a partir do primeiro dia da última menstruação.

Dor na coluna
Conforme a barriga cresce, o corpo da grávida se desloca para trás. As mudanças na postura e no modo de andar causam dor e desconforto na parte baixa das costas. Os sintomas aparecem, em geral, lá pelo 6º mês, mas podem ser aliviados com alguns exercícios específicos. Sentar-se com as costas retas ajuda muito

Estradiol
Hormônio produzido pelas células foliculares do ovário.

Eclâmpsia
A chamada pré-eclâmpsia aparece na segunda metade da gravidez, com as seguintes características: aumento súbito de peso, presença de proteína na urina, hipertensão arterial e inchaços. Diagnosticada a tempo, pode ser tratada com repouso e medicamentos. Caso contrário, evolui para a eclâmpsia, com riscos de vida para mãe e bebê.

Embrião
Começa a ser formado na terceira semana após a ovulação. Até então, chamava-se ovo. Nesta altura é que o coração começa a se desenvolver, podendo, na quarta semana, já manifestar contrações que, muito embora irregulares, lhe permitirão impuslionar o sangue para os vasos embrionários. Da oitava semana de gestação até o parto, o embrião passa a se chamar feto.

Embriões doados
Produzidos por um casal, são doados a uma mulher ou casal infértil.

Endometriose
Uma das causas de infertilidade. É a presença do tecido endometrial – que reveste o endométrio (parede interna do útero) – na cavidade abdominal e, principalmente, pélvica. Dois sintomas típicos: dor forte durante a menstruação e na relação sexual. Ao suspeitar da doença, seu médico pode confirmar através de uma videolaparoscopia e começar o tratamento (através de medicamentos ou cirúrgico), antes de você pensar em engravidar.

Enjôos
Muito comuns até a 12ª semana de gestação, podem ocorrer a qualquer hora do dia. Não há medicamento para evitar os enjôos, mas existem algumas providências para melhora-los: não escovar os dentes em jejum, evitar cheiros fortes, chupar gelo e bala de hortelã e trocar desodorantes, sabonetes e xampus por produtos sem perfume.

Episiotomia
Incisão cirúrgica na altura da saída da vagina, para facilitar o parto e prevenir o rompimento do períneo. A sutura é feita imediatamente depois do nascimento do neném.

Esfregaço do muco cervical
Amostra do muco cervical, examinada através do microscópio, para checar a presença de estrógenos e células sangüíneas brancas, indicando possível infecção.

Espermatozóide
Célula microscópica que carrega as informações genéticas masculinas para o óvulo.

Esterilidade masculina
Responsável por um terço das causas de esterilidade do casal, tem como fatores de risco: trauma sobre os testículos, infecções mal-tratadas, varicela, catapora, etc.

Estrias
Afetam 90% das mulheres grávidas, principalmente a partir do 5º mês de gestação. Para prevenir, hidrate, diariamente, o corpo todo com óleos naturais – germe de trigo, cenoura, amêndoas – após o banho. Se a pele ficar muito oleosa, retire o excesso com água e uma esponjinha.

Exame de toque
É realizado na primeira consulta do pré-natal e tem por finalidade verificar o tamanho do útero e calcular o tempo de gestação. Normalmente, só é repetido no final da gestação, para verificar a dilatação do colo uterino.

Exame de urina
É pedido pelo médico na primeira consulta do pré-natal e, em casos especiais, em meses alternados, durante toda a gestação. Serve para verificar se há infecção renal e detectar a presença de proteínas ou de açúcar.

Exames pré-gestacionais
Importantes para detectar doenças venéreas, infecciosas ou metabólicas no casal. A avaliação permite que sejam tomadas, a tempo, as providências necessárias que vão garantir a saúde do feto e uma gravidez nota 10.

Expulsão
Última fase do parto, na qual o bebê força sua passagem pelo estreito canal que o levará ao mundo exterior. O controle da respiração, pela parturiente, ajuda no processo de expulsão.

Edema
Retenção de líquido nos tecidos, provocada por transformações hormonais, aumento de peso e sobrecarga na circulação ou nos rins. Quando o edema se agrava, surgem outros sintomas, como a dor de cabeça. Procure o médico; talvez a pressão arterial esteja elevada.

Febre
Exige uma ida ao médico, para identificação da causa. Muitas vezes, trata-se de uma infecção que precisa ser combatida, rapidamente, para não prejudicar o feto.

Fadiga
Acontece mais no final da gravidez. Normalmente, está relacionada a um esforço físico excessivo, desgastes emocionais e à alimentação incorreta. Recomenda-se diminuir o ritmo das atividades e repousar.

Falta de ar
Quando a mulher está grávida, o útero comprime mais e mais o diafragma. A sensação de estar sufocando, depois de um pequeno esforço, é comum na gestação e vai aumentando de acordo com o crescimento da barriga. Evite carregar peso em excesso e pratique exercícios respiratórios.

Fator RH
O problema da incompatibilidade sangüínea entre mãe e filho (ela, Rh negativo e ele, Rh positivo, como o pai) deve ser observado atentamente pelo médico. Hoje, com a administração da vacina específica, o bebê não corre mais riscos.

Fecundação
União da célula germinativa da mulher (óvulo), com a do homem (espermatozóide).

Fertilização
Processo com duração média de dois dias, em que o óvulo passa do ovário para o útero. Também pode ser o nome de um novo método que facilita a reprodução humana.

Fertilização assistida
Métodos utilizados para ajudar a fertilização, através da manipulação, em laboratório, dos gametas feminino (óvulo) e masculino (espermatozóide).

Fertilização in vitro (bebê de proveta)
Consiste na manipulação, em laboratório do espermatozóide e óvulo e a introdução do embrião recém-formado no útero materno.

Feto
Nome dado ao embrião depois do terceiro mês de vida intra-uterina, quando já está totalmente formado.

Fibras
É importante ingerir muita fibra para evitar a prisão de ventre, comum nas grávidas. Frutas, verduras, grãos, uva-passa, damasco seco e castanhas possuem muita fibra.

Fibroma
Antes de engravidar, convém fazer exames para detectar a existência ou não de tumores benignos no músculo do útero. O fibroma pode deformar a cavidade uterina, dificultando a implantação do ovo e favorecendo o aborto. Nesse caso, deve ser retirado cirurgicamente. Se, porém, não oferece riscos, evita-se a intervenção, e a gravidez se desenvolve sem problemas.

Fissura
Também conhecida como rachadura da mama, é muito comum na fase da amamentação e, na maioria das vezes, é conseqüência da má posição do bebê durante as mamadas. Pode, também, ser causada por pomadas, sabonete ou cremes na higiene dos seios. Outra causa das rachaduras, é o movimento brusco de retirar o bebê do seio.

Folículo
Formação esférica do ovário que contém as células do ovo.

Fórceps
Instrumento em forma de colher, usado no parto, para ajudar o bebê a nascer.

Fumo
Deve ser evitado sempre, especialmente durante a gravidez. A nicotina e outras substâncias nocivas contidas no cigarro causam sérios danos ao bebê. Entre eles: peso e altura abaixo dos padrões, dificuldades respiratórias, tendência a alergias, baixo rendimento físico e intelectual. A gestante também corre riscos, como o de um parto prematuro, tromboses, varizes pélvicas, alterações na pressão arterial e mesmo complicações circulatórias na hora do parto.

Função testicular
Habilidade dos testículos em produzirem espermatozóide e testosterona.

Gripe
Virose que precisa ser tratada, logo que os sintomas (febre alta, calafrio, cansaço) aparecem. Também exige muito repouso.

Galactorréia
Secreção mamária anormal de leite fora do período da amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou por medicamentos.

Gametas
Células reprodutivas; espermatozóide no homem, óvulo na mulher.

Gases
Provocados pelo maior fluxo gastrointestinal que acontece durante a gravidez. Podem ser minimizados, eliminando-se, da dieta, alimentos ricos em carboidratos, doces e refrigerantes.

Genética
Estudo do DNA e da transmissão dos caracteres hereditários.

GIG
É o feto obeso, ou excessivamente grande para a idade gestacional. Esse fato pode impossibilitar um parto normal, devido à desproporção dele com a bacia da mãe.

Ginástica
Mesmo quem pratica exercícios antes da gravidez, precisa moderar o esforço e a intensidade, especialmente nos primeiros três meses. E, durante toda a gestação, não dispensar a orientação especializada.

Gonadotrofina coriônica humana (HCG)
Hormônio produzido no começo da gravidez e que mantém o corpo lúteo produzindo progesterona.

Gonadotrofinas
Hormônios que controlam as funções reprodutivas: Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteinizante (LH).

Gravidez de risco
Decorre em condições especiais, como por exemplo, mulheres portadoras de diabetes ou hipertensão, adolescentes e mulheres com mais de 40 anos.

Gravidez tubária
Ocorre quando o óvulo fecundado se aninha na trompa (e não na parede uterina), e começa a se desenvolver. Diante de sintomas como súbitos e leves sangramentos, dores no baixo ventre e desmaios, a gestante deve procurar um hospital. O tratamento, geralmente, consiste em cirurgia de emergência

Hipoespermatogênese
Baixa produção de esperma.

Hemorróidas
Mais comuns a partir do segundo trimestre. Apresentam prurido (coceira), ardor e forte dor durante o ato de evacuar. Para aliviar, o médico costuma indicar uma pomada antiinflamatória e compressas com gelo.

Hepatite B
Doença infecciosa grave que provoca inflamação no fígado. Torna a pessoa mais suscetível à cirrose e ao câncer de fígado, mas é menos grave do que a hepatite C. Quando a mãe transmite a doença para o bebê, pode gerar malformações fetais.

Hereditariedade
Os genes portadores da herança hereditária estão no núcleo dos cromossomas, que ficam no núcleo do óvulo. A definição das características físicas e de saúde da criança ocorre no momento em que este é penetrado e fecundado pelo espermatozóide.

Herpes genital
Começa com uma irritação (acompanhada ou não de coceira) na região genital. As bolhas aumentam e se rompem, formando pequenas feridas. Dependendo da localização das lesões e de quando ocorreu a última manifestação, o obstetra pode optar pela cesariana.

Hiperestimulação (Síndrome da Hiperestimulação Ovariana)
Efeito colateral do tratamento para induzir a ovulação. Acontece quando muitos folículos se desenvolvem e o HCG é dado para liberar os óvulos. É possível prevenir, evitando a injeção de HCG quando o ultra-som indicar que muitos folículos já estão maduros.

Hipertensão
Pressão arterial alta mal controlada pode desencadear o envelhecimento anormal da placenta. Como conseqüência, o bebê emagrece e há deficiência na chegada de oxigênio até ele. São sintomas de hipertensão: redução do volume urinário, rosto inchado, aumento da pressão arterial.

Hipotrofia
Situação em que o tamanho do feto é muito menor que o padrão para sua etapa de desenvolvimento. Como prevenção, a gestante deve fazer uma alimentação adequada e muito repouso, além de tratar doenças como a diabete e a hipertensão.

Histerectomia
Cirurgia realizada para a extração do útero. Geralmente necessária quando existem tumores ou hemorragias impossíveis de serem controladas de outra forma.

Histeroscopia
Exame para avaliar a cavidade do útero, através de um endoscópio, que é um sonda fina acoplada a uma câmara de televisão. É indolor e, geralmente, realizado no consultório médico.

Histerossalpingografia
Exame de raios-X, realizado com contraste, capaz de mostrar as alterações da cavidade uterina, como pólipos, cicatrizes, etc. É o método utilizado para se verificar a capacidade de canalização das trompas no estudo de infertilidade.

HPV - Papiloma Vírus Humano
É uma doença transmitida sexualmente e pode contaminar o bebê no momento do nascimento, se a gestante estiver com formação de verrugas no canal do parto - colo do útero e partes interna e externa da vagina. Neste caso, a cesariana está indicada.

Infecção vaginal bacteriana
Notada com a presença de queimação e de um corrimento vaginal acinzentado e com mau cheiro. Pode interferir na fertilidade.

Icterícia neonatal
Acontece quando o fígado do bebê ainda está imaturo e não é capaz de processar a bilirrubina (pigmento), que se acumula no sangue, fazendo com que a pele e os olhos do neném fiquem amarelados. O tratamento é feito através da fototerapia e raramente precisa de cuidados especiais.

Idade do feto
Calculada pela data da última menstruação. Quando a mulher não se lembra dessa data, os cálculos são feitos a partir das ultra-sonografias realizadas durante os três primeiros meses da gestação. Neste caso, a probabilidade de erro é de apenas uma semana, tanto para mais como para menos.

Implantação
Acomodamento do embrião no tecido do útero.

Imunoglobulina anti-RH
É o nome de uma vacina que deve ser tomada pelas mulheres com RH negativo, até 72 horas após o parto, caso o bebê nasça com o fator RH positivo. O risco aumenta na segunda gravidez, quando a gestante, já sensibilizada pela primeira gestação, começa a produzir, em grande quantidade, anticorpos contra o fator Rh.

Inchaços
Causados pela sobrecarga da circulação sangüínea nos membros inferiores. Durante o dia, mesmo no trabalho, tente manter as pernas elevadas ou esticadas. Na hora de dormir, coloque-as sobre almofadas (altura média de 10cm), ou apóie a parte inferior do estrado da cama sobre uma pequena pilha de tijolos.

Incontinência
Provocada pela dificuldade de retenção da urina, devido à pressão do abdômen na bexiga. Muito comum no último trimestre da gestação. O ideal é procurar urinar com mais freqüência.

Indução
Quando a dilatação do colo do útero é insuficiente, o obstetra induz o parto, injetando através de um cateter, substâncias sintéticas, como o hormônio ocitocina.

Infecção urinária
A mulher fica mais vulnerável devido aos hormônios da gravidez. Isso acontece porque a progesterona - hormônio que prepara o útero para fertilização e implantação do óvulo - relaxa o ureter, diminuindo a velocidade do fluxo da urina dos rins para a bexiga deixando um ambiente favorável à proliferação de bactérias.

Infertilidade
Um casal é considerado infértil, quando uma gravidez não ocorre no período de um ano e meio de vida sexual sem uso de qualquer contraceptivo.

Infertilidade primária
Infertilidade de quem nunca teve filho.

Infertilidade secundária
Infertilidade de quem já foi fértil.

Ingurgitamento mamário
É a mama empedrada. Causas: grande quantidade de sangue nos tecidos da mama, a produção de leite é maior do que o bebê consegue mamar ou a pega está incorreta: em vez de abocanhar toda a aréola, o neném suga apenas o mamilo. Conseqüência: inchaço da mama, dores, febre. O melhor a fazer é continuar amamentando, com freqüência.

Inseminação artificial
Método pelo qual o esperma é preparado no laboratório, selecionando-se os melhores espermatozóides. Em seguida, através de uma sonda especial, estes são colocados no interior do colo do útero. Totalmente indolor, a inseminação se assemelha a um exame ginecológico.

Insônia
Pode ocorrer durante os nove meses. Para que o sono venha, tome um banho morno, que é muito relaxante, antes de ir para a cama. E tome um copo de leite morno. Depois que apagar a luz, respire profunda e lentamente por alguns minutos.

Jaborandi
Os xampus e condicionadores à base de jaborandi fortalecem e regeneram os cabelos. A planta tem efeito antioleosidade, estimulando a circulação sangüínea no bulbo capilar e prevenindo a queda.

Jejum
Proibido para gestantes. Um bom café da manhã, com frutas, fibras e cereais é uma das refeições mais importantes do dia. Se você está engordando além da conta, não deve deixar de comer, mas pedir ao obstetra um cardápio balanceado, com todos os nutrientes de que você e o bebê precisam.

Joelho
Devem ser preservados durante os exercícios físicos. O aumento do peso corporal, a nova postura e as próprias alterações hormonais da gravidez deixam tendões e ligamentos mais sensíveis.

Jota
Antes de nascer o bebê percorre um percurso em forma da letra jota. Desce por uma reta - o canal do parto - depois faz uma curva para cima e, finalmente, sai

Licença-maternidade
É um direito da mulher que trabalha fora ficar 120 dias em casa. Garante inclusive, a estabilidade no emprego de até 150 dias após o parto, conforme o previsto no artigo 10 da Constituição Federal.

Laparoscopia
Pequena cirurgia, realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia. Através de uma pequena incisão no umbigo, se insere um tubo acoplado a uma câmara de televisão. Vê-se, então, com nitidez, toda a cavidade abdominal, facilitando o diagnóstico de qualquer alteração.

Laqueadura de trompas
Consiste em seccionar e ligar as trompas uterinas, impedindo o encontro dos espermatozóides com o óvulo. A mulher se torna estéril.

Licença-aleitamento
Até os seis meses do bebê, a mãe tem direito a uma hora a menos no seu dia de trabalho, para amamentá-lo. Ela pode optar por ficar em casa esta hora inteira ou dividi-la em dois períodos de meia hora.

Licença-maternidade para mães adotivas
De acordo com a idade da criança, a mãe adotiva, também tem direito à licença. Até um ano, a mãe ganha 120 dias; entre 1 e 4 anos, 60 dias; entre 4 e 8 anos, a licença diminui para 30 dias.

Linha Nigra
É uma linha escura que surge, por volta, da 14a. semana de gestação em função dos excesso de melamina produzido pela placenta. Normalmente, desaparece depois do nascimento do bebê.

Líquido amniótico
Formado nos estágios iniciais da gravidez, garante a liberdade de movimentos de seu filho dentro do útero, protege-o contra as oscilações de temperatura e atua, ainda, como um amortecedor contra fatores externos.

Listeriose
Esta doença precisa ser logo diagnosticada e tratada, sob risco de aborto, parto prematuro e septicemia no recém-nascido. Seus sintomas se assemelham aos da gripe, mais leves. A contaminação se dá pela ingestão de leite não pasteurizado, queijos de leite cru, embutidos de baixa qualidade e carnes mal cozidas.

Lupus
Doença crônica e auto-imune que atinge, sobretudo, mulheres em idade reprodutiva, ou seja, entre a primeira e a última menstruação. O Lupus aparece após um desajuste emocional ou devido a fatores ambientais. Os sintomas vão de fraqueza, cansaço, emagrecimento, dores nas articulações, indisposição, manchas avermelhadas e até febre, mesmo sem existência de infecção. Procure um reumatologista.

Malformações fetais
Podem ser geradas por doenças infecciosas transmitidas da mãe para o bebê, como toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovirose e hepatite B.

Mamilos invertidos
Podem inviabilizar a amamentação. É sempre bom avaliar o caso antes de engravidar, pois alguns necessitam de cirurgia de correção. Para outros, há exercícios específicos que devem ser feitos o quanto antes e pelo maior tempo possível.

Manchas na pele
No segundo e terceiro meses, é comum que os bicos dos seios fiquem escuros. Também pode aparecer uma linha escura no meio da barriga (ou cloasma gravídico). Essas manchas, geralmente desaparecem algum tempo depois do nascimento do bebê. Mas não dispense o uso de filtro solar com alto fator de proteção, sempre que estiver exposta ao sol.

Mastite
Infecção nas mamas causada pelo excesso de produção de leite. Podem ocorrer secreção de pus e abscessos mamários, que exigem drenagem. A prevenção é amamentar constantemente, fazer massagens e retirar o excesso de leite, inclusive depois das mamadas, se o bebê não conseguir esvaziar o peito. O uso de um sutiã firme ajuda a aliviar as dores.

Mecônio
É o nome do cocô que o bebê faz dentro do útero. Mecônio no líquido amniótico é um indício que o neném está em sofrimento fetal. Às vezes, a cesariana é necessária.

Medicamentos
Não tome qualquer remédio sem consultar o médico. Mesmo um simples analgésico pode trazer complicações para você e seu bebê.

Medição do peso
Faz parte dos exames rotineiros de pré-natal e serve para controlar o crescimento do feto. É normal a mulher perder peso durante os três primeiros meses de gravidez, mas o rápido ganho de peso é preocupante, pois pode ser indício de pré-eclâmpsia. O ganho de peso excessivo dificulta a volta ao peso normal após o parto.

Menorragia
Menstruação forte e prolongada.

Micose
Infecção provocada por parasitas, favorecida pelo calor e pela transpiração. Para prevenir, especialmente na região vulvar, prefira peças íntimas em algodão e evite calças compridas muito justas.

Micróbios e fungos
Costumam se manifestar através de corrimento ou prurido vaginal e podem se desenvolver muito durante a gravidez. A auto-medicação não é o melhor caminho: há exames rápidos, que permitem um tratamento eficaz.

Miomectomia
Cirurgia para remover miomas.

Monitorização fetal
Com o cardiotógrafo fetal, o obstetra analisa a evolução do trabalho de parto e acompanha os batimentos cardíacos do bebê.

Motilidade espermática
Habilidade do espermatozóide em se movimentar.

Movimento do bebê
Por volta da 20ª semana, a futura mamãe, sente, pela primeira vez, seu bebê se mexer. A partir daí, os movimentos aumentam. No final da gravidez, por falta de espaço, eles podem diminuir.

Muco cervical
Substância produzida no canal do colo uterino. Nos dias que antecedem a ovulação, percebe-se um aumento da quantidade e da transparência.

Muco hostil
Muco cervical que impede o progresso natural do espermatozóide através do canal cervical.

Náuseas
Aparecem mais no primeiro trimestre. Evite ficar de estômago vazio por muito tempo. Diminua os doces e, ao sentir os primeiros sintomas, recorra aos líquidos gelados ou chupe gelo.

Neonatologista
Médicos que cuidam de recém-nascidos. É uma especialização da pediatria.

Nidação
É a implantação do ovo na parede interna do útero. Ocorre cerca de uma semana após a fecundação do óvulo. O ovo penetra e se fixa na mucosa uterina, marcando o momento do início biológico da gravidez.

Nuligesta
Mulher que nunca engravidou (nunca gestou).

Nulípara
Mulher que nunca teve parto (nunca pariu).

Nutrientes
Substâncias essenciais presentes nos alimentos, fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Nutrientes: carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e sais minerais.

Obesidade
O excesso de peso deve ser evitado. Contribui para o aumento da pressão arterial, para o aparecimento de estrias, varizes, hemorróidas e celulite. Embora a obesidade não impeça o parto normal, ele pode se tornar complicado, da mesma forma a cesariana é mais arriscada.

Ocitocina
Hormônio que circula no corpo da mulher e é responsável pela contração do útero e das glândulas mamárias.

Oligomenorréia
Períodos menstruais irregulares.

Oligospermia, oligozospermia
Concentração de espermatozóides inferior a 20 milhões.

Orgasmo
Pode levar a contrações uterinas. Quando há risco de parto prematuro, deve ser desestimulado. Mas as carícias que não levem ao orgasmo podem – e devem estar presentes durante toda a gravidez.

Ovários
Localizados na parte baixa do abdômen conhecida como pélvis, produzem hormônios como estrogênio e progesterona. Antes de engravidar, é bom se assegurar de que não existem cistos nos ovários. Neste caso, a critério médico, devem também ser retirados antes da concepção.

Ovários poliscísticos
Condição encontrada em mulheres que não ovulam regularmente, caracterizada pela produção de andrógenos e pela presença de cistos ovarianos. Algumas apresentam excesso de peso, acne e crescimento de pêlos.

Ovulação
Fase na qual o óvulo maduro sai do ovário e começa a migrar em direção ao útero, onde se fixa depois de fecundado pelo espermatozóide.

Penetração espermática
Capacidade do espermatozóide em penetrar no óvulo.

Placenta prévia (ou baixa)
Placenta fora do seu lugar normal, que é o fundo do útero. É causada por inflamação ou tumores uterinos, além de gestações sucessivas.

Paladar alterado
Os hormônios da gestação podem alterar o paladar. Sentir falta ou excesso de sal, achar que um suco está amargo ou doce demais é muito comum.

Parto normal
É o parto, via vaginal, feito nos centros cirúrgicos de hospitais e maternidades, na mesa obstétrica com estribos, dentro das condutas hospitalares. Pode ser feito com ou sem anestesia.

Parto prematuro
Considera-se parto prematuro quando o bebê nasce antes da 37a. semana de gestação. Existe maior risco de prematuridade se a gestante tiver um histórico de doenças como hepatite, doenças do sangue ou do coração, diabetes, rubéola, HIV, câncer, obesidade e grávidas fumantes ou alcoólatras.

Pele
A atividade hormonal deixa a pele mais ressecada. Em algumas mulheres, o sol provoca o aparecimento de manchas no rosto - melasma ou máscara gravídica. Para prevenir, use filtro solar diariamente. E lembre-se: praia ou piscina somente até às 10h ou depois das 15h.

Perinatal
Diz-se do período, das condições e dos acontecimentos ocorridos imediatamente antes e depois do parto.

Pigmentação
A partir do segundo mês e até o final da gravidez, 70% das mulheres produzem uma quantidade extra de melanina. Por isso, as aréolas dos seios ficam escurecidas, e surge a chamada linha nigra, uma espécie de linha vertical entre o umbigo e o púbis. Depois do parto, a tendência é voltar ao normal.

Placenta
Liga mãe e filho através do cordão umbilical. Retira elementos nutritivos e oxigênio da circulação sangüínea da grávida e devolve os resíduos do organismo do feto. Também atua como verdadeiro filtro de germes e outras substâncias nocivas à circulação materna, produzindo os hormônios vitais ao desenvolvimento da gestação.

Pólipos
Pequenas massas tumorais, na maioria das vezes, benignas, que se formam a partir do tecido interno do colo ou do corpo do útero, e que são facilmente removidos.

Pré-natal
Acompanhamento mensal, pelo obstetra, de toda a gravidez. No último mês, as consultas passam a ser semanais. São avaliados peso e pressão arterial da futura-mamãe, crescimento do útero, batimentos cardíacos do feto, doenças pré-existentes, etc. Você deverá fazer, pelo menos, de quatro a cinco ultra-sonografias, além de outros exames que o médico achar necessários.

Pré-eclâmpsia
Quadro em que a gestante tem sua pressão arterial aumentada, o que implica risco à vida do bebê e à sua. Raramente ocorre antes da 20a. semana e sua causa é desconhecida. Pode causar dores de cabeça contínuas, distúrbios na visão e, em casos mais extremos, convulsões. Pode ainda ser responsável por partos prematuros. O único tratamento é o preventivo. Uma vez desenvolvida a pré-eclâmpsia, a gestante deverá manter repouso absoluto e seguir a orientação de seu médico.

Prisão de ventre
Comum durante os nove meses. Como prevenção, beba bastante líquido, abuse do mamão, da ameixa e de alimentos fibrosos. Se não melhorar, tente um supositório de glicerina. Mas não apele para os laxantes, sem consultar o médico.

Progesterona
Hormônio feminino encarregado de preparar o útero para a gravidez.

Prolactina
Hormônio que estimula a produção de leite em mulheres que estão amamentando. Fora desse período, o excesso de prolactina pode ser causa da infertilidade.

Prolapso uterino
Descida ou exteriorização do útero na vagina devido à fraqueza dos tecidos pélvicos e que pode ser acompanhada de incontinência urinária.

Puerpério
Compreende o período que se inicia, imediatamente, após o parto, e no qual surgem alterações anatômicas e fisiológicas responsáveis pela volta do organismo materno às condições pré-gestacionais. A maioria dos médicos considera este período como as seis primeiras semanas após o parto.

Peridural
É a anastesia aplicada nas costas. No parto normal faz-se a peridural contínua, injetada num espaço da coluna que leva o mesmo nome. Conforme a dor aumenta, o anestesista, através de um cateter, aplica uma dose maior do medicamento. A região pélvica, pernas e pés ficam adormecidos.

Períneo
Funciona como base para a sustentação de importantes órgãos como os genitais, a bexiga e parte dos intestinos. A abertura e fechamento do ânus, da vagina e do canal urinário dependem desse grupo de músculos, também conhecido como assoalho pélvico.

Quarentena
É o período de 40 dias depois do nascimento do bebê.

Queda de cabelos
Mais comum depois do parto. A causa pode ser a grande absorção de nutrientes do organismo materno pelo feto. O que determina, desde a gestação, uma dieta rica em proteínas e vitaminas.

Raios X
Evite a exposição a radiografias durante a gravidez. Se for imprescindível (em caso de acidente ou doença), avise ao radiologista sobre o seu estado.

Raquidiana
Conhecida como Ráqui, começa a funcionar em dois minutos e dura cerca de duas horas. Atinge todos os músculos da cintura para baixo e impede que a mulher ajude na saída do bebê. Por isso, costuma ser aplicada no finalzinho do parto e é muito utilizada, na cesariana.

Rubéola
Toda a mulher que não teve a doença na infância ou adolescência, e pretende engravidar, deve se vacinar antes. Com isso, evita que seu bebê nasça com malformações cardíacas, lesões cerebrais, surdez ou catarata, entre outras deficiências. De qualquer forma, na gestação, convém afastar-se dos portadores desta e de outras viroses.

Ruptura da bolsa d’água
Um dos sinais de que o trabalho de parto está começando. Observe a cor e o aspecto do líquido que sai da vagina e comunique ao médico.

Recanalização tubária
Microcirurgia feita para reverter a laqueadura de trompas, dá um resultado positivo de cerca de 50% a 60%.

Salário-maternidade
Direito de quem contribui regularmente para o INSS, tem carteira assinada e recebe seu salário integral durante o prazo da licença. Pago pela Previdência Social, a partir da data do parto ou do oitavo mês de gravidez, neste caso, necessitando de atestado médico.

Sangramento
Antes da 20ª semana, indica a possibilidade de aborto espontâneo. No último trimestre, pode ser indício de um deslocamento prematuro da placenta. Portanto, ao menor sinal, procure imediatamente o obstetra.

Sangramento nasal
É um incômodo que tende a piorar com o transcorrer da gestação. A causa é a quantidade elevada de hormônios no corpo - estrogênio e progesterona -, que provocam o aumento da circulação sanguínea nas membranas da mucosa do nariz. Em geral, o problema ocorre com mais freqüência no inverno, quando o ar seco e frio colabora para o ressecamento da região.

Sarampo
Doença que costuma ser transmitida por crianças e é capaz de provocar o aborto. Caso seja contraída, uma injeção de gamaglobulina poderá torná-la menos virulenta.

Secreção vaginal
Durante toda a gestação, é comum a eliminação de uma substância esbranquiçada, sem odor ou ardência. Faça sua higiene íntima normal, usando água pura. Caso a secreção tenha aspecto mais escuro, entre em contato urgente com o médico.

Sexo
Se a gravidez transcorre normalmente, é permitido até o início do trabalho de parto. Caso contrário, o obstetra deve ser consultado. À medida em que cresce a barriga da gestante, o casal modifica as posições habituais usadas no ato sexual.

Sofrimento fetal
Situação caracterizada por aporte insuficiente de oxigênio acompanhado de acidose fetal (diminuição do PH sangüíneo). A freqüência cardíaca da criança começa a variar muito e, nesses casos, quando o obstetra percebe que o parto vai demorar, acaba optando pela cesáreana.

Sudorese
O suor em excesso é comum no primeiro e no terceiro trimestres. Beba líquido para repor o que foi perdido. Use roupas de algodão, que absorvem melhor a transpiração

Teste pós-cóito (TPC)
Exame microscópico para se avaliar a qualidade do muco cervical e da sobrevida do espermatozóide ao nível cervical.

Tampão mucoso
Sua perda é um dos sinais de que o neném está para nascer. Caracteriza-se pela saída, através da vagina, de uma secreção gelatinosa transparente, com linhas amareladas e, às vezes, um pouco de sangue. Durante a gravidez, ele impede a passagem das bactérias que habitam a vagina para a cavidade interna do útero – onde estão o feto e a bolsa d’água.

Teste Beta HCG
Teste para confirmação ou não da gravidez, detecta a presença da fração beta do hormônio HCG- Gonadotrópico Coriônico Humano por meio dos exames de urina e de sangue.

Teste de paternidade
Também chamado de teste de DNA, permite comparar as informações genéticas da criança com as do pai e da mãe. Basta uma pequena amostra de sangue de ambos para que haja 99,99% de certeza do resultado. O DNA (ácido desoxirribonucleico) é uma substância que transmite as características hereditárias dos pais para os filhos. Está presente em todas as células do corpo, mas em maior quantidade e melhor qualidade no sangue.

Tontura
Sensação de vertigem, em geral, acompanhada de escurecimento da visão. O acúmulo de sangue no baixo ventre e nos membros inferiores pode ocasionar tonturas, caso você se levante rapidamente. Evite fazer isso, bem como ficar por um longo tempo de pé.

Toxemia gravídica
Nome pelo qual também é conhecida a pré-eclâmpsia.

Toxoplasmose
Provoca, no feto, problemas de visão, hepáticos e cardíacos, além de lesões cerebrais, morte intra-uterina e abortos espontâneos. O contágio ocorre através das fezes do gato e da ingestão de alimentos mal lavados ou mal cozidos, principalmente as carnes de boi, carneiro ou porco. Pode ser detectada no pré-natal, pelo exame de sorologia específico.

Trabalho de parto
Passa por três estágios: contrações de 30 segundos, a cada 30 ou 35 minutos; dilatação completa do útero (10cm); nascimento do bebê e expulsão da placenta.

Transpiração
O calor, decididamente, não faz bem às grávidas. Beba muito líquido (água, chás, sucos de frutas), para hidratar o organismo. E abuse dos banhos. O suor, nessa fase, tem um odor ativo: use um bom desodorante, de preferência com cheiro suave, ou sem.

Triconomas
Infecção vaginal que produz um corrimento esverdeado e com cheio forte.

Troca materno-fetal
Através da placenta, o organismo da gestante passa ao feto substâncias como as proteínas, vitaminas e sais minerais, que o nutrem e ajudam sua perfeita formação.

Trompa de Falópio
Tubo através do qual o óvulo passa do ovário para o útero. Existe uma Trompa de Falópio em cada lado do útero.

Ultra-sonografia
Em termos simples, envolve a emissão de sinais de alta freqüência no abdômen através de um transmissor. Conforme a densidade dos tecidos, esses sinais se refletem de diversas maneiras e, numa tela, o eco é transformado em sinais elétricos.

Ultra-sonografia morfológica
É mais detalhada dos que as feitas em consultas de rotina e faz uma verificação completa de toda a anatomia do bebê. Deve ser feita por volta de 20 semanas de gravidez.

Unhas
A carência de cálcio e de Vitamina D pode deixá-las frágeis e quebradiças. O mineral está presente no leite, queijo, requeijão, iogurte. A vitamina D, nos alimentos de origem animal, como peixes, carnes, principalmente o fígado e nos ovos.

Urina
No primeiro e último trimestre, a gestante costuma urinar muito. Um dos motivos, de início, é o maior volume de líquido no corpo e a maior eliminação de resíduos metabólicos pelos rins. Outro é a pressão exercida junto à bexiga, pelo útero em crescimento.

Viscosidade seminal
Consistência do sêmen.

Vaginite
Atinge, pelo menos uma vez na vida, 1/3 das mulheres. Caracteriza-se por um corrimento anormal, que pode ter ou não odor desagradável, coceira ou queimação e vontade de fazer xixi a toda hora. Causada por infecções vaginais, cervicais ou de colo de útero, doenças sexualmente transmissíveis, alergia a tecidos sintéticos, roupas justas demais e algumas substâncias de uso tópico.

Varizes
Veias dilatadas que não cumprem, adequadamente, seu papel de levar o sangue de volta ao coração. Em certos casos, levam a complicações como úlceras, tromboses e flebites. O tratamento considerado mais eficaz é o cirúrgico.

Vêrnix
Espécie de capa protetora do bebê. Substância pastosa e esbranquiçada , formada ainda no útero, que cobre a pele do recém-nascido. Não deve ser totalmente retirada nas primeiras horas de vida, porque a saída do meio líquido pode agredir a pele da criança.

Viagem
Nada impede que uma gestante saudável viaje. Mas estão proibidos os longos percursos e as viagens desconfortáveis. O melhor meio de transporte é o avião. As companhias aéreas, porém, não costumam aceitar passageiras após a 30ª semana de gravidez.

Visão
Durante a gestação, pode haver perda da acuidade visual, mas que tende a passar, naturalmente, depois do parto. Mas, atenção a estes sintomas: visão turva ou embaçada, visão dupla, pontos pretos ou cintilantes. Em qualquer dos casos, avise seu médico. É normal sentir algum desconforto com o uso de lentes de contato. O sintoma está associado à retenção de líquidos, comum durante os nove meses.

Visitas pré-natais
É um ritual de visitas regulares ao obstetra, para o acompanhamento do desenvolvimento do feto e da saúde da gestante. O especialista também deverá ser procurado, fora dessa rotina, caso se apresentem problemas como dores abdominais, febre, perda de sangue e contrações, dolorosas ou não.

Volta à forma
Depois do parto, são comuns o cansaço, a barriga flácida e os seios doloridos. A amamentação pode acelerar a volta da barriga ao lugar. Depois de curtir o recém-nascido, procure outras alternativas para ajudar a natureza, como uma dieta saudável e exercícios físicos.

Volta ao trabalho
Durante a licença, planeje com quem ficará o bebê quando você voltar a trabalhar: com a vovó, com a babá ou na creche? Avalie os prós e contras das diversas alternativas e procure conhecer bem cada situação: o tempo disponível da vovó, a competência da babá e a qualidade das creches (faça várias visitas!), até escolher a que melhor atenderá ao seu filho.

Vacinas
Antes do quarto mês, estão definitivamente proibidas. Depois, sinal verde somente para a anti-tetânica e contra a hepatite B. Por isso mesmo, pelo menos três meses antes de engravidar, a mulher deve consultar seu ginecologista sobre a necessidade de imunização contra as doenças que possam afetar a gestação.

Zigoto
É o mesmo que célula-ovo.


Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/gravidez/prenatal/dicionario/A.html